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CONTRIBUIÇÕES DE PSICOPEDAGOGIA PARA A MELHORIA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

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Por:   •  30/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.345 Palavras (14 Páginas)  •  451 Visualizações

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INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR

MICHELLY JARDIM SARTÓRIO

INSTITUO AVANÇADO DE PESQUISA EDUCACIONAL – IAPE

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU ESPECIALIZAÇÃOEM PSICOPEDAGOGIA CLINICA/INSTUCIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

FACULDADE DE PINHEIROS

DATA: 08 DE NOVEMBRO DE 2010

RESUMO:

As questões sobre indisciplina têm sido algo bastante dialogada no ambiente escolar, gerando preocupações profissionais e familiares, por ser algo constrangedor e que ocasiona dificuldades no ensino – aprendizagem e nas relações interpessoais de forma geral. No viés dessa discussão faz refletir sobre os variantes aspectos que provocam a depreciação humana, bem como, sobre a sua importância enquanto sujeito construtor de conhecimento e que sofre interferências na formação social, pois a juventude é alvo de cobranças e também de projeção de futuro. Por isso a preocupação sobre sua postura e conduta social uma vez que a agressividade tem sido parceira na elaboração de sua personalidade. Por isso, no desenvolvimento da prática pedagógica há exigência de dinâmica contextualizada à realidade dentre essa complexidade. Por outro lado, é necessário desafios proponentes a elencar novas posturas e atitudes que viabilizem a execução e promoção da capacidade de integração e construção de responsabilidade, para que de fato os jovens edifiquem organização e superação de desafios numa nova perspectiva de qualidade de vivência em sociedade, construindo um ensino-aprendizagem assegurada por princípios e valores capazes de expressarem seus desejos e anseios sem ferir experiências, mas configurando manifestação sócio - cultural como forma de garantir direitos, respeitando as diferenças e afirmando identidade e autonomia juvenil protagonizada.

Palavra chave: ensino-aprendizagem; indisciplina; desafio; contexto-social.

INTRODUÇÃO

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa Larousse Cultural (1992) “Indisciplina significa desobediência e indisciplinado é rebelde a toda disciplina”. Daí, a preocupação pela provocação de reflexões, uma vez a abrangência dessa significativa rebeldia tem tomado dimensão exagerada, com contribuições não benéficas para integração e consequentemente desenvolvimento do sujeito no ser social. É conhecedor que no cotidiano escolar da maioria das atuais escolas públicas, está ocorrendo sérias e diversas dificuldades no relacionamento entre educandos-educandos e educando - educadores, pois não está havendo aceitação por parte dos educadores com relação aos comportamentos demonstrados pelos educandos, através principalmente de palavras pejorativas, agressivas e muitas vezes vulgares.

A preocupação maior é que nesta rotina escolar percebe-se uma naturalização dos educandos sobre este tipo de comunicação, a qual contrapõe aos padrões sociais de princípios e valores humanos de boa convivência. Por outro lado, tem proporcionado incomodações com os transtornos ocorridos, pois está avançando para a relação ensino-aprendizagem.

Assim torna se pertinente à necessidade de fazermos estudos mais relevantes no que diz respeito a estas questões, destacando algumas características da considerada indisciplina humana e como essas se manifestam no ambiente, também sendo importante diagnosticar as interferências destas atitudes no contexto escolar uma vez que transparece conflituosa.

No sentido de debater uma questão conflituosa e que também aflige a camada sócio-escolar, e se configura como um paradigma desafiador no ambiente educacional se faz necessário estarmos imbuídos de argumentos que ajuda-nos a lidar com essa situação de “indisciplina dos jovem-adolescentes no contexto escolar”.

A indisciplina humana com que nos depara cotidianamente, sendo resultado do arranjo social baseado nas relações capitalistas de produção, onde é necessário reduzir a existência humana em algo quase inútil, num processo de descarte das coisas e do ser social.

Atualmente, é essencial rediscutir conceitos sobre família no contexto escolar, visto que esta tem sofrido transformações e o sujeito se dá no atravessamento de valores familiares como: amor cuidado, afetividade, respeito, poder sobre o ser humano, união, compromisso, entre outros; quando esta instituição não ocasionalmente possui uma série de diversidades, isto é, de interferências externas que muitas vezes deixa-se ser influenciada, especialmente pelos arranjos baseados nas relações capitalistas de consumo, onde é necessário seduzir a pessoa humana e coloca-la numa situação de significância material, a qual não eleva padrões sociais, mas sobrepõe status, gerando sobretudo relevância e competitividade entre jovens e adolescentes, que consideram fator essencial de colocação na sociedade, mas que por outro lado desconhecem os valores ou até mesmo os meios para tal conquista.

Vale a reflexão de que a educação escolar nem sempre tem cumprido sua função em formar sujeitos capazes de provocar transformações, sensibilizar-se consigo mesmo, com as situações e/ou problemas sociais, com as outras pessoas; ou está formando sujeitos sem conduta e condição moral e ética para simplesmente “sobreviver” em sociedade de uma maneira fria e sem padrões?

Assim, este estudo vem indagar e refletir alguns fundamentos teóricos como:

- Abordarem sobre as contribuições para a melhoria da prática pedagógica

- A fundamentação sobre as preocupações com o sucesso do sujeito no ensino-aprendizagem.

- Os desafios e as perspectivas desta problemática que implicam a vida em sociedade.

- Por ultimo, as considerações finais.

1. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA PARA A MELHORIA DA PRÁTICA PÉDAGÓGICA

A postura ou comportamento é fundamental e muitas vezes determinam a inserção do ser humano no meio social, bem como, as relações no ambiente de vivência. Ou seja, é o paradigma de elaboração e edificação da identidade sócio-cultural, isto é, a sensibilidade e consciência do ser, como construção do aprender nas relações interpessoais no ambiente escolar, que indica o nível de relacionamento e atitude de elegância ou não enquanto cidadão, como explica Sassaki (2005.p 41): ... a integração e a inclusão são ambos

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