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DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ADEQUAÇÃO DA POSTURA DOCENTE

Por:   •  12/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.735 Palavras (23 Páginas)  •  506 Visualizações

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DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ADEQUAÇÃO DA POSTURA

DOCENTE

Sexual diversity in school: adequacy of the teaching posture

SARTORI, Aline

Faculdade Max Planck

REPULHO, Débora

Faculdade Max Planck

Resumo:

O presente trabalho tem como objetivo, levantar uma discussão sobre um assunto polêmico, encontrado nas escolas, a Sexualidade. As instituições de ensino, tem grandes dificuldades ao lidar com este assunto, por não terem docentes capacitados para abordá-lo ou lidar com o mesmo dentro da sala de aula. Ao decorrer do trabalho, serão levantadas as dificuldades enfrentadas pela escola, os impactos diretos que este assunto tem sobre os alunos e professores e irá orientar, docentes e familiares, sobre a importância deste assunto e qual a forma que se deve lidar e orientar as crianças, para que isto não influencie negativamente no seu desenvolvimento pessoal.

Palavras-chave:

Orientação Sexual, Diversidade, Educação, Professor.

Abstract:

This paper aims to raise a discussion on a controversial issue found in schools, Sexuality. Educational institutions have great difficulty in dealing with this subject, because they have not trained teachers to approach it or handle it in the classroom. During this paper, will be raised the difficulties faced by the school, the direct impact this issue has on students and teachers and will guide teachers and relatives about the importance of this issue and on what form it should be handle and how to guide children so it does not has adversely influence on their personal development.

Keywords:

Sexual Orientation, Diversity, Education, Teacher

INTRODUÇÃO

A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas; ao tratar do tema diversidade sexual vemos que é algo que se manifesta a partir do nascimento até a morte.

A criança, desde muito cedo, recebe uma qualificação ou “julgamento” da sociedade caso resolva, por exemplo, um menino brincar de casinha ou uma menina jogar futebol. A construção do que é pertencer a um ou outro sexo se dá pelo tratamento diferenciado para meninos e meninas, inclusive nas expressões diretamente ligadas à sexualidade e pelos padrões socialmente estabelecidos de feminino e masculino.

A violência e a discriminação de gênero estão cada vez mais evidentes na sociedade, a qual impõe um padrão que quando não é seguido, caracteriza a exclusão desse indivíduo do âmbito escolar e social.

Minorias sexuais e de gênero também são temas ausentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais, embora estes ressaltem a necessidade de se tratar a sexualidade como tema transversal e nada é mencionado mais especificamente em relação à homossexualidade. Essa ausência é comum na política de direitos humanos no Brasil.

O professor em sala de aula muitas vezes não consegue ter a liberdade de abordar sobre diversidade sexual, até mesmo por não saber a melhor forma de falar com os alunos sobre esse assunto. Esse é um dos desafios que ele enfrenta diariamente, pois como educar os alunos se os educadores não foram formados adequadamente para tratar sobre a diversidade.

Atualmente, as crianças vêm recebendo informações da mídia cada vez mais erotizadas; isso acontece através de novelas, filmes, livros e propagandas. Outro fato que colabora com a formação do preconceito diz respeito à questão das famílias terem valores conservadores, liberais ou progressistas, professarem alguma crença religiosa ou não e a forma como o fazem, o que determina, em grande parte, a educação das crianças. Pode-se afirmar que é no espaço privado, portanto, que a criança recebe com maior intensidade as noções a partir das quais construirá sua sexualidade na infância.

Os professores precisam ter uma postura adequada para preencher essas lacunas criadas por uma sociedade preconceituosa e machista. Além da formação inadequada dos professores, enfrentamos também a postura preconceituosa de alguns pais, com uma visão “tradicional” e “conservadora” com respeito à diversidade sexual. Tal fato implica na dificuldade de se estabelecer um diálogo aberto professor-aluno, o qual poderia levar à reflexão sobre o assunto e assim começar a quebrar paradigmas existentes na sociedade.

O movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) tem conseguido uma série de direitos reforçados por lei. Tal movimento tem convidado a uma “revolução de valores”, pois está questionando e rompendo padrões de gêneros pré-estabelecidos pela própria população durante anos.

Nosso objetivo é refletir sobre o papel do professor em relação à diversidade de gênero, não a partir de uma postura de estabelecer o certo ou o errado, mas sim, conscientizando os educandos que devemos respeitar os alunos que apresentam tal diversidade, para que não ocorram situações de violência, discriminação ou de evasão escolar.

METODOLOGIA

O presente trabalho será realizado pelo levantamento de informações e dados que corroborem com o tema, partindo da pesquisa bibliográfica como metodologia.

A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir dos registros disponíveis, decorrentes de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. (SEVERINO, 2007).

Portanto, o estudo utilizará essas ferramentas para levantar, analisar, e promover uma discussão sobre a importância da diversidade sexual no âmbito escolar.


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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

Ao tratar do tema Orientação Sexual, consideramos a sexualidade como algo importante à vida e à saúde, que se inicia desde muito onde engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados nos relacionamentos, a AIDS e a gravidez na adolescência, entre muitos outros problemas nos dias de hoje. O objetivo deste estudo está em promover reflexões e discussões de técnicos, professores, equipes pedagógicas, bem como pais e responsáveis, com a finalidade de sistematizar a ação pedagógica no desenvolvimento dos alunos, levando em conta os princípios morais de cada um dos envolvidos e respeitando, também, os Direitos Humanos.

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