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Contação de historias

Por:   •  19/11/2015  •  Dissertação  •  521 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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O ato de contar uma historia, além de uma atividade lúdica, estimula e auxilia o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Amarilha (2001) escreve que sua relevância na Educação Infantil se deve ao fato de que ela propicia o desenvolvimento da imaginação, e por estar ligada diretamente a práticas recreativas, cognitivas e afetivas, estimulando a criatividade, criando hábitos, despertando emoções, valorizando sentimentos e a socialização. José (2007, p.12) suscita que a “a narração é uma arte que diverte, educa, ensina, desperta a criança o espírito ético, para a verdadeira cidadania e, sobretudo a leitura literária”. O ver, o sentir e o ouvir são as primeiras disposições na memória das pessoas. Contar historia é uma experiência de interação. Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e as que ouvem. A interação que se estabelece a partir dele aproxima os sujeitos envolvidos, pois a interação dada a partir da daquele que conta a história proporciona primeiramente a expansão da nossa capacidade de ouvir o outro, de mergulhar na sua fala, no tom de sua voz, nas suas expressões faciais, na linguagem do corpo e do coração. Contar historia para as crianças deve se um ato constante para provocar a imaginação. Deve dar prazer ao contador e ao ouvinte. Através das narrações das historias, a criança pode descobrir o mundo imenso de conflitos e soluções, servindo para fundamentar o mundo das crianças e suas possibilidades de resolverem seus conflitos de forma lúdica enquanto aprendem a montar suas próprias estratégias de aprendizagem, podendo sentir novas e diferentes emoções, conhecer lugares novos através do imaginário, começar formar opiniões, critérios, conceitos e novos valores. Silva (2012, p. 06) escreve que é função do adulto proporcionar à criança o contato com as “gostosuras” da narrativa, do ato de ler, tendo em vista que “a literatura infantil não chega às crianças muito pequenas sem a mediação do adulto, seja um familiar ou professor. Ler narrativas para criança não alfabetizada é estimula-la na sua futura leitura e escrita, desenvolvendo nela o valor da oralidade, a importância da linguagem oral”. É responsabilidade do adulto, seja a família e/ou o professor, inserir a criança no universo do livro, apresentá-la as possibilidades de criação, entretenimento e aprendizagem que ele pode lhe oferecer. Segundo Sandroni e Machado (1987 p. 12) ‘a criança percebe desde muito cedo, que livro é uma boa, que dá prazer’’. As crianças bem pequenas interessam-se pelas cores, formas e figuras que os livros possuem e que mais tarde, darão significados a elas identificando-as e nomeando-as. É de grande importância que o livro seja tocado pela criança, folheado, de forma que ela tenha um contato mais intimo com o objeto do seu interesse. A parti daí, ela começa a gostar dos livros, percebe que elas fazem parte do mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos. De acordo com Sandroni e Machado (1998, p.16) ‘’ o amor pelos livros não é coisa que aparece de repente’’. É preciso ajudar a criança a descobrir o que eles podem oferecer. Assim, pais e professores tem um papel fundamental nesta descoberta. Serem estimuladores e incentivadores de leituras.

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