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As Ciências em Marilena Chauí

Por:   •  22/6/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  76 Visualizações

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Discentes:

As ciências

Marilena Chaui

MARABA-PA

2022

Introdução

O presente trabalho tem por objetivo discorrer a respeito da ciência, tendo como base a unidade 7 do livro de Marilena Chaui, “convite à filosofia”. Quando indagamos o que seria a ciência subitamente vêm palavras chaves na mente como; investigação, pesquisa. Partimos do senso comum, uma resposta súbita que a nosso ver seja coerente. Esse ( ) abordará os tipos de ciência, a forma como se perpassa ao tempo, suas características, os diferentes tipos de acordo com a teoria de estudiosos em suas construções teóricas.

A atitude científica

A priori, antes de discorrer sobre a atitude científica é importante compreender a respeito do senso comum, que são opiniões cotidianas construídas, ou seja, saberes subjetivos. O senso comum possui sua relevância no processo da atitude cientifica, através dele partem questões do por que, instigando a investigação e senso crítico. Outrossim, obter apenas o senso comum/ a superficialidade de algo é o suficiente para parte da sociedade, pois quando se deparam com  algo aparentemente complexo  - que é fortalecido pela mídia através de filmes que demonstram cenas mirabolantes- tem-se o receio do desconhecido, do que pode vir a surgir projetando assim sentimentos de medo e angustia. Assim, é mais cômodo manter-se na zona de conforto do senso comum, por exemplo, se algum lugar choveu foi porque alguém rogou para que acontecesse.

A atitude cientifica em contraponto investiga, procura fundamentação das coisas e é critica. A mesma distingue-se por não se basear em causa e efeito, não se satisfazer com o resultado. Todavia, é objetiva e quantitativa, ou seja, sua produção advém da objetividade humana, aquele que busca verdades sobre o mundo, centrado no objeto. No mesmo sentido, a quantitativa coleta fatos concretos estruturados, dando base para tirar conclusões gerais. Por tempos a ciência conservou uma aparência de mistério e gravidade ritual, esse misticismo se desconfigura no saber racional que pode ser conhecido e transmitido a todos, sendo inteligível.

A ciência na história

A ciência deve ser entendida como uma forma de conhecimento cuja tarefa é de apropria-se do real e explica-lo de modo objetivo Assim, destacou-se três concepções de ciência, sendo eles:

  • A concepção racionalista – S ---> O

 As ideias surgem a partir da capacidade racional e instigam o intelecto, formando o conhecimento com base nas leis universais da razão. Tendo a razão como sua fonte principal de conhecimento. “As experiência cientificas são realizadas apenas para verificar e confirmar as demonstrações teóricas e não para produzir o conhecimento do objeto, pois este é conhecido exclusivamente pelo pensamento.” (Marilena Chaui).

  • A concepção empirista – S <--- O

Contra partida ao racionalismo, o empirismo tem primazia no objeto, ou seja, é dos métodos experimentais que depende a formulação da teoria, sendo ele hipotético-indutivo.

O ponto em comum entre as duas referidas correntes é a separação entre o sujeito e o objeto.

  • A concepção construtivista – S 🡨🡪 O

Na presente concepção não há separação entre o conhecimento e o objeto, ambos os conhecimentos se aproximam e interagem entre si. A realidade me transforma e eu transformo a realidade. Portanto, a mesma não busca apresentar uma verdade absoluta, e sim uma verdade aproximada que pode ser corrigida entendendo que a ciência esta em constante transformação estando sujeita a adequa-se a novos fenômenos.

As ciências humanas

O humano como objeto de investigação

Do século XV ao inicio do século XX, a investigação do humano realizou-se de três maneiras distintas:

  • Período humanista                                                                      

O humanismo não separa homem e natureza, mas considera o homem um ser natural diferentes dos demais, manifestando essa diferença como ser racional e livre agente ético, politico, técnico e artístico. Tendo o conhecimento e o domínio da realidade.

  • Período positivista

Inicia-se com Augusto Comte, no século XIX sendo introduzida a ciência como campo de investigação do social, em que tem por objetivo estudar os fatos humanos usando procedimentos das ciências sociais. Posteriormente sendo desenvolvida por Emile Durkheim no século XX, enfatizando que os elementos sociais são os indivíduos, afirmando então que o mesmo deve ser tratado como uma coisa à qual são aplicados os procedimentos de análise criados pelas ciências humanas.  

  • Período do historicismo

Essa concepção surgiu entre o fim do século XIX e o inicio do século XX, desenvolvida pelo filosofo Wilhelm Dilthey. Essa por sua vez faz separação entre ciências humanas e ciências da natureza, tendo como referencial que os fenômenos são históricos. “Toda sociedade é definida por sua história”, assim deve-se analisar o momento histórico, de desenvolvimento, situação politica, econômica, etc. Deste modo produzindo um novo método que considere o estudado por suas causalidades. O historicismo resultou em dois problemas: a subordinação filosófica e o relativismo.

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