Bullyng - Respeite a Diferença
Por: Bruno Vicente • 25/4/2018 • Artigo • 1.200 Palavras (5 Páginas) • 225 Visualizações
- Quais são os grandes temas presentes no artigo?
Os grande temas presentes no artigo são as formas de educação em Atenas e Esparte, a maneira das guerras e a vivencia nas polis. Esparta e Atenas foram dois modelos educativos. Eles deram vida a dois ideais na área da educação: uma era baseado no conformismo (conformar com qualquer situação) e noestadismo (onipotência do estado), outro na concepção da Paideia, de formação humana e livre e cheia de experiências sociais.
A Educação em Esparta, apresentava especialidade de concentrar no governo. Era orientada para intervenção na guerra e segurança na cidade, sendo sempre valorizada a preparação física para fazer dos jovens bons soldados.
Os homens com poucos anos de idade eram levados para o exercito, onde recebiam educação e aprendiam artes da guerra. Depois eram abandonados e voltavam para a Esparta, e o homem que conseguisse chegar aos trinta anos de idade, tornavam-se um oficial com todos os direitos de um cidadão. Já a educação das mulheres era quase igual aos homens, elas participavam de atividades esportivas para terem o corpo saudável para gerar filhos. Portanto, na Esparta não existia o que precisava realmente para se ter uma boa educação.
Atenas priorizava a formação intelectual (cientifica). A educação tinha como objetivo a formação de pessoas com bom preparo físico. O Homem ainda pequeno era orientado por um pedagogo, estudavam músicas, artes plásticas, filosofia, etc. Em Atenas considerava de grande importância à saúde mental e corporal. As meninas não frequentavam escolas, ficavam com a mãe até o seu casamento.
Em Atenas não havia uma preocupação com o ensino profissional para o jovem, como nos dias de hoje, eles eram obrigados a trabalhar.
2) Quais são os elementos que caracterizam a educação espartana? Dos poetas que estamos investigando (Homero e Hesíodo) qual deles melhor representaria a educação espartana? Justifique sua resposta.
A maior importância para o povo espartano era ser forte militarmente, por isso a educação espartana era direcionada de uma maneira específica para que fossem formados bons soldados.
Desde cedo era ensinado às crianças uma das características mais fortes da sociedade espartana: O laconismo, que nada mais é do que o hábito de ser breve ao falar e ao escrever.
Aos doze anos a criança começava a receber as instruções necessárias para a vida militar, que eram ensinadas por meio de vários testes físicos rigorosos e por vários métodos que buscavam ensinar as crianças a obedecer e a serem cada vez mais resistentes. As crianças deveriam conseguir sozinhas seu próprio sustento por meio da caça de animais e por meio de roubo. Mas eram espancadas e repreendidas caso fossem pegas durante a ação.
Até os 30 anos o espartano era proibido de se casar e só após completar essa idade poderia ser considerado um cidadão, além de um soldado. A partir dessa idade nova ele poderia participar das assembleias realizadas na cidade-estado e participar, como um cidadão comum, da escolha de novas leis.
Às mulheres espartanas eram submetidas aos mesmos ensinamentos e testes que os homens, pois as atividades físicas eram supervalorizadas pelo povo espartano e havia a crença de que apenas mulheres saudáveis e fortes fisicamente seriam capazes de dar a luz a bons soldados para Esparta. Depois dos 30 anos, quando a mulher começava a ser vista como uma civil, ela poderia adquirir uma propriedade e não estava obrigada a se submeter a autoridade do seu esposo.
O soldado espartano só tinha permissão de sair do exército depois dos 60 anos, a partir desse momento então, começava a ser parte da Gerúsia, o conselho de anciãos de Esparta.
O melhor que representa a educação espartana é Homero, trago assim minha justificativa através do trecho de uma citação:
Hipóloco é meu pai, que, no expedir-me / De Ílio em socorro, superior coragem / Me encomendou; que nunca desmentisse / De meus nobres avós, não só de Efira, / Da Lícia em peso altíssimos guerreiros. / Deste preclaro sangue eu me glorio.” (HOMERO, Ilíada, VI, 181-186).
Para o guerreiro, isto é, bom, portador do bem, não é o bastante. É preciso, incessantemente, alimentar a ânsia por romper os próprios limites e deixar para trás o semelhante, visto sempre como concorrente, cuja virtude mostra o que deve ser superado sob a pena do valor da própria vida. Especialmente a coragem de guerreiro, o êxito militar, o vigor do corpo, enfim, a mais elevada perfeição como harmonia do ser.
3) Cite dois aspectos tratados no texto sugerido para análise que apresentam informações que aprofundam o que foi discutido em nosso material didático.
Quero aqui citar dois aspectos que nos aprofundamos nos material didático também é a questão da “Polis” e a suas organizações que estavam sempre em evidencia e que o texto nos mostram não somente a educação, mas como essas culturas se organizavam e iam formando a sua sociedade, sempre as cidades eram vistas como modelos de organização e cada povo tinham suas peculiaridades e aconteciam tudo em volta da polis.
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