EDUCAR PARA VIDA OU PARA O TRABALHO?
Por: elianecarvalho86 • 21/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.585 Palavras (7 Páginas) • 486 Visualizações
ELIANE SILVA DE OLIVEIRA CARVALHO
EDUCAR PARA VIDA OU PARA O TRABALHO?
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas : Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-FilosóficoComunicação e Linguagem,Metodologia Científica.
Prof. Andressa Aparecida Lopes,Edilaine Vagula,Edinéia de Cássia Santos Pinho, Fabiane Muzardo,José Adir Lins Machado,Mari Clair Moro,Reinaldo Nishikawa.
Muriaé
2015
Educar para vida ou para o trabalho?
- Introdução
Na antiguidade se educava para vida, pois os gregos é o exemplo mais claro desta ideia porque foram eles os pioneiros na arte da educação.
Seu principal objetivo era educar suas crianças para que estas mantivessem a sua cultura, pois não há educação se não tiver uma cultura onde se espelhar.
A continuação de um povo depende das novas gerações. Pensando nisto os gregos levavam os pedagogos para dentro de suas casas para que ensinassem suas crianças era uma espécie de tutor delas, mas também vale a pena ressaltar que os pedagogos daquela época não tinha qualquer reconhecimento, eles era a classe mais baixa (burgueses), o trabalho que hoje em dia é tão importante, nesta época era realizado por eles, este conhecimento (profissão) era repassada de pai para filho.
Somente os filhos da nobreza tinham o privilegio de aprender , não era viável para todo o povo principalmente para a classe desfavorecida.
Mais a burguesia foi se adequando e começou também a ensinar suas crianças educando-as para vida, fazendo as entende a preservar sua cultura através de sua honra era o mais importante de tudo, que não deveriam pensar no eu individualizado, deveria pensar em um bem comum.
As crianças eram estimuladas a lutar a qualquer custo para defender sua cultura, sua honra e de seu povo, sendo inadmissível a derrota.
Mas com o passar do tempo foi se dando abertura para os menos favorecidos, surgindo assim às primeiras instituições de ensino, as hoje chamadas escolas públicas.
Seus ensinamentos era para lhes ensinar sempre serem os melhores em tudo, estar sempre a frente, mas num ideal comum a todos não só por si. Ai esta a semelhança com nossos dias atuais, pois agora o que vemos são só pessoas pensando em si mesma mas com diferença do individualismo, antes eles pensavam num todo agora não.
Nossa educação hoje ensina o aluno para sobreviver em meio a esta selva em que vivemos, pois e um tentando passar o outro e vice-versa.
Já não encontramos aquele aluno que diz vou fazer faculdade de música por que sempre foi o meu sonho, encontramos são alunos cujos pais ou até eles mesmos já fazem uma pesquisa detalhada de qual profissão lhe trará mais retorno financeiro, pois estão aprendendo que no mundo de hoje que quem tem mais é sempre o melhor e não importa os gostos de cada um o que importa mesmo é se vai ser rico, ter um trabalho onde se ganhe muito mais, para o poder mostrar para os amigos aqui eu tenho muito mais do que você....
Então não estão pensando nos seus valores, preservando sua cultura, nem lembram o que seus antepassados faziam para sobreviver pois isso não importa para eles, somente o que importa é estar focado no querer tudo para si... E nada para o outro.
- Desenvolvimento:
Apesar de altos índices de melhoria na educação, grandes tecnologias cientificas, nem todos que estão dentro do meio (no caso escolar, acadêmico cientifico) compartilham do mesmo caráter, sócio-político, muitos não veem o ser humano como pessoa, e sim como números e pior muitos fazem uso de praticas ilícitas para alcançarem seus objetivos ,ganhar dinheiro,”ludibriar o outro”,tirar vantagem .
Nos dias atuais com a correria dos tempos a competição é o que importa, e as vezes começa na própria instituição de ensino a qual o individuo pertence, o aluno sempre é sem obrigado a querer mais , a buscar ser o melhor em tudo que faz e assim a disputa nunca para, e tem sempre um que é melhor do que ele , e isso as vezes os deixam frustrados .
O melhor sempre é aquele que busca a profissão mais rentável. Um são as várias faixas, festas e comemorações que vemos quando um aluno passo no vestibular para medicina, claro que é uma profissão louvável, que seria de nós sem os médicos? Mas louvável também são as profissões de professor, enfermeiro, músico, farmacêutico e tantas outras sem as quais não poderíamos sobreviver, mas incubaram na cabeça do jovem se ele for médico ele será rico, e nunca ficará desempregado, mas não sabem se esse mesmo jovem tem aptidão, dom para exerecer esta profissão e assim ele será um profissional infeliz , sem vontade de exercer o seu papel o qual primeiramente deveria ser um ato de amor.Formando assim tantos profissionais insatisfeitos que só estão lá pela questão financeira.
A construção do conhecimento teve início com os gregos, que queriam for os seus não só na educação e sim para a vida, pois sempre seu povo deveria ser os melhores em tudo o que faziam. Sua politica de educação era também para preservar sua cultura, pois queriam ser lembrados, pois quando perdemos nossa identidade cultural também perdemos nossas raízes, já qua mais da metade do aprendizado e cultural. Sabemos que maior parte da bagagem de aprendizado não aprendemos ali com os professores graduados e sim com as experiências de vida de cada um que convivemos no nosso cotidiano. Então começaram a ensinar suas crianças em casa através de um pedagogo que os acompanham em suas próprias casas, mas este privilégio era somente para os nobres, não se estendia ao povo de classe inferior. Mas com o passar do tempo o conhecimento foi chegado à classe menos favorecida da, pois naquela época os pedagogos eram profissionais de classe inferior, uma profissão passada de pai para filho e assim foram se formando as instituições de ensino chamadas escolas publicas.
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