AUTISMO: COMPETÊNCIA SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL
Por: Elaine Paula • 22/10/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 697 Palavras (3 Páginas) • 400 Visualizações
AUTISMO: COMPETÊNCIA SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
RESUMO
O resumo deve ter um parágrafo de, no máximo, 250 palavras (aproximadamente 15 linhas), sem recuo na primeira linha. Use espacejamento simples, justificado, tamanho 12, itálico. O resumo deve apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método utilizado, os resultados e as conclusões do trabalho, formando uma sequência corrente de frases concisas, e não de uma.
Palavras-chave: Autismo. Competência Social. Inclusão Escolar
1 INTRODUÇÃO
2 AUTISMO: COMPETÊNCIA SOCIAL
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento que se caracteriza pela dificuldade na comunicação e interação social da criança (Associação Psiquiátrica Americana-APA, 2002). O comprometimento da criança nessas áreas costuma aparecer ate os três anos de idade, sendo mais comum em meninos.
As dificuldades se manifestam de formas variadas de acordo com o grau de desenvolvimento e faixa etária da criança (APA, 2002). Segundo Klin (2006) quanto maior o comprometimento do aprendizado, maior é a tendência de isolamento e falta de comunicação.
De acordo com Bosa (2002), o isolamento das crianças portadoras do autismo acontece pela falta de compreensão a cerca do que se espera dela, ou seja, a falta de compreensão das intenções ou pensamento das demais pessoas, ficando o autismo conhecido como “cegueira mental”.
Na área da psicologia do desenvolvimento a relação social com pares proporciona a interação com o meio em que esta inserida a criança portadora do transtorno autista, Hartup (1989) aprofunda-se no estudo dessa relação, segundo ele a criança deve vivenciar dois tipos de relacionamentos: vertical e horizontal. O relacionamento vertical ocorre entre a criança e uma pessoa com maior poder social ou conhecimento, como pais, irmãos mais velhos ou professores, relações essas que proporcionam a essa criança proteção e segurança. Os relacionamentos horizontais são caracterizados pela igualdade e reciprocidade, pois ocorrem entre companheiros da mesma idade que possuem o mesmo poder social e experiências bem parecidas. Os dois relacionamentos são necessários para o desenvolvimento da criança e exercem diferentes funções para o desenvolvimento social e afetivo.
Para Hartup, a competência social é aprendida na maior parte através da relação com as companhias. A relação vertical trás para a criança a segurança e proteção criando modelos básicos e desenvolvendo habilidades sociais fundamentais para o autoconhecimento e aprendizagem, já o horizontal desenvolve relações sociais baseadas nos relacionamentos entre iguais (Almeida, 1997).
Almeida (1997) através dos estudos das perspectivas de Hartup afirma que a interação entre os pares implica no desenvolvimento da aprendizagem e da linguagem, não trás somente o desenvolvimento das competências sociocognitivas, mas também é uma base fundamental para o autoconhecimento. A interação entre crianças da mesma faixa etária permite a toca de experiências e ideias proporcionando a interação e convívio social.
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