Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Por: pinklady • 10/11/2018 • Trabalho acadêmico • 5.024 Palavras (21 Páginas) • 282 Visualizações
PERSONALIDADE
Cintianara Luzia de Souza
Professora Orientadora Evelyn da Rosa Macedo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia(PED1187) – Trabalho de Graduação
21/05/2018
RESUMO
O trabalho tem como um dos objetivos de relatar como a personalidade se desenvolve e a florar na vida da criança e como ela se transforma ao longo dos anos da vida, como suas experencias influenciam diretamente em como o seu caráter irá ser. Durante a fase da educação infantil onde ela é exposta a diversas situações que fazem com que elas tenham experencias e aprendem a se conhecerem, ao longo do trabalho iremos ver teorias de Freud e Vygotsky, veremos sobre psicanálise; id, ego e superego, as 5 fases de desenvolvimento da personalidade, teorias do Desenvolvimento da Zona Proximal, em que a personalidade muda ao ter contato com outros sujeitos. aquele que é promovido pela conivência social, além do desenvolvimento orgânico, pelo processo de socialização, depende da aprendizagem na medida em que se dá o processo de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social. Planejada no meio escolar.
Palavras-chave: Personalidade; Desenvolvimento; Educação.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho pretendo apresentar minha visão sobre o desenvolvimento da personalidade, desde do momento da fecundação até a inclusão da criança a escola, relatando fatores que influenciam no comportamento e consequentemente na personalidade. Falarei sobre as fases da personalidade, a psicanálise, seu desenvolvimento.
Por objetivo trazer à discussão a relação que se estabelece entre a prática pedagógica desenvolvida na Educação Infantil e a formação da personalidade da criança. busca responder, fundamentalmente, às seguintes questões: O que é a personalidade? Quais são os fatores que impulsionam o processo de desenvolvimento nos primeiros anos de vida da criança?; Quais as modalidades do trabalho dos professores da Educação Infantil e como a atividade pedagógica pode contribuir para o desenvolvimento da personalidade? Pretendendo uma reflexão sobre alguns fatores essenciais de um trabalho eficaz, capaz de impulsionar o processo de desenvolvimento da criança na Educação Infantil. atividades que focalizem as diferentes dimensões do desenvolvimento humano e a personalidade.
Como psicanalise e a educação estão interligadas, e é importante o professor saber como seu trabalho molda diretamente no desenvolvimento da criança, e como ele sendo mediador de novas experencias, para o desenvolvimento da criança como um cidadão incluso na sociedade. Ao longo deste trabalho irá aparecer a teoria de Freud psicanalise e as 5 fases de desenvolvimento da personalidade. Assim como a teoria de Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, onde estou apontando que o desenvolvimento da personalidade se modifica através das experencias sociais.
Ao longo do trabalho expressei minha opinião sobre o desenvolvimento da personalidade, a substancial para a construção do aluno, e que ele irá levar para vida.
2 DESENVOLVIMENTO DA VIDA UTERINA E PÓS-NATAL.
O nascimento de cada criança representa um grande desafio para todos aqueles que se responsabilizam pelo seu cuidado e pela sua educação, a formação do desenvolvimento começa quando o bebê está no útero, as conexões que se formam inicialmente amadurecem ao longo do tempo, o grau de complexidade no cérebro aponta que este desenvolvimento leva anos. até que esteja totalmente formado. Pode-se afirmar que existe continuidade entre a vida intrauterina e a pós-natal, o feto já apresenta funções senso-perceptivas.
Segundo Vasconcelos (2008), a visão que se tinha foi modificada, o útero deixou de ser um lugar silencioso e isolado, passando a ser considerado um ambiente cheio de estímulos. Pesquisas mostram que todos os sentidos do feto encontram-se em operação pelo menos a partir do segundo trimestre de gestação. Hoje se sabe que o feto sente, percebe e ouve a voz materna, os sons internos e viscerais da mãe, como a digestão, os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea.
Surge uma nova dimensão de pesquisa, que permite o descortinar do comportamento do feto, sem, entretanto, perturbá-lo em seu habitat [...] A oportunidade de ver o que ocorre na vida gestatória contribui para a desmistificação de crenças antigas e a comprovação de muitas hipóteses que pairavam desde a antiguidade (SOUZADIAS, 1996, p. 41).
Sendo assim o estudo sobre o desenvolvimento gestacional está cada vez mais avançado. Fetos de mulheres gravidas em estado de estresse apresentam batimentos cardíacas acelerados e resposta motora intensa, já em uma gestação tranquila o feto tem de ter respostas menos agitadas. Reações observadas através da ultrassons em determinadas situações apontam para uma existência de resposta como medo e pânico. Que mais tarde influenciam na personalidade da criança, o feto é um ser que reage a estímulos tanto internos quanto externos, eles expressam seus estados emocionais com chutes, movimentos intensos e frequente. Newcombe (1999) afirma que, embora não exista uma ligação direta entre o sistema nervoso da mãe e do feto, o estado emocional em que a mãe se encontra pode influenciar as reações do feto e o seu desenvolvimento. Isto acontece porque sentimentos como a raiva, o medo e a ansiedade fazem com que o sistema nervoso da mãe libere substâncias químicas na corrente sanguínea mudando a composição do sangue que será transmitido pela placenta ao sistema circulatório do feto.
Ou seja, durante a gestão a mãe tem de ter condições físicas e mentais para um melhor desenvolvimento do feto, esses fatores influência direta e indiretamente na personalidade, podendo ser uma criança rebelde e carente de atenção, em casos que a mãe desenvolva alguma repulsa durante a gravidez. de acordo com Wilheim (1997, p. 60):
As marcas deixadas por tais situações vão se constituir em imprints negativos, núcleos geradores de pessimismo e desesperança. [...] A partir destas, no decorrer da vida, são emitidos sinais negativos do tipo: “não sou desejado”, “não sou querido”, “não sou aceito”, “não sou acolhido”, “não pertenço”, reproduzindo, em outro nível, a angústia sentida pelo ser por ocasião do primeiro registro pré-natal.
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