DOCUMENTARIOA SAL DA TERRA

RESENHA DO DOCUMENTÁRIO SAL DA TERRA

Sal da terra é um documentário dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado que foi criado em 2014, ganhando Oscar de melhor documentário em 2015, buscando retratar a vida do mais famoso fotografo brasileiro, Sebastião Salgado.

Através do documentário, pode-se dizer que não é qualquer fotografo, e sim aquele que tem uma função social que não busca apenas se espelhar na estética e sim capturar a vida daquela parte da sociedade esquecida.

Com isso esse fotografo buscar expor em fotos a desigualdade da contemporaneidade através de imagens fortes e marcantes, onde cada foto relata uma história e uma realidade, que buscamos entender em cada olhar diferente das pessoas que são fotografadas.

É interessante notar que esse fotografo expõe através das fotos problemas sociais, a qual, quem olha para a foto faz refletir, e seu objetivo é totalmente esse, buscar críticas referente ao abandono do ser humano, despertando assim, respeito a essa importante questão.

Assim, por questão de saber que pode colher críticas, mesmo que sejam construtivas, o fotografo pensa de modo cuidadoso antes de expor temas referente a história do povo.

Um ponto importante ressaltado no documentário foi quando Sebastião cita a frase: “Somos um animal feroz. Os humanos são um animal terrível”, essa frase foi marcante pelo fato de ressaltar como as pessoas se sentem a determinadas situações.

E através do último trabalho de Sebastião, o fotografo vem demonstrar um olhar mais passivo e positivo, pelo fato de registrar ecossistemas que são pouco explorados pelo homem, depois de registrar muitas situações degradantes que ficaram marcadas por situações de miséria e violência.

Tenhamos uma visão de que esse fotografo é um brasileiro que merece total respeito pelo seu trabalho, sendo uma pessoa muito admirada, não apenas como artista, mas como ser humano/ cidadão.

A primeira foto foi quando Sebastião chegou a Serra Pelada, e viu muitas pessoas, ele afirma ter visto em fração de segundo a história da humanidade, e foi através daquele momento que ele descobriu muito mais que uma simples fotografia, histórias. Sebastião é um homem a qual se importa com as pessoas, afirmando que as pessoas são o sal da terra.

De acordo com a leitura do texto visão do paraíso, consegue-se identificar pontos importantes que podem ser mesclados com o documentário, pois na leitura, quando cita sobre as grandes descobertas marítimas, sobre o novo mundo que trouxe fascínio referente ao Oriente, mostra uma ligação quando se tem o olhar que chama a atenção pela beleza do Oriente.

Já na leitura do texto de Luciana Murari conseguimos identificar ligação com o documentário, principalmente no momento que é relatado sobre o interesse de Nabuco pela luta de emancipação dos escravos, que ficou conhecido como abolicionismo, que foi algo significativo na vida do país, momento em que o Brasil passou por um momento de destaque.

Sendo assim, digamos que tanto o documentário quando a leitura de Luciana Murari mostrou um problema em relação entre o universo e o local onde deveria obter uma civilização moderna, que pelos olhos do povo acabou firmando um Brasil que pede socorro.

O texto também percorre sobre a polemica de um novo mundo, que podemos dizer que esse novo mundo acaba ficando apenas na teoria, porque infelizmente quando entrou a era das máquinas nas industrias firmando a globalização, tínhamos a certeza de que melhoras seriam para todos e não para alguns, mas atualmente é o que vemos, pessoas que infelizmente por não obter estudo ou até mesmo um pouco mais de conhecimento visível, acabam sendo vistos como “escravos” dos que possuem um pouco mais de influência financeira, triste realidade que ainda habita o nossos Brasil.