Atps de artes
Por: sthefnnysilva • 10/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.609 Palavras (11 Páginas) • 256 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA DE PORTO ALEGRE – UNIDERP
Curso de Pedagogia-Licenciatura
Disciplina: Jovens e Adultos
Fatima Jaqueline Rosa dos Santos - 1299736495
Jane Kercher – RA 8346778211
Leodir Marcos Zanoni – RA 8346782228
Luciana Cechin – RA 8307754108
Vivien Sabbadin – RA 8346775231
Arte, Criatividade e Recreação
TUTOR A DISTÂNCIA: LETÍCIA VIEIRA
PORTO ALEGRE
2015
RELATOS DE MEMÓRIAS
Jane Denise Kercher;
Lembro que no Ensino Fundamental a parte de Artes era só aula de desenho. Eu ficava feliz e radiante quando a professora dizia que era o momento de desenho livre. Lembro que isso só acontecia se copiássemos toda a matéria do quadro negro e se nos comportávamos bem em sala. Engraçado como um simples momento como esse, torna-se inesquecível. Não sei se isso fez diferença em mim. Só sei que foi uma fase divertida e que esses momentos eram marcantes, pois eram diferentes da rotina simples e sem novidades do dia a dia da minha infância e adolescência no “interior do interior do fim do mundo.”
Hoje, acredito que os professores faziam esse momento quando percebiam que os alunos ficavam entediados, pois haviam poucos momentos divertidos em sala de aula. Copiar o tempo todo e decorar conteúdos não eram nada agradáveis. Outro momento bom era a aula de educação física onde nos divertíamos com brincadeiras de pátio, que era a recreação da qual todos participavam ativa e efusivamente.
Tem outro momento interessante que lembro, do tempo do Ensino Fundamental, que foi uma matéria chamada Educação Para o Lar, em que a professora ensinava prendas do lar. Lembro que ela incentivava a decorar o caderno e nele colávamos fotos de revistas de decoração e culinária. Eu adorava recortar, colar e admirar aqueles ambientes lindos e aqueles pratos decorados, coisas que não faziam parte do meu cotidiano de criança do meio rural. Lembro da professora, de como ela era chique e elegante, do seu tom de voz e do quanto eu esperava o dia da semana em que ela vinha trazer novidades.
Apesar de eu ter tido poucas atividades de Arte, as poucas que tive e das quais lembro, todas me trazem uma memória afetiva positiva.
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Vivien Sabbadin;
Lembro que quando criança eu não tinha TV e nunca tinha visitado um zoológico, mas a professora pediu que pintássemos o desenho mimeografado de um elefante. Minha única referência era a imagem do elefante do extrato de tomate Cica – Jotalhão, então pintei o meu elefante de verde e toda a turma riu de mim, pois a cor do elefante é cinza. Fiquei muito magoada e decepcionada pois para mim os elefantes deveriam ser verdes para melhor se esconderem nas matas... Essa vivencia me gerou um certo bloqueio, pois fiquei com medo de expor minhas produções artísticas.
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Luciana Cechin;
Lembro-me de fazer muitos trabalhos com tinta guache. A professora sempre nos incentivava a fazer trabalhos artísticos. Sempre fazíamos peças teatrais. Confeccionávamos presentes para datas especiais e outros.
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Leodir Marcos Zanoni
No ensino fundamental, a minha professora ensinava aos alunos, trabalhos de argila. Com palitos de sorvete, fazíamos alguns objetos como porta-lápis, alguns enfeites e quadrinhos de parede. Realizávamos algumas peças de teatro, dramatizando alguns contos de fada, sendo que a professora sugeria que mudássemos algumas partes da história, tornando-a mais criativa e interessante.
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A criatividade na educação infantil desenvolve uma conscientização e valorização do ser humano, como pessoa capaz de criar e recriar. As experiências vivenciadas de cada um de nós ajudaram no nosso desenvolvimento, capacidade e formas de nossas criatividades, e partes de nossa intelectual capacidade de pensar e transmitir o nosso pensamento até mesmo na forma de nos divertir e imaginar. A infância é uma época de descobertas, aventuras e magia, durante a educação infantil, elas terão seus primeiros contatos comas linguagens da arte, portanto, cabe a nós como professores, valorizar os conhecimentos e a criatividade que elas trazem para a sala de aula e compreender a importância existente no ato de elas explorarem, pesquisarem e criarem coisas novas. O que realmente importa a elas é o brincar aprendendo, é esperar curiosamente pelo inesperado, estar envolvida com o lúdico e com a possibilidade de sonhar, pois assim ela aprende se sentindo mais realizada. Devemos trabalhar a arte como contribuição para a construção do conhecimento sensível da criança, contribuindo também para o olhar desta, ajudando a ampliar suas visões do mundo. O professor deve propiciar ao aluno um ambiente de aprendizagem, ajudando a ampliar suas leituras de mundo. As crianças sentem prazer em desenhar, pintar, rabiscar, cortar e criar, é assim que elas se expressam, utilizando sua imaginação para inventar ou transformar desenhos, criando o novo, o inusitado, o novo, o diferente. As crianças revelam-se por meio de manifestações expressivas, cabendo aos professores oportunizar a elas, momentos de criação, compreensão, imaginação e ressignificação. É fundamental que o professor observe os limites da criança na arte de desenhar e compreenda também a importância de a criança criar seu desenho, sem se basear em modelos pré-determinados. O professor tem que fazer parte do processo de descoberta da criança, desprezando os estereótipos e abrindo a mente para novas ideias e novos materiais, não só entendendo, mas vivenciando as linguagens da arte com a criança. Como o grupo chegou à conclusão de que é necessário começar a educar o olhar da criança desde a educação infantil, possibilitando atividades de leitura para que além do fascínio das cores, formas e ritmos, ela possa compreender a analisar como a linguagem visual se estrutura, podendo assim, pensar criticamente sobre as imagens. A escola deve ir além das vivências artísticas com as quais está acostumada, devendo ajudar a criança a conhecer outras culturas, outras formas de expressão, cabendo a nós, fazer com que a criança compreenda o mundo em que está inserida.
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