Cores proibidas
Por: Luiz Rhein Soares • 30/9/2015 • Projeto de pesquisa • 1.588 Palavras (7 Páginas) • 646 Visualizações
Sumário
I. Apresentação 2
Sujeitos: 2
Instrumentos: 2
Procedimentos: 3
II. RESULTADOS 3
III. Graficos comparativos 4
Tarefa 1 – sem cartões e sem ajuda 4
Tarefa 2 – com cartões e sem ajuda 4
Tarefa 3 – com cartões e com ajuda 5
IV. Analise dos resultados 6
V. Conclusão Final: 8
VI. Anexos 9
Tabela de resposta questionário 01 9
Tabela de resposta questionário 02 10
Tabela de respostas questionário 03 11
VII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 12
I. APRESENTAÇÃO
Por meio deste trabalho observamos nas crianças a existência e a frequência da fala egocêntrica, suas ações, bem como sua capacidade de memorizar as tarefas solicitadas com e sem o uso de signos e como esta capacidade vai se construindo no decorrer de seu desenvolvimento físico e metal.
Sujeitos:
Participaram deste estudo duas crianças com idades de 5 a 8 anos, sendo, Magda de 5 anos, 1º ano; Ryan, 8 anos, 3º ano.
(Os nomes das crianças foram trocados por motivo de privacidade)
Instrumentos:
Para a realização da atividade, usamos questionários, um para cada etapa do experimento, contendo 19 perguntas cada, conforme anexos no decorrer do trabalho. Utilizamos também oito cartões nas cores - azul, vermelho, verde, amarelo, alaranjado, marrom, branco, preto; as crianças devem responder a um conjunto de questões relativas a cores, seguindo dois tipos de instruções: não mencionar duas cores estabelecidas no início como proibidas; não repetir cores que já tenham sido mencionadas no decorrer da tarefa. Vence o jogo quem obedecer rigorosamente às duas regras acima. A criança deve ser orientada a responder “eu não posso falar essa cor”, para as situações em que ela seja proibida ou repetida. As três tarefas devem ser aplicadas individualmente numa única vez.
Procedimentos:
O experimento do jogo com Magda, foi realizado no parque com a tia da criança. Quem jogou, observou e anotou foi a entrevistadora Maria, tendo 20 minutos de duração aproximadamente.
O experimento com Ryan, foi realizado na casa da criança. Quem jogou, observou e anotou foram a entrevistadoras Lucinete e Luana, e a duração da atividade foi de aproximadamente 20 minutos.
II. RESULTADOS
Análise dos resultados:
Analisamos as respostas de cada criança, em cada uma das tarefas, em seguida, relacionamos os resultados nas três tarefas comparando os resultados obtidos, comparando-os e debatendo com outros grupos.
III. GRAFICOS COMPARATIVOS
Tarefa 1 – sem cartões e sem ajuda
Primeira regra: cores proibidas: amarelo e verde
Segunda regra: não repetir cores
(Tabela, vide anexo1)
Tarefa 2 – com cartões e sem ajuda
Primeira regra: cores proibidas: azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
(Tabela, vide anexo 2)
Tarefa 3 – com cartões e com ajuda
(Tabela, vide anexo 3)
Primeira regra: cores proibidas: marrom e laranja
Segunda regra: não repetir as cores
IV. ANALISE DOS RESULTADOS
Como se apresentou o desempenho das crianças nas tarefas envolvendo memória de instrução que lhe são oferecidas?
Magda parecia dispersa com o jogo. Não sabia quais eram as cores proibidas, e também, repetia as cores que já haviam falado uma vez.
Ryan, sabia quais eram as cores proibidas e não as falava, porém, não memorizava as cores que já havia dito. Percebemos que talvez na dúvida de não lembrar as cores que já havia falado, preferia dizer, “não posso falar”.
Como se apresenta o desempenho da criança nas tarefas envolvendo memória de instruções que lhe são oferecidas em que ela pode utilizar recursos externos constituindo de cartões coloridos?
Mesmo através do uso dos cartões, não houve aumento significativo no desempenho das crianças, apenas olhavam os cartões, mas não faziam uso dos mesmos, pois não sabiam como utiliza-los.
Houve variação de desempenho da criança, quando comparada consigo mesma nas três diferentes condições estudadas?
Percebemos desempenho semelhante em todas as crianças na primeira e segunda fase, o melhor desempenho foi na terceira fase, acreditamos que isso foi possível devido ao uso de cartões juntamente com a mediação do adulto. Mesmo Magda, não utilizando os cartões de forma satisfatória, tanto na segunda como na terceira fase, obteve um melhor desempenho na terceira fase, por saber que não podia falar determinadas cores como repetir outras. Magda respondia as perguntas preocupando-se apenas com a cor real do que lhe era perguntado. Após a resposta ao perguntar se poderia ter respondido aquela cor, ela dizia que “não”, pois os cartões estavam no lugar dos proibidos ou dos repetidos. Ao questionar o por que falou uma cor que sabia que não poderia ter falado, simplesmente respondeu “porque sim”, compreendemos então o egocentrismo da criança.
Quais
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