CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS ENQUANTO ESTRATÉGIA MOTIVACIONAL PARA A APRENDIZAGEM DE VALORES NO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: Cleide007 • 15/9/2015 • Trabalho acadêmico • 5.094 Palavras (21 Páginas) • 619 Visualizações
UNIFASC – FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA[pic 1]
PEDAGOGIA – 1º PERÍODO
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS ENQUANTO ESTRATÉGIA MOTIVACIONAL PARA A APRENDIZAGEM DE VALORES NO ENSINO FUNDAMENTAL
ITUMBIARA
2011
ALINE GALDINO LEITE RODRIGUES
GEISIANE BATISTA LANA
KAMILA CARDOSO RIBEIRO MARQUEZ
NAYARA RIBEIRO ALFREDO
VICTÓRYA BELISA ARAÚJO SEVERO
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS ENQUANTO ESTRATÉGIA MOTIVACIONAL PARA A APRENDIZAGEM DE VALORES NO ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto de extensão “Contação de histórias enquanto estratégia motivacional para a aprendizagem de valores no ensino fundamental” apresentado aos professores do Curso de Pedagogia na 2ª Etapa do Trabalho Interdisciplinar – Docência: Teoria e prática como requisito parcial da nota do 2º bimestre, orientado pela professora Lígia Ribeiro Horta.
ITUMBIARA
2011
Introdução
O tema do presente trabalho é a contação de histórias, especificamente a contação de histórias enquanto estratégia motivacional para a aprendizagem de valores no 2º ano do ensino fundamental em uma escola municipal da cidade de Itumbiara-GO.
Na antiguidade, o conhecimento era transmitido de forma bastante natural e informal. As pessoas reuniam-se em várias situações, conversavam, discutiam, trocavam ideias e sem perceberem, ensinavam umas as outras aquilo que sabiam de forma prática e significativa.
Conforme explica Rossini (2003) as mudanças que foram ocorrendo a partir dos anos, com as exigências da modernidade colocaram a educação formal como um produto dos mais importantes a ser adquirido. Para que as crianças possam aprender com a influência dessa educação, é preciso desenvolver suas mentes levando-as a pensar, raciocinar, levantar hipóteses e para que haja um impacto positivo ainda maior, a aprendizagem tem que ser algo interessante e prazeroso.
A aprendizagem de valores no contexto escolar tornou-se essencial na atualidade, pois representa um fator de formação e transformação de valores e atitudes. Os valores se constituem como força motivacional de nossas ações e pensamentos. Sendo assim, este trabalho se justifica por contribuir com discussões relativas à importância da literatura e aprendizagem de valores na educação infantil, assim contribuindo para a formação de leitores motivados.
A contação de histórias faz com que a fantasia e a imaginação tenham importância fundamental no desenvolvimento da criança e que, compreender a infância é defender que cada criança é única e que possui formas de pensar e agir diferentes dos adultos.
Esse projeto será desenvolvido para que haja motivação da leitura para as crianças que serão os adultos do futuro. Portanto é preciso investir desde cedo incentivando com a contação de histórias na infância.
Sendo assim, o objetivo desse projeto é utilizar a contação de histórias com o intuito de promover a motivação dos alunos para a aprendizagem de valores importantes para o convívio social. Para atingir tal objetivo, buscar-se-á realizar a contação de histórias em contexto de sala de aula, abordando temas referentes a valores sociais importantes para o convívio social e conduzir atividades nas quais os alunos possam expressar o conhecimento adquirido.
Revisão teórica
A motivação e sua relação com a aprendizagem
Segundo Morris e Maisto (2004) pensavam, os instintos explicavam grande parte do comportamento humano. Há uma visão alternativa da motivação e necessidades corporais que criam um estado de tensão ou estimulação (estado de tensão gerado por necessidades biológicas) chamado de impulso. O comportamento quando motivado, é uma tentativa de reduzir esse desagradável estado de tensão do corpo e fazer com que ele retorne ao estado de homeostase.
Geralmente os impulsos podem ser divididos em duas categorias. Os impulsos primários que são inatos, encontrados em todos os animais e seres humanos que motivam os comportamentos essenciais para a sobrevivência de um indivíduo.
Alguns psicólogos sugerem que a motivação esteja relacionada ao estado de ativação; em outros momentos, parece ser motivado pelo desejo de intensificar esse mesmo estado. Outros observam que as coisas que ocorrem extremamente ao organismo também são importantes para a motivação. Morris e Maisto (2004, p. 269) dizem:
Não é de surpreender que o nível de ativação de uma pessoa também influencia a maneira como ela se comporta em diferentes situações. Os psicólogos concordam com o fato de que não existe um nível de ativação ‘ideal’ necessário para o desempenho de todas as tarefas. Pelo contrário; essa é uma questão que varia conforme o grau da estimulação e o grau de complexidade da tarefa. A lei de Yerkes-Dodson descreve tal situação da seguinte maneira: quanto mais complexa for uma tarefa, menor o nível de ativação que pode ser tolerado sem que haja interferência no desempenho. Assim, níveis de ativação mais altos são ótimos quando se precisam desempenham tarefas complexas.
A motivação intrínseca é a que surge a partir do próprio comportamento e diz respeito às recompensas que se originam da atividade em si. A motivação extrínseca é a tendência de realizar um comportamento a fim de receber alguma recompensa extrema ou evitar uma punição. Então se refere às recompensas que não são obtidas da atividade, mas é a consequência dessa atividade.
As pesquisas confirmam essa tendência. Entre crianças, adolescentes e adultos, quando recompensas extrínsecas são oferecidas em decorrência de um comportamento, a motivação intrínseca e o senso de responsabilidade pessoal por aquele comportamento tendem a diminuir, pelo menos durante um curto período de tempo (DECI, KOESTNER E RYAN, 1999).
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