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Altas Habilidades Superlotação: Encorajando Potenciais

Por:   •  16/2/2021  •  Resenha  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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RESENHA

Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Ângela M.R. Virgolim. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.70p.

Ângela Mágda Rodrigues Virgolim é psicóloga, mestre em Psicologia e Ph. D em Psicologia Educacional pela University of Connecticut. Foi presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação – Conbrás (biênio 2005/2006) e é professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.

O referido livro apresenta quatro capítulos dos quais a resenha constará apenas o primeiro: Por que investir na educação de alunos com altas habilidades/superdotação? O papel da família, da escola e da sociedade no desenvolvimento dos talentos. Foi desenvolvido pelo Ministério da Educação e Secretaria da Educação Especial MEC/SEEESP como apoio para os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação como recurso pedagógico e didático bem como orientação para professores, pais e sociedade.

Virgolim, descreve como a sociedade vê nossos bens mais importantes que são os talentos que as pessoas possuem. O futuro deixa bem claro que nossas crianças deverão estar preparadas para grandes desafios, buscando soluções rápidas e eficientes, com isso o que torna importante é o desenvolvimento das habilidades.

Os meios de comunicação nos introduzem em uma surpreendente rapidez de troca de informações de um lado ao outro do mundo onde as habilidades devem ser aproveitadas para grandes inovações e superações.

Esses fatos exigem uma combinação de inteligências para melhor resolvermos nossos desafios com maior criatividade, isso tudo começa na família, posteriormente a escola ajuda no progresso dessas crianças para enfrentar tais desafios.

A combinação de inteligências constitui no bem maior de uma nação, onde ninguém pode nos roubar. Segundo David Lewis nas idades iniciais é que são propícias para reconhecer e dominar as habilidades mentais essenciais pra um futuro de sucesso. Para ele três fatores são predominantes: informação, motivação e segurança, onde os educadores devem agir assim: sendo fonte de informação, desenvolvendo o desejo natural de a criança aprender e um ambiente seguro para elas desenvolverem suas habilidades mentais.

Segundo ela o estímulo para certos aspectos da personalidade nos direciona a aumentar os talentos e ser possível aplica-los no campo do conhecimento e da cultura.

Além das habilidades mentais como: reter, recordar informações, pensamento lógico e resolução criativa de problemas e tomada efetiva de decisões, outras habilidades devem ser desenvolvidas atualmente, geralmente não reconhecidas como talento o intelectual adquirido.

Lewis pontua três papéis que a criança deve apresentar com perfeição para obter sucesso no mundo do futuro: o papel de aventureiro: de ter a capacidade de angariar informações e elaborar novas ideias, deve ser curioso, eficiente, perseverante e confia em sua percepção e intuição, capaz de construir seus próprios caminhos; artista: capaz de transformar as informações obtidas pelo aventureiro em novas ideias, não se prende a rotina do que é familiar; e do atleta: deve ter entusiasmo, energia criativa e determinação competitiva dos campeões para comunicar suas ideias ao mundo.

A família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de novas habilidades, apesar da genética ter papel preponderante outras habilidades podem ser desenvolvidas ou despontar a partir de experiências vivenciadas.

Para Benjamin Blomm (1985) e seus colaboradores que desenvolveram uma pesquisa a qual comtempla que os pais têm maior chance de influenciar positivamente no desenvolvimento da inteligência e do potencial de seus filhos são os que: combinam apoio e expectativas para com o desempenho dos filhos, que encorajam a criança na aprendizagem de novas habilidades, que subsidiam recursos e oportunidades de aprendizagem além das escolares e que introduz o filho o mais cedo possível na sua área de interesse.

Todos nascem com grande potencial, afirma Blomm, mas que o desempenho é superior depois que as crianças são estimuladas e encorajadas, principalmente pelos pais, enfatizando assim que o encorajamento e a afetividades são essenciais nos anos inicias da criança na pré-escola. Para ele são quatro os fundamentos: ensinar com carinho, amor e respeito ao estilo de aprendizagem da criança; transformar lições em atividades lúdicas; usar ensino individual mais que o coletivo; as atividades devem ser desenvolvidas de modo com que os pais sejam participantes.

Para a professora Dra. Eunice Soriano de Alencar (1986) seus estudos já se remetia a importância do desenvolvimento dos talentos e a implementação de programas educacionais direcionados para crianças com altas habilidades/superdotação, com uma grande variedade de experiências planejadas que levam em consideração as habilidades, interesses e estilos de cada estudante.

A Dra. Zenita Guenther preocupada com o desperdício e o desvio de talentos humanos, diz que o papel do educador

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