EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM DESAFIO EM CONSTRUÇÃO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM DESAFIO EM CONTRUÇÃO

A importância da preparação de profissionais e educadores, para lidar com o aluno com deficiência.

É enfatizado que os fundamentos teórico metodológicos da inclusão escolar apoia-se principalmente em uma concepção de educação de qualidade para todos. Pois, em face às mudanças propostas, cada vez mais tem sido abordado à importância da formação e preparação do professor, para o atendimento das necessidades educacionais de todas as crianças, com deficiência.

Existem vários documentos que garantem a educação de qualidade e atendimento especializado para pessoas com deficiência no Brasil, o inciso III do artigo 208 da Constituição Brasileira se refere ao atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, e enfatiza a rede regular de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) em seu Art. 59. Onde assegura aos educandos com deficiência condições métodos diferenciados e recentemente nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE/CEB, 2001).

A escola pública em geral não está preparada para atender de forma igualitária ao público da educação especial, o acesso e permanência do aluno com alguma deficiência em ambientes educacionais públicos incorre em vários problemas como, por exemplo, a falta de assistência de profissionais adequados em sala de aula e principalmente a acessibilidade ao conhecimento através currículos, métodos, técnicas e recursos educativos apropriados, são algumas das principais causas que leva muitas das vezes ao fracasso, e a falta de oportunidades na educação especial em várias escolas.

Tendo como base as fontes citadas acima, a LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Que refere-se Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) fui fazer uma pesquisa na Escola Municipal Maria do Socorro Aragão na cidade de Monteiro/Paraíba. Levando comigo indagações sobre a educação inclusiva. Tive de inicio uma boa impressão, pois fui bem recebida pela coordenadora da escola, no qual relatei que gostaria de conhecer a escola e fazer algumas perguntas sobre a educação inclusiva. Ela prontamente me atendeu, mostrou a escola e respondeu a algumas perguntas relacionadas ao tema.

De inicio notei na calçada e na entrada da escola rampas, pois falar de inclusão e não promover acessibilidade é ao mesmo tempo negar a LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.. Que diz: no seu artigo 3º; inciso I:

Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

A edificação da escola em sua grande maioria é bem plana e possui algumas rampas, possibilitando assim a locomoção. As salas de aula são um pouco quentes, mas possuem ventiladores para amenizar o calor que é típico de nossa região. Os banheiros tem uma parte adaptada.

Existe na instituição uma sala que me chamou muito a atenção, ela esta de acordo com o artigo 28, inciso III da lei citada anteriormente;

Projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo