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Aeronaves de Instrução Básica

Por:   •  17/9/2021  •  Monografia  •  3.987 Palavras (16 Páginas)  •  105 Visualizações

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Luiz Felipe de Medeiros Maranhão

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

CURITIBA 2009

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia Superior em Pilotagem Profissional de Aeronaves da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito final para obtenção do título de Tecnólogo em Pilotagem Profissional de Aeronaves.

Orientador: Prof. Mr. Luiz Nogueira Galetto

CURITIBA 2009

Luiz Felipe de Medeiros Maranhão

AERONAVES DE INSTRUÇÃO BASICA NO BRASIL

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado pela banca examinadora da Faculdade de Ciências Aeronáuticas (Facaero) do curso em Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 29 de junho de 2009.

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Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador:        Professor Mr. Luiz Nogueira Galetto

RESUMO        5

ABSTRACT        6

INTRODUÇÃO        7

Instrução Básica no Brasil        9

Aeronaves de Instrução Básica no Brasil        9

Números.        10

Escolas de vôo.        Erro! Indicador não definido.

A instrução primaria de vôo no Brasil.        Erro! Indicador não definido.

PRINCIPAIS AERONAVES DE INSTRUÇÃO PRIMÁRIA.        11

Paulistinha        11

Aeroboero        Erro! Indicador não definido.

Cessna 152        14

Aeromot AMT-600 GURI        15

Piper Cherokee 140        15

Uirapuru T-23 (A-122)        16

RESULTADOS E DISCUSSÕES        22

CONCLUSÕES        23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

ANEXOS        ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

RESUMO

Com a modernização das aeronaves, a maneira de se pilotar passa a ser um tanto diferente. Entretanto, os alunos/pilotos das escolas de formação em território brasileiro ainda estão tendo instrução em aeronaves muito antigas. Estas apresentam grandes deficiências, como a falta de instrumento no painel da cabine, prejudicando o aprendizado dos mesmos. A meta deste trabalho é identificar as aeronaves de instrução atualmente utilizadas pelas instituições no Brasil, comentar a falta de equipamentos necessários para completar a arte da instrução aérea. Para tanto, foram analisadas as fichas técnicas das principais aeronaves de instrução e estas comparadas com um modelo de aeronave, mais moderna e usada em outros países.

Palavras-Chave: Aeronaves, instrução, equipamento, Brasil

ABSTRACT

With the modernization of aircraft, piloting became a little different nowadays. However, the students/pilots in flight schools where they receive qualified training in Brazilian territory are still having flight instructions in old aircraft models. These ones present great deficiencies, such as the lack of instruments in the cockpit panel, damaging their learning process. The aim of this work is to identify which instruction aircraft are being used by the Brazilian schools, and comment some of the problems they have, reducing the quality of the art of air instruction. In order to accomplish this goal, technical files of the aircraft were analyzed and compared to a newer model that is used in other countries.

Key-words: aircraft, instruction, equipment, Brazil

  1. INTRODUÇÃO

A discussão da aviação como um todo sempre foi grande no meio aeronáutico. As novidades são debatidas em qualquer lugar e em qualquer hora, semelhante às discussões que ocorrem regularmente nos corredores de uma universidade. Em um aeroclube, ambiente aeronáutico de primeiro contato com um avião, essas discussões normalmente referem-se à instrução de vôo em si.

A instrução primária de vôo no Brasil está sobre a responsabilidade das escolas de aviação. A missão dessas instituições de formação de pilotos é capacitar seus alunos a se tornarem profissionais adequados para o mercado. Além do aprendizado teórico, tais escolas oferecem também a parte prática e, para isto, possuem aeronaves apropriadas à função.

Contudo, com a tecnologia cada vez mais avançada nas aeronaves da aviação geral e comercial, que, possivelmente, em um futuro próximo, o aluno virá a gerenciar, não são realidade nas escolas de aviação do território brasileiro. Pode ser assunto entre instrutores e alunos a modernidade dos aviões, mas as aeronaves de instrução estão muito distantes das tecnologias que a aviação atual apresenta.

Voar uma aeronave pequena com o mostrador de combustível em uma vareta um pouco à frente da carlinga é muito diferente de voar um avião com um glass cockpit. Se nas aeronaves analógicas o que se ensina para o piloto é que ele precisa voar, navegar e comunicar (BAXTER, G. BESNARD, D, 2004), nas aeronaves automatizadas, o treinamento para o piloto passa a ser voar, navegar, comunicar e gerenciar sistemas (BAXTER, G. BESNARD, D, 2004). Isto significa que o piloto precisa passar ainda mais tempo em treinamento para que possa entender e apreender todos os processos envolvidos em vôo.

Será que os alunos em sua fase inicial de aprendizagem de vôo não deveriam já estar sendo preparados para aeronaves complexas que exigem grande gerenciamento de cabine? O presente trabalho pretende analisar as aeronaves de instrução atualmente encontradas nas escolas de formação de pilotos e compará-las a um modelo utilizado em outros países, a fim de mostrar como as primeiras estão desatualizadas para a aviação moderna.

Entende-se que esta investigação é importante, no sentido de esclarecer que as aeronaves usadas na prática do vôo precisam corresponder às exigências tecnológicas, e, por conseqüência, diminuir o impacto de transição que os pilotos enfrentam ao ingressar no mercado de trabalho. Não se quer dizer que as aeronaves analógicas devam ser deixadas de lado, mas que as escolas de formação de pilotos podem ser integrantes do processo de transição dos pilotos, e isto, com certeza, ajudará na redução dos treinamentos posteriores. Além do aspecto econômico, há o do próprio aprendizado que dá ao aluno/piloto a possibilidade de entrar em contato com este novo modo de voar e diminuirá o número de erros futuros.

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