Deficiência e seus métodos educacionais
Por: Gabriel Marcato • 27/11/2015 • Dissertação • 7.304 Palavras (30 Páginas) • 192 Visualizações
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ELOSAINE PIRES OLIVEIRA ELERATI
A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:
A importância da escola no processo de aprendizagem e desenvolvimento
CORONEL FABRICIANO - MG
2015
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ELOSAINE PIRES OLIVEIRA ELERATI
A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:
A importância da escola no processo de aprendizagem e desenvolvimento
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Inclusiva, Especial e Políticas de Inclusão.
CORONEL FABRICIANO - MG
2015
A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:
A importância da escola no processo de aprendizagem e desenvolvimento
ELOSAINE PIRES OLIVEIRA ELERATI¹
RESUMO
O Objetivo deste artigo é expor determinada análise a respeito do processo de inclusão de alunos, que apresentam deficiência visual, bem como refletir a respeito do processo educativo de tais pessoas, ao levar-se em consideração a capacidade dos mesmos à aprendizagem. A democratização do ensino pressupõe garantir a todos o direito de participar do processo de escolarização. A metodologia utilizada pare este fim é a pesquisa bibliográfica baseada em fontes de pesquisa como, por exemplo, a Constituição Federal, Legislações Específicas e artigos disponíveis em plataformas virtuais. Para que ocorra o processo de democratização da educação, é preciso que se tenha mais vagas na escola, afim de que se atenda a diversidade das demandas populares, inclusive, as pessoas com deficiência. Acredita-se que, por mais debatido que seja o assunto a nível teórico, precisa ser, antes de tudo, assimilado pelas pessoas envolvidas nesse processo.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Deficiência Visual. Professor. Aluno.
INTRODUÇÃO
A inserção da criança com deficiência física na escola regular tem sido um princípio norteador das políticas educacionais e vem ganhando força nos últimos anos, refletindo o esforço da sociedade na compreensão de que é necessário aceitar e respeitar as diferenças para conviver com a diversidade humana.
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¹ Professora do Atendimento Educacional Especializado dos anos iniciais do Ensino Fundamental atuando na rede Estadual e Municipal de Juiz de Fora.
A criança com deficiência visual tem o direito de beneficiar-se de uma educação que contribua para a sua autonomia e para sua inserção social e que lhe permita desenvolver as suas aptidões, potencializando as suas responsabilidades morais e sociais, tornando-a um membro efetivo da sociedade. Porém, na escola, percebe-se que mesmo que os alunos sejam inseridos no sistema regular de ensino, geralmente, continuam isolados dos seus companheiros em suas atividades triviais.
É um fato que desde nossos primórdios sociais, as civilizações demonstram dificuldade em lidar com as diferenças entre as pessoas e em aceitar as que têm algum tipo de divergência aparente, ou não (seja qualquer característica em distinção), pois acontece uma tendência de julgamento em relação às pessoas com bases em parâmetros pré-estabelecidos por estereótipos seculares intrínsecos. Por esse motivo, a sociedade, em geral, adota formas de classificação em relação aos “diferentes”, categorizando-os em duas proposições excludentes, como por exemplo, fortes e fracos rápidos e lentos ou capazes e incapazes.
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