Didatica

Didática e Filosofia

1. Educação e Ensino

A Palavra educação tem sido usada ao longo dos anos em duplo sentido, sendo eles: social e individual.

Social é que o que as gerações passadas (adultos) vem aplicando sobre nós os mais jovens, passando sua experiência de conduzir a vida através dos conhecimentos que eles adquiriram com o passar dos anos, instruindo através de normas, valores, crenças e costumes.

A educação como fato social permite que as aquisições de culturas sejam passadas as novas gerações. Neste meio firma-se que a educação social é a transmissão feita pelos adultos aos mais jovens, deixando no ar a pergunta, como surge à escola?

As crianças e jovens participam das ativados dos adultos, adquirindo experiências através de contos de lenda, mitos e experiências que os adultos os passam, porém na sociedade, mas complexa é necessário sistematizar esse patrimônio, garantir que essas informações irão chegar às gerações futuras. Desta forma surge à escola, criada para educar e ensinar.

Individual refere-se à ao desenvolvimento e potencial que cada pessoa vai desenvolver em sua personalidade.

Fato importante é que os aspectos sociais e individuais sejam fundamentais e que nós educadores temos que ter atenção. Devemos ensinar através de métodos adequados, orientando os alunos.

2. Conceito da Didática

Didática é um ramo especifico da Pedagogia, nos fala sobre os conteúdos do ensino e nos processos para construir o conhecimento. Didática tem como definição a ciência e a arte do ensino. A didática é o estudo da situação instrucional dos processos de ensino e aprendizagem, enfatizando a relação entre professor e aluno, usando, por exemplo, a dinâmica o que faz a criança interagir diretamente no processo. Tem como doutrina um conjunto de princípios e diretrizes que orientam a ação educativa. Toda pedagogia supõe uma filosofia, e uma frase importante de Butler nos retrata bem essa doutrina, "o valor da educação depende de nossa concepção".

3. Evolução histórica da Didática

No passado até o início do século XIX as escolas praticavam um tipo ensino passivo e receptivo, onde aprender na verdade era apenas memorizar, deixando de lado a compreensão.

Essa forma de ensino era baseada em que os seres humanos fossem iguais ao um boneco de cera, que poderia ser modelado de qualquer forma. Essa metodologia foi utilizada na Grécia, ler e escrever era ensinado através de repetições de exercícios, e aos poucos se tornavam hábitos.

 

Este método de ensino é chamado de catequético, onde o professor utilizava o procedimento de perguntas e repostas. O importante nessa forma de aprender é que o aluno reproduzisse as palavras e frases decoradas. A compreensão e a escrita ficavam em segundo plano.

Esse tipo de ensino perdurou por muito tempo, porém ao longo dos séculos educadores e filosóficos pretendiam tornar o ensino mais estimulante e adaptado aos interesses dos alunos. Filósofos e educadores elaboraram teorias sobre o ato de conhecimento e que repercutiram na Pedagogia.

Sócrates diz que a descoberta é o que a própria pessoa realiza, que o conhecimento se da no interior de cada e qual a função do professor é ajudar o aluno a descobrir por ele mesmo a verdade. Esse método foi denominado como ironia e tendo dois momentos:

Refutação: Sócrates levantava as objeções e opiniões dos alunos sobre o assunto. Essa etapa tinha como objetivo libertar o espírito das opiniões, pois segundo ele a ignorância é o primeiro passo para buscar a verdade.

Quando Sócrates provava ao aluno de que ele nada sabia, ele passava para o próximo passo da sua teoria irônica, a maiêutica.

Maiêutica: Neste método ele vai fazendo ao aluno uma série de perguntas, forçando a pessoa refletir, descobrir e formular suas respostas.

Sócrates dizia que a paciência com os erros e as dúvidas é fundamental aos educadores, pois a consciência dos erros faziam os alunos progredir na aprendizagem.

João Amos Comenius dizia que o ser humano é a obra mais perfeita, que o objetivo da educação é ajudar o homem e desenvolver o domínio de si mesmo através do conhecimento de si pró pio.

Para ele os jovens deviam ser educados e por isso as escolas eram necessárias. Propôs a inclusão dos fenômenos físicos nos livros escolares.

João contribuiu para a melhoria dos processos de ensino, teve grande importância para a prática da instrução escolar.

Heinrich Pestalozzi acreditava que o homem nascia bom e que seu caráter era formado pelo em que vivia, e que esse ambiente devia o mais próximo possível das condições naturais, para que o caráter se desenvolvesse de forma positiva.

Para Pestalozzi a educação era um instrumento de reforma social, pregava educação e que toda criança deveria ter acesso a educação escolar, seja ele pobre ou não. Foi o primeiro a formular que o princípio é que a educação deveria respeitar o desenvolvimento infantil. Tinha como principal objetivo favorecer o desenvolvimento físico, intelectual e moral de toda criança