DIDÁTICA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

DIDÁTICA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

        

 Deise de Toledo Dias – RA: 8739113254

Luiz Henrique do Espírito Santo – RA: 8557920498

Rita de Cássia Stella Dias – RA: 8529961734

Desafio profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Didática Alfabetização e Letramento” e “História da Educação e da Pedagogia”, sob orientação da tutora à distância Rose Elaine de Oliveira Santos.

TAUBATÉ

2015

SUMÁRIO

RESUMO..........................................................................................................................  03    

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................  04  

2. DESENVOLVIMENTO...............................................................................................  05

  2.1 Conquistas da Educação Infantil ..............................................................................  05

  2.2 Questionamentos com docentes da Educação Infantil .............................................  07  

  2.3 Relações entre as histórias das docentes com a história da educação do Brasil........  08

3. CONCLUSÃO ..............................................................................................................  11

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................   12                 

RESUMO

Esse trabalho tem como objetivo geral promover uma reflexão crítica sobre as mudanças históricas relacionadas à profissionalização docente e os métodos utilizados na alfabetização e no letramento. O sistema escolhido para o desenvolvimento deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica desenvolvida por meio do levantamento, da seleção e da análise do material publicado a respeito do tema e através de entrevista semiestruturada. Os objetivos específicos visam: avaliar os conhecimentos construídos ao longo da formação do docente para atuar na educação infantil; enfatizar aspectos teórico-metodológicos que sugerem um repensar sobre o processo de ensino aprendizagem.

Os resultados apontaram que o professor da educação infantil da atualidade está disposto a compreender os limites cognitivos dos seus alunos e que o início do processo de aquisição da linguagem escrita faz parte da vida das crianças antes mesmo de ingressarem na escola.

Palavras-chave: Educação Infantil, Alfabetização, Letramento, Formação Docente.

 1 - INTRODUÇÃO

O professor da Educação Infantil vem ao longo da história da educação no Brasil passando por diferentes exigências, isto inclui o que se espera do educador e o papel do professor frente à formação da criança. Essa perspectiva foi se transformando ao longo dos anos, ao analisar o processo histórico da educação.

O profissional de educação está num procedimento permanente de formação, na busca constante do conhecimento por meio dos processos que dão suporte à sua prática pedagógica e social. Neste sentido, a educação é um ato prolongado e contínuo de humanização e, como afirma Pimenta (2010), é um processo pelo qual os seres humanos são inseridos na sociedade. Cabe também, lembrar Paulo Freire (1996) ao expressar que o ensinar não se limita apenas em transferir conhecimentos, senão também no desenvolvimento da consciência de um ser humano inacabado em que o ensinar se torna um compreender a educação como uma forma de intervir na realidade da pessoa e do mundo. E ainda de acordo com Demo (2000), a pedra de toque da qualidade educativa é o professor visto como alguém que aprende a aprender, alguém que pensa, forma-se e informa-se, na perspectiva da transformação do contexto em que atua como profissional da educação.

Atualmente verifica-se uma grande preocupação com a qualidade da Educação Infantil, o foco é o desenvolvimento da criança sob todos os aspectos - intelectual e afetivo e o preparo para novos desafios, para isso entende-se como fator elementar a formação do profissional para promover essa qualidade. A dicotomia educar e cuidar, relacionados com a alfabetização e o letramento, foram objetos de estudo para realização desse trabalho que partiu da análise da história da Educação Infantil e através de entrevistas com docentes levando em consideração as diferentes formações desses professores, que são graduados em licenciaturas e trabalham com crianças de zero a cinco anos.

Os objetivos contemplados no desenvolvimento do trabalho abarcam o identificar, no Brasil, as características da formação e da profissionalização docente da educação infantil, o que certamente inclui experiências didáticas anteriores que o ajudam a determinar, em uma nova situação, como diagnosticar, avaliar e decidir um curso de ação, proporcionando um melhor resultado na formação de seus alunos.

 

2 - DESENVOLVIMENTO 

 2.1- Conquistas da Educação Infantil

Num olhar retrospectivo na esteira da história Hamze (2011) afirma que se podem contemplar etapas que marcaram o ensino e também exerceram influência no modo de atuação do professor. Do ensino tradicional aos dias atuais é possível perceber que a educação no Brasil também sofreu mudanças.

Após a Primeira Guerra Mundial com o aumento do número de órfãos e a deterioração ambiental as funções das instituições que cuidavam de crianças foram evidenciadas. Surgiu nesta época um maior interesse na educação infantil principalmente por parte de médicos que começaram a utilizar de materiais por eles confeccionados para desenvolver atividades educativas como, por exemplo, a médica psiquiatra italiana Maria MONTESSORI (1879 – 1952).

O nome da médica psiquiatra italiana Maria MONTESSORI                                                       (1879 – 1952) inclui-se também na lista dos principais construtores de propostas sistematizadas para a educação infantil no século XX. Tendo sido encarregada da seção de crianças com deficiência mental em uma clínica psiquiátrica de Roma, produziu uma metodologia de ensino com base nos estudos médicos de Itard e Ségun, que haviam proposto o uso de materiais apropriados como recursos materiais (OLIVEIRA, 2002, p.74).