Docência, Profissão de Risco?

Trabalho

De Didática/

Estagio

Supervisionado

                                                                                                                         

Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Aluna: Mellina Albuquerque Nascimento

Professora: Daniella Frida

Matéria: Didática/Estagio supervisionado

Docência: Profissão de risco?

Apesar da maioria das profissões terem riscos, há algumas que são mesmo consideradas como tal. Os bombeiros, os polícias, os enfermeiros, os taxistas e até mesmo os professores são alguns exemplos de “profissões de risco”, pois lidam com situações perigosas no seu dia-a-dia. Podem ser insultados, picados, baleados, queimados ou agredidos. E podem mesmo perder a vida. Para muitos profissionais, garantir a subsistência implica trabalhar em ambientes hostis e de risco agravado.

O primeiro desafio a ser enfrentado é o risco da extinção da profissão, há uma a expectativa da docência em relação ao aluno, sob um perspectiva de resposta do aprendizado dentro de uma panorama socioeconômico.  Os jovens de hoje em dia estão sem perspectiva de um futuro melhor, são arrogantes, e estão perdendo o entendimento de autoridade, pois os pais protegem muito em função do mundo que é hoje em dia, sem saber lidar com a questão da autoridade que fica vaga dentro de casa, eles não sabem reagir quando se depara com a autoridade dentro de sala de aula e com isso o professor tem que se desdobrar pra ter respeito dos alunos e também para não passar situações desconfortáveis.

Nenhum professor hoje se sente confortável para exercer um trabalho que possa mudar essa situação, situação essa que vem de berço, por problemas familiares, é preciso uma mudança rápida, porque nossas leis e nosso sistema educacional não educam, o colégio é pra ensinar e profissionalizar e a família educar. Já há muitos anos que os professores são agredidos, mas agora é que este problema ganhou ênfase e começou a ser mais discutido através dos meios de comunicação. As agressões verbais contra os professores são mais comuns do que as agressões físicas ou até mesmo do que dos atos de vandalismo

Há professores que embora não tenham nenhum problema direto com os alunos, acabam tendo alunos que por não gostarem do professor, desdenham da matéria ensinada, e existem muitos professores sendo ameaçados e ate mesmo sendo mortos. O que eles não entendem é que o professor trabalha com pessoas, os alunos, que precisam deles,  precisam do máximo do  esforço para passar um conteúdo com qualidade e mesmo assim, não há essa valorização.

Existem também outros tipos de riscos que o professor corre, são eles os riscos físicos, muitos dos professores além de lidar com a violência ocorrida contra eles têm que lidar com a violência entre os próprios alunos, correndo o risco de ser acertado tentando separar.

O estresse da profissão é muito relativo, pois qualquer profissão está sujeita a um nível alto de estresse, de acordo com a forma que cada um leva seu trabalho, mas pensando pelas jornadas diárias de aula e a quantidade de alunos que o professor tem que lidar em sala de aula, é possível dizer que o nível de infarto é potencializado, além disso, há os problemas de varizes por passarem maior parte do tempo em pé, os calos na garganta por falarem muito alto e por vezes gritarem.

Os professores dormem mal, devido as altas jornadas de trabalho, por vezes tendo passado em algum concurso, tem que ir trabalhar  em áreas de difícil acesso, perto de comunidades, enfrentando muitas vezes meios de transporte lotados e engarrafamento para estar as sete da manhã dentro da instituição e existe o trabalho fora da sala de aula, que são realizados em casa, como corrigir uma prova, preparar uma aula, coisas que muitas vezes, impedem o professor de ter seus momentos de lazer, o trabalho não termina quando ele sai da escola, por muitas vezes, é mais longo do que o tempo que ele passa na instituição.