Comparação entre escolas

Museu de Coisas Novas

Considerando que o homem, em seu tempo, espaço, vive em constate mutação, isto é, constrói, destrói, transforma, assimila, adquiri... outrora abandona múltiplas coisas, dentre, elas: ideias, ideais, sonhos, projetos, vontades, crenças, emoções ,etc...podemos afirmar que o mesmo é o grande idealizador, mentor e ¨historiador¨ de sua própria História. Logo compreendendo a importância da educação  em sua formação como Sujeito histórico, entendemos  sua responsabilidade dentro do contexto de processo histórico , sendo ele ( Homem) individual , ou em sua coletividade. Devemos estudar a História por sua base, seu “tripé”: Sujeito ( quem faz), Fato ( o que faz), Tempo ( quando faz).Entender melhor a História , ( consequentemente o passado), é de total importância para compreendermos melhor o período, o contexto, no qual estamos inseridos, neste caso o presente.

Segundo Marx ( 1974,p.17 apud Melo 1996 p.58)“ Os homens fazem sua própria História , mas não as fazem sob circunstância de sua escolha e sim sob aquelas que se defrontam diretamente ligadas e transmitidas pelo passado”. É totalmente impossível entender o presente, descartando o conhecimento e as informações referentes  ao passado. Seria o mesmo que começar a ler um livro , a partir de seu meio. No entanto, não podemos entender este mesmo passado como linear, apolítico...como uma regra, lei ...mas sim como uma fórmula que pode e deve ser aplicada ,uma vez que entendida. É preciso, porém estabelecer uma “via de mão dupla”, uma “ponte”, entre essas duas temporalidades, de modo que ambas resolvam os questionamentos, duvidas, problemas sempre impostos pelo presente, pois  através dele é que se dá seguimento, se constrói a História. O passado não deve ser visto só como um objeto de estudo para os historiadores... é preciso criar uma reciprocidade, uma união entre passado X presente, uma vez que o presente nada mais é do que : uma ¨releitura do passado e um “rascunho” do futuro.

È notório em nossas gerações atuais a conformidade com o presente contínuo, com o que já está pronto, proporcionado pelas informações que adquirem através das Tic’s, sem qualquer compromisso e total desapego e irrelevância pelos conhecimentos arquivados do passado.        Se hoje vivemos em uma geração de informação “micro-ondas”: rápida, accessível, ¨pronta¨, cabe a nós enquanto educandos e educadores a responsabilidade, melhor...a intimação de conscientizar gerações futuras de que a História nada mais é do que uma ¨ponte unindo as temporalidades¨...o novo, moderno, inovador de hoje, é o antigo, ultrapassado  de amanhã  e que o Mundo é um imenso “Museu de coisas Novas”.                                                                                                                                                                                                

Referências

MARX, Karl. O 18 Brumário e cartas a Kugelmann

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 apud  MELO ,Victor Andrade,1996.