As quatro fases da historia da atenção educacional a pessoa com deficiencia

No decorrer da historia da atenção educacional a pessoas com deficiência podemos dividi-la em quatro fases.

Fase de Exclusão: fase em que as pessoas com deficiência não recebiam nenhuma atenção educacional. A sociedade ignorava e rejeitava essas pessoas e até mesmo as perseguia por considera-las “possuídas por maus espíritos”.

Fase de Segregação institucional: esta fase emergiu em vários países em desenvolvimento, a “Educação Especial”, administradas em sua maioria por instituições religiosas, com consentimento governamental para funcionar. Neste mesmo período a sociedade começou admitir que pessoas com deficiência poderiam ser produtivas se recebessem escolarização e treinamento adequado.

Fase de Integração: Foi nesta fase que surgiram as classes especiais dentro de escolas comuns, mas não por motivos humanitários e sim para garantir que as crianças deficientes não atrapalhassem no ensino ou não absorvessem os professores. Esta fase utilizou-se os testes de inteligência para identificar e selecionar apenas as crianças com potencial acadêmico.

Fase de Inclusão: Fase onde foi disseminada a ideia de inclusão, países como os EUA, Espanha e Itália foram os pioneiros na implantação de classes e escolas inclusivas.

A constituição de Salamanca afirma que:

Os jovens com necessidades educacionais especiais devem receber ajuda para fazer uma eficaz transição da escola para a vida adulta produtiva. As escolas devem ajuda-los a se tornarem economicamente ativos e prover-lhes as habilidades necessárias no dia a dia. (SALAMANCA, 1994).

A escola deve preparar-se para incluir o aluno com deficiência, e prepara-lo pra o sucesso profissional e vida independente. Deve haver ação conjunta do diretor, dos professores da escola, das autoridades educacionais e dos professores de educação especial.