Didática da Alfabetização e do Letramento História da Educação e da Pedagogia
Por: deborafranstos • 24/8/2015 • Trabalho acadêmico • 3.215 Palavras (13 Páginas) • 246 Visualizações
Introdução
As reflexões e as experiências ao longo dos últimos 30 anos foram intensas e extremamente relevantes para o momento atual, pois indicam que é preciso romper com práticas inflexíveis, que utilizam os mesmos recursos independentemente dos alunos sujeitos da aprendizagem. O presente trabalho reflete temáticas baseadas na construção do perfil profissional do professor, através de estudos das experiências práticas dos professores atuais, oportunizando a nós formadores conhecer de perto a realidade da escola, as tantas responsabilidades, as dificuldades encontradas no cotidiano, além de investigar o relacionamento e a forma de ensinar.
A entrevistada foi feita por três professoras; uma aposentada, uma que está atuando por longo período e uma na fase inicial. Tal entrevista objetivou a contribuição da formação continuada para a aprendizagem da docência e os fracos das faces iniciam dos alunos nas escolas nos cursos de Alfabetização Infantil. As perguntas feitas a elas foram com o objetivo de compararem de forma crítica como elas aprenderam a ler e como elas usam esta metodologia hoje na profissão de docente na face de alfabetização, se elas trazem consigo algumas lembranças dos primeiros contatos com a escola se se relacionam algum fato ao ensino do século XXI, se elas fizeram magistério ou pedagogia se continuaram seus estudos, e se sabem da importância que este tem na profissão onde elas atuam; se as políticas publicam das escolas de hoje são as mesmas e se exigem esta continuidade e ao que levou a elas escolherem a profissão de professoras. Escolha profissional docente, as influências que as mesmas sofreram a visão dos atributos que a mulher teria para o magistério e da diferenciação com o homem que escolheria a profissão mais tarde (Pedagogia) são questões que devem ser pesquisadas nas falas das professoras para que haja uma tentativa de escolha profissional por uma “paixão”, mas que esteja atrelada à luta por uma educação melhor e não à simples aceitação de uma condição imposta socialmente, que levarão a condições de igualdade no mercado de trabalho. Pois, esse estímulo não consideraria as necessidades, saberes e habilidades de cada pessoa, ou os obstáculos culturais que deverão enfrentar, individualmente, considera que a profissão, apesar de ter sido desvalorizada com a entrada das mulheres no magistério, que continua a ser escolhida por mulheres que, apesar de tudo, gostam da profissão, tem amor por ela.
Magistério no Brasil
Considerando a importância de entender a história da educação no Brasil onde a cultura e a política é ideologia que sofremos ao longo desses séculos. Assim começarei com os Jesuítas que lideram as primeiras experiências do ensino no Brasil, entre os séculos 16 e 18, mas logo foram impulsos por Marques de Pombal, que criou as aulas régias formadas pelas aulas de ler e escrever, tornando-se a educação responsabilidade estatal, passando a ser laico, o catolicismo ainda estava muito presente, e a aula régia acontecia na casa dos educadores, eram frequentes as suscitações por melhores salários.
Só na constituição de 1824, que a educação passa a ser gratuita e por todos.
Com a chegada do Colégio Pedro segundo II vem o método mutuo ou lancasteriano, onde cada docente tinha vários monitores e uma única instituição podia ensinar a te mil alunos ao mesmo tempo, mas este método não deu certo, não tinha alunos suficientes e o método descaracterizou.
Os concursos públicos da época tinham tantos conteúdos que era difícil encontrar alguém que passassem nas provas, com isso o estado foi obrigado a aceitar docentes sem habilitação que recebesse um salário menor. Repensar as graduações, estruturas, planos de carreira e elevar os salários continuam sendo desafios. No último exame do (Enade) de Pedagogia, aponta um número preocupante com insuficiência do ensino no Brasil, além disso a maioria dos currículos não encontra ressonância com o que ocorre de verdade na sala de aula.
Para estimular essa mudança foi preciso ter olhos atentos para o fortalecimento da carreira docente, além da melhoria salarial que sofre para consolidar uma forma de ascensão profissional que não explique, no abandono de sala de aula, a valorização” e a “renumeração” rui que trás muitas vezes o desinteresse de professores e isso é muito triste.
O Brasil passou por grandes transformações políticas, ganhando força no ensino e com isso chega à discutição de um modelo novo de escola, mas parecido com o que temos na atualidade, a participação da igreja ainda era muito forte nas escolas e estudar é privilégio de poucos, o “magistério” era majoritariamente masculino. Na época a educação fora de casa era geralmente limitada aos meninos.
Com o estabelecimento de escolas para população de todas as cidades e vilas do
império foi que as mulheres entraram no magistério, era raro ver uma moça que não fosse professora. Eram, mas doces, delicadas e sabia cuidar de crianças, e não precisariam ganhar bem, as de família ricas iam ser professora para continuaram seus estudos, estudar era um privilégio de poucos. Com a entrada dos grupos escolares que eram muitos foi surgindo às professoras do primário que se queixava que ganhava pouco, mas esse dinheiro era, mas para completar a renda família, mesmo elas tendo um estudo, mas elevado não conseguiria cargos de diretoras. As cadeiras mais altas eram um privilégio só dos homens, na época ser professora também exigia coragem muitas tinha de sair de suas casas para dar aulas na zona rural e lá lhe era concedido um quartinho onde elas moravam, nos dias atuais ainda acontece aqui no Brasil. Com o “Manifesto dos Pioneiros” é que vem a expansão do ensino normal, e a crescente presença da mulher na profissão do magistério, os processos da industrialização e a formação da sociedade urbana regida pelos princípios liberas republicanos tornou a educação feminina uma necessidade, assim a mulher foi inserida na profissão com baixos salários por ser mulher, vem também à abertura de creches para os filhos das trabalhadoras e novamente a mulher vem com a imagem de mãe na profissão da docência. Na, colonização os portugueses vieram para o Brasil trazendo seus modelos de comportamento e dominação. Esse domínio era patriarcal, típico na cultura ocidental judaico-cristã, e foi aperfeiçoada durante anos pelo sistema capitalista.
A sociedade patriarcal determinava que as mulheres fossem subjugadas pelos homens. O paternalismo fazia com que a mulher restringisse sua atuação à esfera privada de sua casa, e sua ação pública se limitava a participar
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