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Como o professor é visto em nosso País?

Por:   •  18/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.301 Palavras (10 Páginas)  •  392 Visualizações

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Como o professor é visto em nosso País?



SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        A escolha por ser professor é muitas vezes cheia de significados: uma questão familiar, por questões econômicas ou por “sempre quis ser professor”. Nesse sentido, como a sociedade vê a figura do professor em nosso país?        4

2.2        Como o professor pode trabalhar para a formação de uma escola que auxilie na formação de um cidadão mais ético e político?        6

2.3        O que a sociedade e o Estado podem fazer definitivamente para valorizar o trabalho do professor?        8

3        CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho irá apresentar uma reflexão sobre como o professor é visto na sociedade brasileira, como este poderá ensinar os alunos a serem éticos nos dias de hoje e como o professor pode ser mais valorizado.

No primeiro questionamento será apresentado como o professor tem um papel importante na sociedade, como este é parceiro na construção do conhecimento do aluno e como os jovens de hoje não se interessam em ter uma formação de professor. No segundo questionamento, será apresentado como que a escola e professores podem introduzir a ética e a política para os alunos de maneira simples e facilitadora. No terceiro e último questionamento será visto como o professor pode ser valorizado pela sociedade com salário inicial atraente, apresentando planos de carreira e a própria valorização professor-professor.


  1. DESENVOLVIMENTO

Pode-se dizer que a maioria das pessoas nos últimos cem anos aprenderam a ler, a escrever e contar, passaram pela escola, foram instruídos por um profissional da educação, cujo ofício é ensinar. Mesmo em países com baixas taxas de escolaridade, os profissionais do ensino foram mais presentes nas vidas das pessoas do que quaisquer outros profissionais, chegando a certos casos ter um papel significativo na educação de crianças, adolescentes e jovens que superava o das famílias.

  1. A escolha por ser professor é muitas vezes cheia de significados: uma questão familiar, por questões econômicas ou por “sempre quis ser professor”. Nesse sentido, como a sociedade vê a figura do professor em nosso país?

No processo educativo, o professor tem um papel muito importante para a sociedade, ele é o responsável pela formação de cidadãos que irão atuar em sociedade. Ele é um facilitador de conhecimentos que gera no estudante a dúvida, a reflexão e o questionamento das situações, levando o estudante a questionar, inovar, a desenvolver e a procurar respostas para as perguntas que devem surgir.

O professor é um parceiro de visão e experiência na construção do conhecimento, assumindo o seu papel de promotor, orientador, mediador, motivador e gestor da aprendizagem, deve ser fonte de motivação para o aluno. Como promotor da aprendizagem, facilita o acesso aos dados e informações, ao conhecimento acumulado pela sociedade, orientando, executando e avaliando eventos, experiências e projetos, para que ocorra a construção do conhecimento.

Porém mesmo vendo a importância que o professor tem para a sociedade não é o que demostra uma pesquisa feita pela fundação educacional Varkey Gems em 2013, onde colocou o Brasil em penúltimo lugar entre 21 países em um ranking de valorização de professores, com base na remuneração de docentes, respeito por parte dos alunos em sala de aula e o interesse pela profissão.

Em relação ao interesse pela profissão, foi realizado uma outra pesquisa, pelas Fundações Victor Civita e Carlos Chagas, 2013, onde os indícios são desanimadores, pois apenas 2% dos estudantes de ensino médio pesquisados tinham como primeira opção no vestibular carreiras em pedagogia ou licenciatura.

"Há o problema da atratividade da carreira e da formação dos professores e ambos estão interligados", opina à BBC Brasil Paula Louzano, 2013, pesquisadora da Faculdade de Educação da USP e doutora em educação em Harvard. "Ao contrário de países (com ensino considerado de alta qualidade) como Cingapura, Finlândia e Canadá, no Brasil o trabalho é visto como algo que qualquer um pode fazer. A maioria não escolhe ser professor, é escolhido (por falta de outras oportunidades)."

A mudança dessa mentalidade é "fundamental", diz Louzano, 2013. "A docência é uma das profissões mais complexas de se fazer bem-feito, de ensinar 40 alunos de uma mesma sala com demandas e históricos diferentes."

Sendo assim, está o professor que permanece sem ação e sujeito a crianças e adolescentes mais agressivos e sem respeito, isso por que esses podem se referir ao educador com palavras de baixo calão, ameaças e xingamento, pois são “protegidos” pelo Estatuto da Criança – ECA. Esta humilhação do profissional é feita por parte de alunos, pais e patrões e isto ocorre tanto em escolas particulares como em escola pública.

Após avanços e retrocessos perpassando as diferentes Leis de Diretrizes e Bases da educação Brasileira (LDB) 4024/61, 5692/71 e 9394/96, mesmo a Constituição Nacional de 1988, em vigor. Os avanços em relação ao papel e valorização do professor ainda são muito lentos. A função principal que traz o professor a escola deveria ser de mediador do conhecimento, porém existem outras demandas que o professor vem assumindo e, que deveriam ser atribuições da família e sociedade. O espaço de sala de aula tem sido alvo de ações que não são desempenhadas como se deveriam ser, pelas instituições públicas e pelos familiares, tais como: resolver problemas de violência doméstica, de saúde, de higiene e, mesmo ter contato com frustrações, limites e valores necessários para a convivência tanto no núcleo familiar quanto social. Estas demandas pressionam o professor a resolverem problemas em quatro horas semanais e, na maioria das vezes, sem recursos humanos com qualificação ou se quer uma equipe de apoio na escola.

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