Autismo na Escola
Por: nara de souza • 13/6/2018 • Artigo • 796 Palavras (4 Páginas) • 419 Visualizações
Introdução
Autismo na Escola
O autismo é um transtorno psiquiátrico descrito desde 1943 pelo psiquiatra Leon Kanner. É uma condição grave que afeta diversas áreas do desenvolvimento infantil, prejudicando, principalmente, as capacidades de interação social recíproca, da comunicação verbal e não verbal e do comportamento. Os prejuízos podem variar de formas leves a muito graves. Criança ainda pequena pode apresentar, dentre muitas, as seguintes dificuldades: de manter contato visual direto com a mãe e as outras pessoas, interessar-se por outras crianças e gostar dos mesmos brinquedos ou brincadeiras. Há prejuízos na linguagem, como atraso ou ausência da fala, manifestação de um padrão repetitivo de interesses e atividades rotinas ou rituais inflexíveis, ou o hábito de agitar e torcer as mãos ou balançar repetidamente o corpo. A forma mais grave é a de isolamento total e indiferença às pessoas. Na busca pelo diagnóstico, a caminhada é longa e árdua. Cada profissional fala uma coisa e não é raro encontrar aqueles que digam que a culpa é da mãe, aumentando, ainda mais, a indecisão, a dúvida e a insegurança. Quando finalmente o diagnóstico vem, a negação é a primeira reação dos pais: "Não, não pode ser, isto não é verdade! A partir disto, torna-se evidente a precisão desta pesquisa que se justifica pela necessidade de mostrar ao educador algumas formas de identificar o autismo através das características apresentadas por tal transtorno mental e que é possível trabalhar com esta criança de maneira eficaz para a promoção do seu desenvolvimento.
Desenvolvimento
A escola que recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os autistas considerados com grau baixo. Os profissionais da educação não estão preparados para lidar com crianças autistas. A escola tem um papel importante na investigação diagnóstica, uma vez que é o primeiro lugar de interação da criança separada de seus familiares. É onde a criança vai ter maior dificuldade em se adaptar às regras, o que é muito difícil para um autista.
Visto que existem diversos tipos de autismo, suas características podem variar e conseqüentemente o processo de aprendizagem será diferenciado, então há uma necessidade de adequação do pedagogo para aluno. Como menciona SANTOS (2008), “Os autistas do tipo Aspergers, por exemplo, falam perfeitamente bem, até sem erros mas eles têm dificuldade de usar a linguagem como meio de contato social, os obstáculos para a comunicação são sua indisposição ao contato e o foco de interesse restrito.”
O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor perceber e adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno. ANA MARIA TARCITANO DOS SANTOS (2008) “ Ainda alerta que o autista pode apresentar uma reação violenta ao ser submetido ao excesso de pressão, no entanto se o programa de aprendizagem está sendo positivo ou se há necessidade de realizar alguma mudança.” É de extrema importância que o educador tenha paciência e compreensão com o aluno autista para que ele consiga aprender, pois ele pode apresentar um olhar distante e não atender ao chamado e até mesmo demorar muito para aprender determinada lição. Mas nada disso acontece porque a criança é desinteressada e sim porque o autismo compromete e retarda o processo de aprendizagem, ela precisa de muito elogio, motivação e carinho para desenvolver sua inteligência.
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