ESTUDO DE CASO
Por: LENICEPRAIA • 22/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.168 Palavras (9 Páginas) • 257 Visualizações
Nome e sobrenome (s):Marcela Barroso Ayres
Código:BRPSMIPDE2734067
Data:31/01/2019
A situação descrita no estudo de caso nos remete a diversas reflexões. É um desafio tratar as inúmeras diferenças, fomentados pela globalização. Temos também o aumento da expectativa de vida, que abrange a população mundial, e está nos permitindo conviver com uma variedade maior de gerações, fator que influencia as relações pessoais e profissionais. Em alguns momentos, as relações entre gerações podem ser complexas e cada geração pode ter uma visão diferente sobre um mesmo problema ou situação.
Cortesão e Stoer (1996) utiliza o termo ponte para materializar a relação entre os termos expostos acima, ou seja, a educação e o nosso intercultural trabalhada na escola permitiria a materialização de uma ponte entre as culturas. A metáfora da ponte proposta pelos autores é interessante e nos remete a certeza de que só através da educação poderemos ter uma sociedade plural e global temos é claro de fazer sempre nosso exercício diário de conhecer nossos alunos suas características suas condições sociais e do ambiente para gerar autonomia desenvolvimento continuo.
As diferenças não é só mais um desafio entre os muitos que enfrentamos na sala de aula é uma necessidade de resposta da sociedade frente aos constantes fluxos migratórios descrito no texto fomentados pela globalização.
Não é possível pensar em orientação educacional e tutoria sem vir em mente os conceitos de diversidade, inclusão e consequentemente educação não a educação burocrática mais sim a educação libertadora que vê no cotidiano e nas dificuldades uma solução se os celulares estão nas salas utilizemos como ferramenta pedagógica montemos projetos que trabalhem a facilidade de comunicação em rede inventaram o internetês inventemos o cabocles que é um vocabulário todo próprio da região norte do Brasil e trabalhemos as particularidades de todas as regiões criando um fantástico resgate da língua portuguesa, ou seja, deixemos o modelo de assessoramento clínico pesado e linear para um modelo para um modelo construtivo.
Pelo exposto acima e tomando como base todo o conteúdo da disciplina façamos a seguir a seguinte provocação: Por que debater sobre orientação educativa e tutoria?
Na contemporaneidade deve-se ter consciência da diversidade que existe entre as diferentes culturas, está aí um dos motivos pelo qual todos devam ser respeitados mutuamente em todas as suas diferenças. Podem admirar os valores do outro, não simpatizar com eles ou mesmo se opor a eles (Gomes,2012).
O mundo está repleto de diversidades de toda a ordem étnica, religiosa, social, cultural, linguística, política, estética, etária, física, de gênero, de orientação sexual, e apesar de a Constituição Federal Brasileira proclamar em seu art. 5ºque, “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” Apesar de muitos discursos existentes sobre “igualdade”, o fato é que as pessoas são diferentes entender a dinâmica dessas diferenças é fundamental para uma educação de qualidade.
As diferenças estão em muitos aspectos: classe social, etnia, religião, cultura, gênero, entre outros. A simples forma de vestir já representa as diferenças de comportamento, de gosto pessoal e até de modo de pensar de uma pessoa, mas essas diferenças trabalhadas corretamente podem via educação e mais especificamente educação intercultural, ou seja, chegamos ao ponto os problemas não estão nas diferenças pois não temos como eliminar. Enfim as diferenças estão presentes em tudo e principalmente nas ideias esse caldeirão de diversidades permite a criação. E por meio dela, também, que podem ocorrer mudança. O respeito às diferenças deve estar na escola no trabalho deve ser um princípio básico de cidadania, que visa assegurar em todas as condições de pleno desenvolvimento de seus talentos e potencialidades, considerando: A procura por oportunidades iguais com respeito á dignidade de todas as pessoas.
O exercício da diversidade representa a efetivação do direito à diferença criando condições e ambientes em que as pessoas possam agir em conformidade com valores individuais. Considerando ainda as diferenças sejam elas de natureza física, étnica ou de gênero, podem ser positivas, pois trazem muitas experiências, trocas e crescimento.
O que não pode ocorrer é deixar que a diversidade se torne desigualdade, preconceito ou discriminação.
Enfim temos uma possível resposta para a provocação: Por que debater sobre orientação educativa e tutoria? Simplesmente visto que como nos expos a disciplina e as pesquisas apresentadas a tutoria com o modelo tecnológico é uma maneira de pegar a globalização que gera interculturalidade gera diversidade que gera diferenças que estão presente em tudo e, principalmente, nas ideias. A educação permite que pessoas de culturas diferentes deixem de ter dificuldade de compreender e aceitar a percepção uns dos outros, diminuído os conflitos e as disputas acirradas. O modelo que suporte essas demandas é plural e colaborativo uma visão sistêmica.
A educação é libertadora nos deixa livres para amar e ser amado independente das diferenças, e mas tenhamos em mente que como nos alertou o Paulo Freire a inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades.
Aprender com as diferenças é uma grande ideia, mas por se só não resolve é necessário um arcabolso maior contar com políticas públicas e que nos deem sustentação enquanto educadores e cidadãos devemos sair de nosso pequeno mundo e realmente integralizarmos as competências interculturais na escola, trabalho em todos os espaços da sociedade.
Para entender as transformações do mundo contemporâneo com suas diversidades professor e aluno devem trocar experiências e conhecimento nessa era de transformações e de velocidade da informação, para acompanhar tantas mudanças só mesmo desenvolvendo a curiosidade dos alunos para que tornem-se críticos e possam a cada nova situação analisar e propor novas soluções e possam seguir suas vidas profissionais e pessoais sem depender de fórmulas prontas tornando-se autônomos. Indivíduos pensantes que poderão influenciar e ser influenciado pela sociedade, afinal a educação liberta.
A inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo padrão que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade. Contudo essa questão não é tão simples, pois, devemos levar em conta as diferenças. Como colocar no mesmo espaço demandas tão diferentes e específicas se muitas vezes, nem a escola especial consegue dar conta desse atendimento de forma adequada, já que lá também temos demandas diferentes. Não podemos nos restringir a uma sala de aula quadrada em uma escola quadrada o Jardim pode ser sala de aula e pensando globalmente o mundo pode ser uma grande sala de aula global. Podemos pensar na música aquarela “numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas e fácil fazer um castelo”. (Toquinho et al,1983). Não existe mais uma delimitação nítida da educação formal e não formal.
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