COMO A MÍDIA INFLUENCIA A PRÁTICA DA LEITURA NA ESCOLA
Por: Danigiovanangelo • 21/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.636 Palavras (15 Páginas) • 545 Visualizações
COMO A MÍDIA INFLUENCIA A PRÁTICA DA LEITURA NA ESCOLA
Daniela Angelo Garcia
R.A. 311207785
RESUMO: A utilização da mídia como fonte de informação é cada vez mais necessária, uma vez que a tecnologia invade o mundo. Neste artigo é possível diagnosticar a importância de uma comparação entre a linguagem utilizada pelos métodos pedagógicos antigos e as novidades tecnológicas que chega às escolas. Destaca-se também a necessidade que o professor tem de se preparar para esse momento, adequando-se à nova realidade do processo de ensino-aprendizagem.
Palavras chave: Ensino-aprendizagem. Educação. Leituras. Tecnologia.
INTRODUÇÃO
A modernidade inclui, diariamente, na vida do ser humano, novidades fascinantes que o leva a buscar cada vez mais conforto e progresso. Através de aparelhos que veiculam informações rápidas e quase ao vivo, como a Internet, o rádio e a televisão, o homem pode ser facilmente manipulado por imagens e produtos que o torna muito mais senhor de si mesmo.
Atualmente alguns veículos de comunicação são alvos de muitos estudos e pesquisas; principalmente no que diz respeito à sua inclusão na Educação. O que existe de fato, é uma grande preocupação sobre como estes instrumentos da mídia podem se relacionar com a Educação de forma que haja a interatividade necessária para a boa formação cognitiva.
Considerando os instrumentos tecnológicos de informação, o objetivo deste artigo é mostrar que a mídia pode ser um grande instrumento educacional, se bem utilizado em relação à formação de um leitor crítico.
Em um momento que a Educação passa por atribulações, é encorajador falar, pesquisar, discutir e até mesmo difundir e justificar a participação destes veículos dentro da escola.
A mídia exerce grande influência, principalmente entre os jovens, e utilizando-se destes recursos é menos complicado chegar até o aluno de forma que este sinta-se mais próximo daquilo que gosta de fazer. As antigas lousas verdes com seu giz branco não podem concorrer, sozinhas, com veículos de informação tão completos.
A princípio, a pesquisa aborda o comportamento dos alunos em sala de aula diante de tantos novos recursos. Procura-se mostrar como a mídia vem chegando às salas de aula e como isso tem influenciado a prática da leitura.
A mídia como modificadora da litura escolar
Ler não é uma atitude passiva, não se reduz a simples decodificação de sinais gráficos, mas pressupõe uma atividade de reconstrução de sentidos. Não é um ato solitário porque envolve o diálogo com o interlocutor, que pode ser com diversos escritores. No momento em que se faz o cruzamento de um texto com outro, que introduz-se questões, os interlocutores ampliam-se. No entanto, não se pode esquecer que a mídia está presente e influencia muito a atualidade no que diz respeito à leitura.
O poder e a influência da mídia nunca foram tão discutidos e importantes quanto atualmente. Não é só no Brasil que a prática da leitura está em baixa. Mundialmente, sabe-se que o estudante lê muito menos do que devia. No entanto, sabendo da existência de tantos mecanismos da mídia que levam os alunos a modificarem seu comportamento, é o momento de buscar nos aparelhos eletrônicos, tão poderosos, a formação do jovem.
O debate sobre a influência da mídia na Educação já não é assunto tão novo. Há algum tempo, ocorrem discussões sobre as relações entre a produção dos veículos de mídia e a Educação que evidenciam a polêmica sobre os benefícios e os malefícios do poder da mídia. O assunto não se esgota; muito pelo contrário, vem gerando novos temas e tem novas implicações.
Ao invés de apenas olhar o aspecto negativo que os aparelhos eletrônicos podem ocasionar, é interessante apontar também os aspectos positivos que originam se forem bem adaptados às aulas, principalmente em se tratando da televisão no que se refere à leitura.
Professores e responsáveis pelas práticas pedagógicas já realizam atividades tendo como apoio os programas de TV e é muito comum os debates acirrados de docentes que defendem a inclusão da mídia como processo para incentivar a leitura e a criticidade do aluno e até mesmo a formação dos educandos com espírito mais crítico a partir de temáticas televisivas.
Não convém dispersar-se destas técnicas estão chegam ao mercado, o interessante será incluí-las de forma inteligente dentro das escolas estabelecendo para os alunos a melhor forma de aproveitá-las como material de informação e conhecimento. Tentar desvencilhar-se deste novo modelo de ensino, será o mesmo que regredir culturalmente.
Mesmo com toda a divulgação da mídia, não se pode negar que os textos escritos são os grandes sustentadores da história mundial e tudo que foi escrito só transforma-se em cenas porque foi lido, compreendido e interpretado.
O fato de encontrarmos dentro da escola tantas crianças e adolescentes com dificuldades na leitura não é a prova suficiente para dizer que a escola está falida ou que em outros tempos a educação era melhor, o que ocorre é que a mídia, enquanto processo educacional, ainda não está sendo utilizada de forma competente e o resultado ainda não atinge o objetivo esperado. A evolução chega rápida, mas a adaptação da escola a essa nova proposta é lenta.
É importante enfatizar que a boa leitura também é essencial para que se acompanhe muita coisa que acontece nos discursos televisivos. A prática da leitura deve ser modernizada pedagogicamente.
A prática pedagógica deverá, daqui para frente, extrapolar todas as possibilidades que as fontes de mídia oferecem.
A mudança é a palavra de ordem na sociedade atual, mas constata-se que ainda há resistência de muitos professores, é essencial uma conscientização por parte dos educadores, principalmente em aprender a aprender a trabalhar com a tecnologia na Educação.
A leitura na escola hoje
A leitura gera conhecimento, apresenta um leque de objetivos e finalidades amplos e variados para o leitor porque um mesmo texto tem inúmeras interpretações e estas possibilidades ficam claras quando se observa a diversidade de textos existentes.
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