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BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias

Por:   •  19/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.626 Palavras (15 Páginas)  •  319 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, SEHLA/I

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA, DEPED/I

CAMPUS IRATI

BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.

                                                     

IRATI

2018

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, SEHLA/I

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA, DEPED/I

CAMPUS IRATI

LUCÉLIA APARECIDA DA MAIA

BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.

Projeto apresentado à Universidade Estadual do Centro-Oeste- UNICENTRO como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Metodologia de Pesquisa em Ciências da Educação II, sob a orientação da profa. Dr.ª Sandra R. G. Pietrobon.

IRATI

2018

SUMÁRIO

1.        TÍTULO: BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.        4

2.        INTRODUÇÃO        4

3.        OBJETIVOS:        7

3.1. Geral:        7

3.2. Específicos:        7

4.        REVISÃO DE LITERATURA.        8

5.        METODOLOGIA        12

7.        REFERÊNCIAS:        15

7.1 Consultadas:        15


  1. TÍTULO: BNCC, OS NOVOS RUMOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Foco Ensino Fundamental Anos Inicias.

  1. INTRODUÇÃO

A educação, desde suas origens, sempre foi vista como o meio mais eficaz de transformação de uma sociedade, é por meio dela que o ser humano deve se apropriar de conhecimentos científicos e culturais construídos pela humanidade ao longo da historia, é o que aponta Saviani (2003). Ao darmos um olhar mais atencioso para a história da educação brasileira nos deparamos com inúmeras contrariedades, fato que ocorre desde o período de colonização do país, uma vez que a educação brasileira sempre esteve atrelada a interesses de alguns e não ao seu principio básico que é apropriação de conhecimento.

Alguns anos após o inicio de sua colonização os jesuítas chegaram à Colônia Portuguesa com o intuito de catequizar os indígenas e torna-los bons cristãos, segundo os princípios do Ratium Studiorum, de acordo com Paiva (apud Stephanou 2014), estavam cumprindo os interesses da Cora Portuguesa e da Igreja Católica, após 210 anos de catequização os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marques de Pombal, onde foi instituída a Reforma Pombalina, a qual constituiu o regime de aulas regias. Mais uma vez a educação brasileira estava atrelada aos interesses de apenas alguns, agora um interesse mercantil de abertura de portos, a fim de alcançar os objetivos econômicos projetados pelo Marques de Pombal, para a corte portuguesa.

De acordo com Piana (2009) quando em 1808 a Família Real chega ao Brasil, D. João VI se depara com uma colônia praticamente toda analfabeta, ou seja, o “sistema educacional” adotado ate então se mostrou ineficaz, e durante esse momento a educação brasileira passou por um período de extrema decadência e fragmentação. Mas esse quadro passa a se modificar com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, quando nesse período foram inauguradas inúmeras instituições educativas e culturais. Nota-se, um ensino elitizado, pois apenas as pessoas da corte tinham acesso a esse ensino.

 Após 1822, quando o Brasil deixa de ser colônia e se torna um império, é convocada a primeira assembleia constituinte, que discutiu sobre a importância da educação, para a população.  Assim em 1827 é determinada a primeira lei que obriga a construção de escolas primarias nas cidades e vilas mais populosas do país. Porém, essa lei não foi implementada. Em 1834, no entanto, a responsabilidade da educação primaria passa a ser das províncias.

Desde o inicio da historia da educação brasileira nota-se um descaso muito grande, uma vez que mesmo passando por inúmeras reformas educacionais, Benjamin Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901), Rividávia Correia (1911), Carlos Maximiliano (1915), Rocha Vaz (1925), Francisco de Campos (1931), Gustavo Capanema (1942); existia apenas uma lei geral para educação que vigorou de 15 de outubro 1827 até 1946.

        Apenas após a redemocratização do Brasil em 1945 e a constituição de 1946, é que novamente a educação brasileira entra em pauta e no ano de 1957 é encaminhada ao congresso pelo então ministro da educação Clemente Mariani a primeira lei para educação conhecida como Substitutivo Lacerda. Em 1961, é aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a Lei nº 4024/61, sendo esta a medida mais importante ate então para a educação brasileira, pois o estado assumia um importante compromisso no que tange o sistema educacional brasileiro.

        Em 1964, com o golpe militar e a instauração de um regime autoritário, essa lei é revista, pois não atendia os interesses daquele que ocupavam o governo durante esse período. E em 1971 entra em vigor a Lei nº 5692/71, complementando e modificando alguns aspectos da lei anterior.

        Em 1985, com as Diretas Já, a eleição de Tancredo Neves, primeiro presidente civil após 21 anos de regime militar; sua morte e com José Sarney, seu vice, assumindo a presidência do país. Em 1987 é convocada uma nova assembleia constituinte, para a elaboração de uma nova constituição, esta baseada em princípios democráticos, assim 1988 entra em vigor a nova Constituição Federal Brasileira.

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