As Práticas Educativas
Por: Ednalva Barbi • 24/3/2024 • Projeto de pesquisa • 1.851 Palavras (8 Páginas) • 50 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
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PRÁTICA PROFISSIONAL
PARAGUAÇU PAULISTA - SP
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
EDNALVA BARBI DA SILVA TARGINO
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL
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PARAGUAÇU PAULISTA - SP
2023
- TÍTULO
O lúdico na aprendizagem da Matemática.
- APRESENTAÇÃO
Esta atividade prática foi elaborada para desenvolver habilidades de raciocínio em crianças do ensino fundamental de maneira prazerosa com atividades lúdico-didáticas, para a resolução de problemas de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem, criatividade, raciocínio dedutivo e identificar como os jogos lúdicos podem contribuir para os processos de raciocínio na formulação das relações entre conteúdo teórico e prática educativa nas etapas de produção do conhecimento. Este estudo apresenta uma abordagem qualitativa, visto que analisa a utilização de jogos e brincadeiras no desenvolvimento integral de alunos do ensino fundamental I.
Ao analisar o lúdico no ensino da Matemática, quer-se buscar as razões de sua utilização como metodologia de aprendizagem, como proposta refletida em função de objetivos educativos. O estudo sobre o lúdico recebe contribuições significativas de estudiosos como Piaget (1974), Wallon (1995), Vygotsky (1987), Leontiev (1994), dentre outros, para sua inserção como mecanismo auxiliar nos procedimentos de ensinar e de aprender Matemática. Esses estudiosos acreditam que é necessária a inserção do lúdico por intermédio de jogos em sala de aula de forma envolvente para despertar o raciocínio lógico de forma facilitada, simples e criativa.
Os brinquedos e jogos trazem alegria, sua presença em sala de aula motiva, à vista disso, põem-se como um instrumento poderoso, pois, acrescentam na aprendizagem relevante valores sociais e interpessoais, dentro do contexto histórico social.
Soares afirma:
O ato do brincar traz muitos benefícios para quem participa dessa atividade, pois, contribui para o desenvolvimento físico, social, intelectual, respeito ao outro, a criança supera os desafios através da brincadeira ou jogo, além disso, os educando aprendem a serem cooperativos, aprendem regras, a lidar com seus limites, enfim, não é somente uma atividade que proporciona alegria, prazer, divertimento, direta ou diretamente está trabalhando na formação do sujeito, para que ele aprenda a conviver com os outros, a respeitar, a aceitar as pessoas que são diferentes, independente que tenham ou não alguma deficiência (SOARES, Edna Machado, 2010 , p. 12).
No contexto do ensino e da aprendizagem, o objetivo do professor, ao trabalhar com jogos, deve valorizar o papel pedagógico, desencadeando um trabalho de exploração e aplicação de conceitos matemáticos. Faz-se necessária, por parte do professor, uma atitude permanentemente questionadora durante a realização dos jogos, a fim de que se verifique um ambiente de aprendizagem e criação conceitual e não apenas uma reprodução mecânica dessa atividade. Importante é destacar o significado dos jogos na aprendizagem da Matemática abordado pelos PCNs, bem como pelos pesquisadores já citados.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais tem-se uma noção muito clara de que a aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, pois “[...] a apreensão do significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos”. Na mesma obra destacam-se dois aspectos básicos referentes à ética do ensino da Matemática: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas e figura) e o outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos. Nesse processo a comunicação tem grande importância e deve ser estimulada, levando-se o aluno a fala e escrever sobre Matemática, a trabalhar com representações gráficas, desenhos, construções, a aprender como organizar e tratar dados.
No ensino da Matemática, diferentes tipos de situações de aprendizagem devem alternar-se com procedimentos que permitam ao aluno a evolução de seus conhecimentos. Algum ponto de apoio poderá favorecer as ações em sala de aula. A brincadeira pode ser considerada um instrumento de aprendizagem dos conteúdos escolares, pois ao brincar a criança aprende sem medo de errar e se se socializa através da convivência com o outro.
[...] brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento – porque brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando os direitos dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e, também porque brincando, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite. (CUNHA, 2001, p. 13).
Realizar jogos e brincadeiras podem ser uma alternativa para atrair a atenção dos estudantes para o conteúdo ensinado dentro da sala de aula. Essas ferramentas no Ensino Fundamental aumentam o engajamento e, por consequência, o aprendizado dos alunos.
A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento, sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática, enquanto investe em uma produção séria de conhecimento. Sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2003, p. 57).
Portanto, o educador deve utilizar metodologias inovadoras para que o aluno assimile e comprenda os conteúdos de forma prazerosa. A proposta da atividade será desenvolver atividades de resolução de adição e subtração através da brincadeira.
- OBJETIVOS
O Objetivo geral
O lúdico deverá ser utilizado como motivação no ensino da Matemática, objetivando deixar as aulas mais atrativas e estimulantes, sendo a ferramenta mais eficiente para desmistificar a ideia que as pessoas possuem desse campo de conhecimento como sendo detentor de um conteúdo de difícil compreensão e para poucos.
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