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Alfabetização de crianças com seis anos

Por:   •  11/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  589 Visualizações

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                       Universidade Anhanguera Campo Grande - Unidade 1

PEDAGOGIA

5º Semestre “A”

GRUPO:

CAROLINE  FERRAZ RAMOS  -  RA: 6277280784

DANIELLE APARECIDA FREITAS RIBEIRO  - RA: 6653385994

HAYLA N. H. O. POMPONIO  -  RA: 6821483380

ROSANE MORAES RECH  -  RA: 6274249426

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Campo Grande, 04 de junho de 2015.

CAROLINE FERRAZ RAMOS - RA: 6277280784

DANIELLE APARECIDA F. RIBEIRO - RA: 6653385994

HAYLA N. H. O. POMPONIO - RA: 6821483380

ROSANE MORAES RECH - RA: 6274249426

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Texto apresentado no curso de Pedagogia do Centro Universitário Anhanguera, unidade 1 - Campo Grande – MS, para conclusão das Etapas de ATPS - 5º semestre na disciplina Organização e Metodologia do Ensino Fundamental, com a Profª Maiara de Oliveira Nogueira Klava.

CAMPO GRANDE – MS

2015

ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA DE SEIS ANOS

Orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade

A criança utiliza o desenho como forma de representação. Dessa forma,  ela constrói o conhecimento sobre o sistema de representação da escrita, na elaboração de desenhos. À medida que avançam nos desenhos, avançam também nas hipóteses da escrita.

Esses dois processos (desenho/escrita) são simultâneos, havendo uma correlação entre eles.

Brandão afirma que qualquer alfabetizando já traz algum conhecimento de escrita, visto que a sociedade é um ambiente alfabetizador natural, com os inúmeros recursos de publicidade.

Assim, é fundamental transformar a sala de aula em um ambiente alfabetizador acolhedor, rico em material escrito.

Organizar as carteiras em grupo para adequar a sala de aula de acordo com o tema da aula.

Os cantinhos preparados com livros, jornais, revistas, proporcionando momentos de pesquisa e descobertas.

Expor as atividades realizadas pelas crianças em murais, nas paredes da sala, ou ainda, expor o alfabeto nas paredes, em formatos diferentes, ao invés da forma convencional (lado a lado).

Que didática deve ser desenvolvida em sala de aula?

Uma aula prazerosa e atrativa depende do professor. Por isso, é importante planejar com antecedência, com atividades que perpassem objetivos claros a serem alcançados. Importante também é expor aos alunos, o que, como e por que farão.

Abordar os conteúdos levando em conta o nível de desenvolvimento cognitivo é fundamental, utilizando textos literários adequados à faixa etária.

A atitude do professor deve estar voltada para a devolutiva, consistindo em devolver ou formular perguntas para que as crianças façam análises, observações e percepções do que já conhecem e do que podem conhecer a respeito.

As aulas devem ser organizadas em capítulos, partindo de sequências, ano após ano.

O professor deve acreditar que todos aprendem, elaborando atividades que contemplem todo o grupo, sem distinções, sem que ninguém seja preterido. Dessa forma, o professor se posiciona em função do aprendiz, não do conteúdo.

A leitura de textos significativos, claros e atrativos não cansa as acrianças desse nível do ensino fundamental. O processo de leitura psicanalítica auxilia no desenvolvimento da aprendizagem lógica, com a qual a criança desenvolve a capacidade de se identificar no contexto da história e na resolução de conflitos.

Alfabetizar é criar condições para o avanço no processo de letramento e na construção de sentidos, aprimorando a leitura e a escrita.

Cabe ao professor propor situações significativas, em que os alunos reflitam sobre o objeto do estudo e formulem hipóteses sobre a língua escrita.

As atividades em grupo devem proporcionar as seguintes características:

- Heterogeneidade: as crianças pensam de diferentes formas, assim, uma ensina a outra;

- Identidade: em que as crianças estabelecem um nome ao grupo;

- Um líder: o exercício de liderança traz responsabilidades e uma liderança alternada dá oportunidade a todos de assumir posições relevantes;

Esses grupos podem ser desfeitos pelo professor, formando novos grupos, pelo menos a cada dois meses.

A literatura infantil deve se fazer presente como manifestação de sentimentos que permeiam a vida infantil, como o medo, a saudade, a perda, o ciúme, entre outros. No âmbito da lógica, esses sentimentos levam a dificuldades e, trabalhar a literatura, é uma forma de superação dessas dificuldades.

Os textos literários valorizam a inteligência, a capacidade de interpretação e a resolução de problemas. No campo da didática, a literatura incita o exercício da linguagem.

No processo de aprendizagem da escrita, por meio da oralidade, as crianças verbalizam seus pensamentos, suposições e hipóteses sobre o material escrito, vinculam a escrita à fala.

Tentativas de leitura auxiliam na associação de letras e sons e na percepção de mecanismos de construção de sílabas, conjunto de palavras e entonação, para a construção de sentidos.

As atividades orais podem ter por finalidade, gerar ou introduzir nova aprendizagem. Para isso, é importante que se introduza conteúdos em ambiente descontraído com liberdade para que a criança opine, questione, aponte informação e conclua, oportunizando à ela, participação ativa.

Entrevistamos uma professora de 1º ano do Ensino Fundamental, de escola pública municipal, a fim de analisar como essa professora alfabetiza seus alunos. Foram dirigidas as seguintes perguntas:

  1. Quanto tempo você atua na área de alfabetização?

  1. O professor de alfabetização tem um perfil especifico?

  1. Qual metodologia você utiliza para alfabetizar? Por quê?
  1. Na sua opinião, podemos dizer que existe um método eficaz para alfabetizar? Por quê?
  1. Quais são as ferramentas indispensáveis na alfabetização? E quais você utiliza com sua turma?
  1. O que deve fazer parte na rotina de um aluno no ciclo de alfabetização?
  1. Quais as atividades que não podem faltar nas classes de alfabetização?
  1. Hoje se discute muito sobre alfabetizar letrando. Qual a sua opinião sobre esse assunto?
  1. Você trabalha os gêneros textuais? Quais? De que forma?
  1.  Qual o seu método de avaliação?

A ENTREVISTA

A entrevista foi realizada com a Professora de alfabetização Leila Pedroso Freitas.

O tempo de experiência com alfabetização da professora Leila é de 9 anos em sala de aula do 1º Ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino. Ela acredita que o professor de alfabetização tenha um perfil especifico, que inclui ter afinidade e gosto por trabalhar com crianças da faixa etária de alfabetizar.

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