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EM QUE A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL PODE CONTRIBUIR PARA REPENSAR “PRÁTICAS MEDICALIZANTES” NO CONTEXTO ESCOLAR?

Por:   •  5/2/2020  •  Dissertação  •  318 Palavras (2 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

EM QUE A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL PODE CONTRIBUIR PARA REPENSAR “PRÁTICAS MEDICALIZANTES” NO CONTEXTO ESCOLAR?

A Psicopedagogia Institucional tem por objetivo fazer o diagnóstico da Instituição pela qual se trabalha. Podendo, a partir desse diagnóstico, elaborar planos de ação que possam solucionar falhas, que porventura, estejam influenciando nas manifestações cognitivo-afetivas dos sujeitos em situação de aprendizagem. Ou, até mesmo, realizar um trabalho de prevenção para que possíveis problemas não ocorram.

O psicopedagogo, dentro da Instituição, poderá realizar um trabalho de competência, levando equilíbrio para os aspectos cognitivos, sociais e afetivos nos processos de aprendizagem. Sem tal equilíbrio, o que acontece, muitas vezes, é a realização de um trabalho desconexo, onde professores e alunos se frustram em meio a tantos conteúdos, e compensam essas questões em consultórios médicos e remédios exagerados.

No caso do vídeo “Medicalização da vida escolar”, é possível observar que a professora está em total desequilíbrio. E sem conseguir dar conta dos seus próprios problemas, acaba apontando possíveis doenças nos seus alunos. Onde responsabiliza os próprios pelo fracasso escolar.

A medida que se torna viável a intervenção da Psicopedagogia Institucional, é possível evitar o triste erro cometido pela professora do vídeo. Para que haja aprendizagem deve haver desejo, e para que haja desejo deverá haver motivação. Quando a realidade aponta uma classe cansada, sem propostas motivadoras, com aulas repetitivas e sem sentido para os alunos, automaticamente, vem o desinteresse, a frustração, que acaba se manifestando de diversas formas durante a rotina escolar, muitas vezes, sendo confundidas com alguma deficiência intelectual ou problemas psicológicos.

É necessário que haja responsabilidade no contexto escolar. Infelizmente, os alunos estão sendo cada vez mais medicados, sem as evidências e os cuidados necessários. E, o pior, parte desses alunos são apontados pelos profissionais de Educação para seus responsáveis como “problemáticos” e esses, sem o devido conhecimento, encaminham seus filhos para médicos e daí começa todo um ciclo de medicalização para os “ditos” problemas.

 

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