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DISCIPLINA DE FUND. E MET. DE CIÊNCIAS NATURAIS II

Por:   •  30/5/2017  •  Abstract  •  2.474 Palavras (10 Páginas)  •  266 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

DISCIPLINA DE FUND. E MET.  DE CIÊNCIAS NATURAIS II

Sequência Didática

Anna Gabriela Feitosa Nogueira

Glaucia Alves Souza

GOIÂNIA
2017

Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Educação          

Disciplina: Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa II               Turma: D

Profa: Sônia Maria Rodrigues

Aluna: Anna Gabriela Feitosa Nogueira

  1. Filme Nenhum a menos e texto Reinventando Diálogos, vínculos, razões e sensibilidades: o que o filme suscita para discussão em relação ao que estamos discutindo sobre fundamentos e metodologia em língua portuguesa, em que há de se considerar a formação do professor na formação literária do aluno? O que seria essa formação, acúmulo de informações? Qual a parte do filme que considera importante descrever para refletir sobre essa questão? Quais os diálogos que contribuem também? Cite-os. O texto Reinventando diálogos, vínculos, razões e sensibilidades diz o que sobre o filme? O que ele diz que pode ser acrescentado? Cite a parte que achar importante.

 

O filme Nenhum a menos ao fazer a abordagem da história de Wei, contando que mesmo frente, as piores adversidades, a jovem garota lutou para manter na escola todos os seus alunos, levanta uma discussão a respeito do trabalho pedagógico. Wei sabia pouco do ponto de vista acadêmico, mas foi escolhida para ser a professora substituta da escola da aldeia, como última opção. Mesmo assim tinha a oferecer sua experiência de vida e sua determinação para seus alunos. Isso primeiramente nos leva a crer que “formação” vai além daquele que adquirimos nos bancos da universidade, compreende também os valores sócio históricos que temos a oferecer enquanto sujeito, compreende nossa formação cultural, o caráter subjetivo de cada sujeito.

Acredito que duas partes do filme e que também são citadas no texto “Reinventando diálogos” são essenciais para compreender a questão: primeiro quando ao decorrer do filme Wei vai seguindo metodicamente os passos do professor ao qual substitui, copia lição no quadro, gasta apenas um giz, como fora ensinada, isso reflete a concepção de educação que temos, algo mecanizado e engessado. Depois temos dois momentos igualmente interessantes: quando Wei junto aos alunos calcula quanto preciso para viajar para a cidade grande, esse é um momento muito bonito, pois mostra Wei começando a abraçar o seu trabalho, entender sua profissão e função naquela escola, e também quando a garota vai para a emissora de TV e fala com toda sua simplicidade e emoção o desejo que tem de que seu aluno retorne a escola; uma cena primorosa que retrata o amor dessa professora com seu oficio e o reconhecimento da importância de seus alunos para ela mesma e o seu encontro com sua própria identidade enquanto professora, a fala de Wei traduz toda essa emoção: “Zhang Huike, onde você está? Já procurei em todo lugar. Estou tão preocupada. Porque você não volta?”

O texto Reiventando diálogos, vínculos razões e sensibilidades escrito por Cecilia Goulart faz uma análise do filme recontando a história chamando a atenção para pontos importantes que são mostrados no filme como “o modo como a escola se organiza, reações à nova professora, a concepção de ensino aprendizagem e de formação humana, a questão salarial, o trabalho infantil, a fome, a pobreza. ” (GOULART, 2008, p. 183). A autora também traça um delicado paralelo com a educação brasileira analisando o espaço da escola em relação ao seu significado buscando possibilidades para se repensar o trabalho pedagógico e transformar a realidade.

  1. Filme “Chico artista brasileiro”: o que pode ser destacado no filme que ajuda a refletir sobre a relação de um sujeito com a literatura, com a música e com a arte? Escolha uma parte do filme que você considera importante para refletir sobre isso. Pode descrever uma cena e citar trechos de fala que você achou interessante para pensar sobre essa questão.  

Podemos destacar, primeiramente, o quanto a manifestação artística de Chico Buarque serviu para ele como um meio de escape subjetivo, foi a maneira pela qual ele canalizou seus desejos, memórias, imaginação. Foi pela sua formação como artista que Chico encontrou-se no mundo. Sua formação como demonstra no filme foi marcada especialmente pela relação difícil que mantinha com seu pai, um intelectual aficionado por leitura. Esse é um ponto que vale destacar pois vai de encontro com muitas discussões que tivemos em classe a respeito da importância de imersão em um ambiente literário para que se dê condições de formar um leitor.

O que também fica claro assistindo ao filme é que a arte nunca se esgota, quando Chico, em determinado momento da vida, viu-se com um bloqueio em relação a sua música, caminhou para o caminho da literatura e fez dos livros também um trabalho importante, publicando obras de destaque. Mostrou-se sua versatilidade enquanto artista e as diferentes vertentes em que trabalhou para manifestar sua sensibilidade.

      Existem duas partes do filme que destaco como sendo de extrema importância para entender a relação do sujeito com arte, a primeira delas é no começo do filme quando Chico fala de sua infância e da influência do pai sobre sua formação enquanto leitor. A segunda parte que também merece destaque é a que conta a relação de Chico com a ditadura militar, acredito ser importante porque é nesse momento em que o cantor conta como sua música atravessou esse período e como sua música ajudou a denunciar a tristeza pelo momento de repressão vivido. É bonito ver como o artista faz uso de sua arte para traduzir a realidade em que vive e como a relação entre sujeito e a arte, que elabora tão subjetivamente, é capaz de atravessar gerações.

  1. Escola Letras de Alfenim: uma experiência de aprendizagem e Escola Letras de Alfenim: uma experiência de escola criativa: Sobre o que cada texto fala? O que o primeiro texto diz que permite refletir sobre o que discutimos em sala a respeito das condições de leitura e escrita necessárias para a formação do leitor e escritor? E o segundo texto, sobre o que ele fala e que permite pensar sobre a transmissão da experiência do professor, de sua formação literária e que possa contribuir para a formação do aluno?  

  O texto de Ebe Maria nos traz a Escola de Letras de Alfenim no que diz respeito a sua proposta metodológica baseada na Pedagogia de Dewey, nos mostrando como a pedagogia de projetos (modelo didático seguido pela escola) se desenvolve dentro do contexto escolar. A autora nos apresenta aos projetos estabelecidos dentro da escola e o que cada uma desses projetos procuram desenvolver nos alunos.  A escola possui uma forte conexão com as artes e uma proposta de trabalho que procura tirar o aluno do lugar de passividade propondo que a aprendizagem aconteça de maneira ativa e conjunta.

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