As contribuições de Agambem para a educação
Por: Andressabv • 17/11/2015 • Trabalho acadêmico • 824 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
As contribuições de Agambem para a educação
Agambem tem uma grande contribuição na educação contemporânea, uma vez que permite um repensar na educação, pensar em uma outra educação, uma educação que potencializa a vida humana.
O autor enfatiza que a biopolítica, o controle que o sistema tem sobre a vida dos indivíduos, desarticula e esvazia os sentidos, as crenças e as identidades de cada ser humano. Ressalta ainda que, na biopolítica existe o estado de exceção, onde o estado soberano suprime um direito, alegando a aquisição de direitos maiores.
No sistema educacional, isso ocorre muito nos currículos impostos, que dão ênfase a racionalidade instrumental ou técnica, desassociando os conteúdos a serem aplicados em sala de aula com as experiências vividas e sentidas pelos alunos. Não valorizam a realidade do educando e seus aprendizados não formais.
Agambem (2015) nos convida a pensar sobre a infância, pois na infância há a ausência desse discurso articulado, uma vez que o processo de formação está em construção, e é nesse momento que faz-se necessária a inserção da criticidade, levando o indivíduo a pensar e questionar seu modo de vida, inclusive sobre os mecanismos impostos pelo sistema a qual está inserido. Trabalhar a dialogicidade entre a realidade de vida dessas crianças com os conteúdos a serem aplicados, é fundamental para o enriquecimento da democratização do ensino, permitindo assim, a construção e transformação de sujeito mais livre e com a vida mais potente.
Agambem (2015) enriquece sua contribuição para a educação falando sobre o gesto, que é preciso reinventar o gesto, que é a exibição de uma medialidade, um gesto pode dizer mil palavras ou nada, depende de quem o faz, qual objetivo e finalidade, e de quem o recebe, a leitura que faz deste gesto. Na infância os gestos, não são governáveis, sendo impossível prevê-los uma vez que não se tem o conhecimento das imposições do sistema. Mais uma vez, enfatiza-se a importância do trabalho da criticidade nas crianças.
O autor ressalta a importância de se pensar um currículo que dialogue entre sujeito e suas diferenças, um currículo que se desfaça das amarras que o aprisiona, um currículo com potência, lembrando que potência sem ação nada tem a propor. Não tem como separar currículo e sujeito, pois o currículo deve está sempre em construção, num reiventar, porque currículo é vida, e como o sujeito nunca é, está em constante mudança, está sempre em devir. E para que exista essa valorização da vida, é necessário um planejamento que envolva a experiência e a vida dos alunos.
Agambem tem uma grande contribuição na educação contemporânea, uma vez que permite um repensar na educação, pensar em uma outra educação, uma educação que potencializa a vida humana.
O autor enfatiza que a biopolítica, o controle que o sistema tem sobre a vida dos indivíduos, desarticula e esvazia os sentidos, as crenças e as identidades de cada ser humano. Ressalta ainda que, na biopolítica existe o estado de exceção, onde o estado soberano suprime um direito, alegando a aquisição de direitos maiores.
No sistema educacional, isso ocorre muito nos currículos impostos, que dão ênfase a racionalidade instrumental ou técnica, desassociando os conteúdos a serem aplicados em sala de aula com as experiências vividas e sentidas pelos alunos. Não valorizam a realidade do educando e seus aprendizados não formais.
Agambem (2015) nos convida a pensar sobre a infância, pois na infância há a ausência desse discurso articulado, uma vez que o processo de formação está em construção, e é nesse momento que faz-se necessária a inserção da criticidade, levando o indivíduo a pensar e questionar seu modo de vida, inclusive sobre os mecanismos impostos pelo sistema a qual está inserido. Trabalhar a dialogicidade entre a realidade de vida dessas crianças com os conteúdos a serem aplicados, é fundamental para o enriquecimento da democratização do ensino, permitindo assim, a construção e transformação de sujeito mais livre e com a vida mais potente.
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