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Análise de cada contexto: escola, família e trabalho de um profissional no campo da educação

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Por:   •  4/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  3.680 Palavras (15 Páginas)  •  582 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Durante algum tempo, as dificuldades de aprendizagem da criança tinha um único caminho, considerado o mais correto a ser resolvido, ou seja, com um especialista para confirmar sua “normalidade”. E de acordo com a diagnose identificada por estes especialistas, a criança era então, encaminhada para as escolas especiais, que podiam oferecer um ensino diferenciado. Contudo, este processo de mudança conseqüentemente causava um constrangimento na criança e a desmotivação para o ensino aprendizagem. Pois tinha que passar por um novo processo de adaptação a uma nova estrutura escolar e novas relações humanas com os colegas.

Adaptar-se a um novo ambiente e a novas companhias não parece uma tarefa difícil, mas para algumas crianças, tais mudanças não são bem aceitas, pois estão acostumadas a uma vida rotineira onde ela mantém o controle de convivência, e quando percebe que tudo está mudado, para elas é como se estivesse em um mundo estranho, com pessoas estranhas, novo mundo, novas regras a ser aprendidas e o mais difícil para elas aceitarem é novas pessoas para se relacionarem.

Este é apenas um dos diversos motivos que resultam em dificuldades de aprendizagem de alguns alunos em instituições. É desta forma que o profissional na área da educação precisa ter a paciência diante da problemática, atuando como aprendera academicamente e também com a experiência do trabalho, propiciando melhorias de acordo com a necessidade de cada situação.

Diante de tal problemática, este artigo vem analisar cada contexto: escolar, familiar e o trabalho do profissional da área, ou seja, o psicopedagogo, analisando a atuação de cada um em várias problemáticas e as soluções que apresentam para situações cotidianas em cada ambiente. Além verificar o envolvimento da família, mostrando a importância do seu papel neste processo de integração do aluno no âmbito escolar, aumentando ainda mais os laços familiares e se estendendo à escola, para que o aluno não venha a sentir diferença de relacionamentos tanto familiar quanto escolar. Demonstrando a importância do psicopedagogo em cada situação, não apenas a sua função, mas o seu verdadeiro papel na instituição, e o seu compromisso com a escola e com a sociedade.

2. A REAÇÃO DA ESCOLA DIANTE DA PROBLEMÁTICA

Quando se ouve comentar em dificuldades de aprendizagem é relativo muitas instituições relacionarem a problemas familiares. Pois ao receberem o aluno em seu estabelecimento, seu comportamento é analisado pelo profissional que o acompanha diariamente, que no caso é o professor, e segundo seu diagnóstico já vem trazendo consigo problemas comportamentais e dificuldades de socialização com os demais ao seu redor. Tais problemas acarretam o atraso do ensino do educando, o que aumenta bastante em várias instituições o índice de reprovamento, deixando ainda mais preocupante em “O que deve ser feito para diminuir este número?”.

A função de educar a criança que deveria ser inicialmente exclusiva da família, já que é o primeiro contato que ela possui nos primeiros anos de vida, está sendo não repassado, mas jogado para as instituições de ensino, Iniciando pelas creches que recebe os alunos logo após seus primeiros passos e palavras ditas por eles. Segundo representante do estabelecimento de ensino conhecido como Creche Deusa Rocha, localizado no município de Tucumã-PA, as crianças mal sabem mencionar alguma palavra e já são integradas na instituição, com a alegação dos pais que precisam trabalhar, estando, portanto sem lugar para deixar a criança. Com isto a família vem se distanciando de seu papel que é fazer a sua parte na orientação da criança nas questões da formação: religiosa, educação sexual, convivência social, etc.

Na LDB, se reconhece ainda que os processos educativos aconteçam em diferentes ambientes e diferentes formas, incluindo-se nos termos a educação em âmbito familiar, nos variados ambientes sociais nos quais podemos incluir a igreja, clubes e grupos aos quais a pessoa participa:

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (Brasil, LDB)

Na LDB, Título II, (Dos Princípios e Fins da Educação Nacional), Art.2º, afirma-se que a educação é dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e solidariedade humana, tendo como fim o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como a sua qualificação para o trabalho.

Porém, o que se vê é que a escola tem ficado com toda a responsabilidade que é cabível ao meio familiar, deixando de priorizar o seu verdadeiro papel relacionados a conhecimentos gerais e na formação de cidadãos preparados para enfrentar as mudanças da sociedade. Além da conscientização das mudanças que ocorrem no planeta tanto sócio-econômico, quanto ambiental.

Além de assumir o papel que antes cabia aos pais, as instituições escolares têm enfrentado grandes dificuldades na questão da indisciplina e a vários fatores relacionados a este contexto, o que dificulta bastante o processo do ensino aprendizagem abrangendo não somente as crianças das séries iniciais, mas também nas últimas séries do ensino fundamental.

Entre tantas outras dificuldades os educadores mantêm-se atento do por que do seu aluno não aprender, quais os fatores que o levam a ter dificuldades no processo de aprendizagem, ou o porquê de um comportamento diferenciado, além da falta de relacionar-se com os que o rodeia. Diante destas dificuldades é comum ver algumas instituições buscarem a presença da família no papel educativo, pois afirmam que embora seu desempenho seja de grande importância na formação educacional do educando, ela jamais substituirá os laços que possui entre ele e o maio familiar. Neste contexto Gabriel Chalita reforça ao afirmar que:

Por melhor que seja uma escola, por mais bem preparados que estejam seus professores, nunca a escola vai suprir a carência deixada por uma família ausente. Pai, mãe, avó ou avô, tios, quem quer que tenha a responsabilidade pela educação da criança deve participar efetivamente sob pena de a escola não conseguir atingir seu objetivo. A família tem de acompanhar de perto o que se desenvolve nos bancos escolares. A droga, a violência, a agressividade não vitimam apenas os filhos dos outros. Mas o horror estampado nas faces dos pais, diante da surpresa de saber os filhos envolvidos em problemas, apenas demonstra a apatia em que vivem em relação aos filhos. (CHALITA,

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