Aprendizagem infantil na pedagogia

FALC-FACULDADE DA ALDEIA DE CARAPICUIBA

ELIZABETH MARIANO OTTONI

LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Professor Elisabete Cristina de Oliveira Jesus

Curso: Especialização em pós de educação infantil

Disciplina: Literatura infantil

PÓLO PIRACAIA

2011

RESUMO

A discussão se a literatura infantil é uma arte literária ou pedagógica, passa pela concepção de infância e pela ligação da literatura infantil com a escola. Os clássicos da literatura infantil, os contos de fadas surgiram de historias da tradição oral. Nessa mesma origem temos os maiores clássicos da literatura grega, A Odisseia e A Ilíada. São histórias contadas e recontadas oralmente que fazem parte da cultura e que logo são registradas na forma escrita.

Os irmãos Grimm pesquisaram e recolheram contos por meio de viagens a diversas regiões da Alemanha e tiveram o cuidado de não deturpar essa tradição oral. A passagem da oralidade para a escrita exige uma sensibilidade e domínio da língua que são características de grandes escritores.

A literatura infantil apresenta os fatores estruturais que aparecem em qualquer obra literária; narrador, foco narrativo, história, personagens, espaço físico e temporal, uma linguagem usada literariamente e um destinatário da sua comunicação: o leitor.

Essa é a importância do estudo das obras literárias infantis, as suas características.

A sua maior importância é que as crianças (os leitores) conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá auxilia lá na escolha da leitura que mais lhe agrada.

SUMÁRIO

CAPA  .......................................................................................................      1

RESUMO....................................................................................................     2

SUMÁRIO....................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO    ...........................................................................................  4

DESENVOLVIMENTO      .............................................................................  5

CONSIDERAÇÕES FINAIS       ....................................................................  7

REFERÊNCIAS     .......................................................................................  10

INTRODUÇÃO

Nos dias atuais é difícil encontrarmos leitores infantis, por isso tantas dificuldades de formar leitores mirins. O inicio da formação da escrita vem da oralidade, e o incentivo da leitura é primordial para formação infantil.

Nesse trabalho pretendo abordar a literatura na educação infantil enfatizando os contos, as fabulas, personagens, e situações do nosso dia a dia, para que sejam levados a escola, e que possamos refletir da problemática do assunto.

Recordei os clássicos da literatura, suas origens, estruturas e a metodologia para aplica lá no dia a dia.

Ressaltei a importância da literatura infantil para permitir os leitores mirins viajar na historia cenário, época deixando fluir sua imaginação, para que possam escolher o seu tipo de leitura favorita, mostrando a eles que existem possibilidades e inserindo os na sociedade.

DESENVOLVIMENTO

Para pensar a literatura infantil é necessário pensar no leitor: a criança.

Os professores dos primeiros anos da escola fundamental devem trabalhar diariamente com a literatura, pois esta se constitui em material indispensável que aflora e desperta as veias artísticas da criança. Nessa faixa etária, os livros de literatura devem ser oferecidos às crianças, através de uma espécie de caleidoscópio de sentimentos e emoções que favoreçam a proliferação do gosto pela literatura, enquanto forma de lazer e diversão. Citando a obra: Uma professora muito maluquinha (1995) Narrativa criada nos mesmos moldes do livro O menino maluquinho (1980), a identificação com esta obra se dá não só pelo titulo, mas também pela estrutura descritiva do inicio do texto.

        “Era uma vez uma professora maluquinha...” ela entrava voando pela sala (como um anjo) e tinha estrelas no olhar. Tinha voz e jeito de sereia e vento o tempo todo nos cabelos...

A história se passa em meados da década de 40 e retrata os costumes e os padrões da época.

Na verdade, além do texto literário o leitor tem também uma aula de historia, pois as citações, os poemas, os atores e atrizes citados, o momento histórico e politico, as manchetes de jornais e cinema sempre em evidência retratam o contexto de uma época. Mas oque predomina na obra é a preocupação constante e o respeito pela arte de ler e escrever.

Narra às lembranças de uma professora personagem “tipo”, tipo é aquele (a) professor (a) especial, que marcou a vida que abriu os olhos do educando para o mundo, num cotidiano que se desenrola na escola.

A narrativa bem humorada, própria do autor, que com graça e rapidez de quem sabe contar, parece narrar um filme descrevendo detalhes que ajudam a imaginação fértil da criança a visualizar o cenário e os personagens, além, da divertida ilustração leva o leitor a respeitar, admirar e gostar do jeito especial da professora entender o mundo. No final o autor narrador revela ao leitor os segredos da escrita:

“E acabamos de descobrir que este é o primeiro livro que conhecemos escrito no plural, no plural da primeira pessoa”

.

 Achamos graça na descoberta e concordamos com nossa professora e com Tom Jobim:

       “É impossível ser feliz sozinho.”

A obra é um grito de alerta ao tradicionalismo e hipocrisia na educação. Esta professora que o autor chama de “maluquinha” representa a professora ideal que hoje pretende se formar nas universidades. O professor que chamamos de mestre no sentido mais profundo da palavra aquele que não dá receitas prontas, mas que mostra os caminhos, que motiva que respeita as diferenças, das crianças, sem impor pontos de vista seus ou ideologias preconceituosas este é o tipo de educador retratado humoristicamente em “uma professora muito maluquinha.”.