ATPS de Artes
Por: Ravioliver • 30/9/2015 • Trabalho acadêmico • 6.076 Palavras (25 Páginas) • 212 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Atividades Práticas Supervisionadas
Disciplina: Arte, Criatividade e Recreação
Profº presencial Marinalva Lima
Prof° Maria Clotilde Bastos
Americana / SP
2014
Cristina Atchschin Silva RA:391138
criasw@hotmail.com
Eliandra Ferreira da Silva RA:387727
eliandra_sf@yahoo.com.br
Monique Perin Campos RA:389734
demonick.pc@hotmail.com
Patrícia Luciana Tavares Deodato RA:390085
patriciatdeodato@hotmail.com
Sumário
Introdução............................................................................................................... | 03 |
Memórias escolares das Alunas............................................................................. | 04 |
O papel da Arte na Educação contemporânea........................................................ | 06 |
Fundamentos desenvolvidos com base nas propostas dos PCN-Arte.................... | 07 |
Plano de Aula – Autorretrato................................................................................. | 12 |
A importância artística para o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade .......................................................................................................... | 15 |
Conclusão................................................................................................................ | 18 |
Referências Bibliográficas...................................................................................... | 19 |
INTRODUÇÃO
Através desse tema vamos ver a importância da arte no desenvolvimento das potencialidades criativas da crianças, os conceitos de artes e educação que permearam a formação inicial dos alunos da equipe, em contraponto com as tendências atuais. Veremos a importância da arte na educação contemporânea, começando na educação infantil fase que a criança leva para toda a vida o seu aprendizado, daí a importância da educação com arte. Veremos como é importante escolher materiais e atividades que levem a crianças a aprender por meio do lúdico e das artes. Consideramos os três importantes pilares para o desenvolvimento expressivo e criativo da criança: artes visuais, música e dança, teatro e jogo dramático. No plano de aula vai ser contemplado atividades do campo expressivo e artístico. Também analisamos a importância da apreciação artística e do trabalho com obras de arte para o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade infantil.
Memória escolares que recordamos.
Trazer a memória as vivências obtidas no início do nosso processo escolar referente a matéria de Artes, trouxe ao grupo grande satisfação, pois possibilita entender nosso jeito de ensinar pois passamos adiante o conhecimento adquirido, esse raciocínio nos permite em primeiro lugar repensar nossos métodos, abrir nossos leques e traçar uma dinâmica mais atual e mais produtiva na perspectiva do aluno como um ser em desenvolvimento e não esquecer que a criança é como uma esponjinha sugando todo conhecimento que podemos passar a ela.
Lembramos de muitas coisas que nos foi apresentadas nos anos iniciais, aprendemos sobre as cores primárias e secundárias, suas misturas tons e sombras.
Aprendíamos a fazer margens nas folhas do caderno de desenho, copiar objetos de diferentes gravuras, colávamos recortávamos com diferentes tipos de papéis, como o papel crepom, colávamos uma figura e recriávamos um desenho a partir da imagem, apresentavam-nos diferentes tipos de materiais para trabalhar a arte, como pintura em vidros, mais precisamente espelhos, pitávamos objetos em gesso, pintávamos com nanquim e tudo isso trazia uma grande alegria e expectativa aguardando a amada aula de artes.
Mas tudo isso nos fez refletir na postura do professor que na visão do grupo, estavam muito preocupados com o resultado final, com a aparência do trabalho em si, dentro de uma visão já pronta das obras conhecidas e aceitas com o padrão de beleza já estabelecida, ou seja o aluno reproduzia uma obra já pronta, não permitindo que a criança explorasse sua criatividade sem um parâmetro estabelecido.
Tudo era copiado, tudo tinha uma regra a seguir, um integrante do grupo lembra-se claramente de uma situação em que a professora trouxe um desenho pronto onde a criança tinha que preencher com cores aquela figura, e por diversas vezes foi advertida pela docente a maneira certa de pintar, com traços no mesmo sentido, onde não podia passar com o lápis do lado de fora do desenho, e naquele momento a pintura passou a não ser mais divertida, pois o ambiente ficou tenso na visão da pequena criança, o medo de “errar” ou de ficar feio a pintura e a professora não gostar gerou uma ansiedade e um certo bloqueio na capacidade de experimentar de testar, criar não era o objetivo da aula e sim passar as regras já existentes e aceitáveis.
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