Atividade avaliativa referente ao documentário Quando sinto que já sei.
Por: Antonio S. Vasco • 3/3/2017 • Resenha • 498 Palavras (2 Páginas) • 1.258 Visualizações
Antonio da Silva Vasco, matrícula 11611psi005.
Prof. Dra. Cirlei Evangelista Silva Sousa.
Atividade avaliativa referente ao documentário Quando sinto que já sei.
Prezados diretores Antonio Sagrado, Raul Perez, Anderson Lima e colaboradores,
Marcado fui pelo descobrimento de assistir ao documentário Quando sinto que já sei. De reflexões agregadas nos depoimentos de pais, estudantes, educadores e profissionais de diversas áreas mostrados, assimilei a necessidade de mudança no modelo da educação tradicional. Sobre a concepção de aprendizagem sinto que o único aprendizado que influencia significativamente o comportamento é o aprendizado auto descoberto. Conhecimentos apropriados e experenciados pessoalmente alteram qualquer indivíduo em sua existência. Creio que os educadores do filme estão também interessados em aprendizagens que provoquem alterações. Reconheci nos estudantes entrevistados que não pretendiam dizer exatamente aquilo que diziam, todavia seus sentimentos mais profundos se revelavam naquilo que expressavam. Se estavam irritados ou afetuosos, envergonhados ou entusiasmados, senti que sabiam exatamente onde estavam. Dos projetos visitados, percebi que permitiam ao estudante, em todos os níveis de ensino, estabelecer um real contato com os problemas importantes da sua existência, de modo a distinguir os problemas e as questões que pretendiam resolver, como o projeto Âncora, em Cotia - São Paulo que, além disto, estimula os alunos a ação de um produto relacional, de sua natureza única por um lado, e dos materiais, acontecimentos, pessoas ou circunstâncias da sua vida, por outro, como método avaliativo.
Compreendi que a aprendizagem pode ser facilitada se o professor for congruente, ou seja, uma pessoa que é e que tenha uma consciência plena das atitudes que assume, uma pessoa real nas relações com seus alunos, que aceita seus sentimentos e não tem necessidade de impô-los, nem insiste para que seus alunos reajam da mesma forma. Importa menos que o professor cumpra todo o programa estabelecido ou utilize os métodos audiovisuais mais apropriados; o que mais importa é que ele seja autêntico nas suas relações com os alunos. Nessa relação, o professor deve empenhar-se em aceitar o estudante tal como ele é e compreender os sentimentos que ele manifesta. Reparei que os professores dos projetos relatados confiam na tendência auto realizadora do estudante que está em contato com os problemas da vida, e os recursos de ensino fornecidos por ele – um livro, uma oportunidade para observar um processo de manufatura artesanal, um mapa, um gráfico ou uma manhã cuidando da horta comunitária – são oferecidos para serem usados se, e somente se, forem úteis ao aluno, esperando que sejam encarados como tal, e não como expectativas, comandos ou exigências.
Procurei dar sugestões para que o ponto central de aplicação dos esforços do professor continue sendo, como no documentário, a criação de uma relação e de uma atmosfera que levasse a uma aprendizagem onde o indivíduo se motivasse e se auto realizasse, se opondo a estrutura arcaica da educação fatual, em que todos devem aprender os mesmos fatos da mesma maneira.
Meus sinceros agradecimentos. Pelo que vi, a educação implica em tornar-se pessoa, assim como teorizei e pratiquei décadas atrás.
Atenciosamente,
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