Ed e Oratória
Por: gaaalmeida • 26/8/2015 • Trabalho acadêmico • 814 Palavras (4 Páginas) • 222 Visualizações
Educação e oratória
De acordo com o texto o sistema educacional romano foi uma cópia fiel do sistema grego. As autoridades romanas não se preocuparam em dirigir um sistema, e apesar de se apossarem do sistema grego, deram um “toque” romano ao sistema.
Percebe-se que inicialmente a educação dava-se apenas em casa, ouvindo os mais velhos e repassando para os mais jovens.
Então no século II a.C, a expansão de Roma fez entrar em intimo contato com a tradicional civilização grega. O contraste entre o novo e o velho foi observado por diversos pensadores, principalmente pelos relatos de Plutarco, que observou as duas maneiras: a educação romana (lutas, lançamento de dardos, cavalgar) e a grega (filosofia, gramatica, retóricas), Cicero foi o principal orador da Republica e nos mostrou em sua obra Brutus como a retórica era uma atração natural para os romanos, eles estavam habituados a debaternas reuniões públicas e nos tribunais.
Cícero através de seu relato nos mostra a variedade do teórico e do prático, a antiga retórica com regras elaboradas e como o orador deveria ser instruído em literatura e filosofia e também familiarizado com a lei e a história romana. Esses discursos eram tidos como modelos de oratória, apesar da falta de suavidade e as qualidades rítmicas que originarias dos mestres gregos que foram acrescentadas com o tempo.
Após a época ciceriana, passamos para a de Augusto; da educação de um orador para a de um poeta. Horácio cresceu familiarizado com as literaturas da Grécia e de Roma com algum gosto pela retórica. Ovidio, por intermédio de Sêneca, o pai, levou a poesia para as escolas.
A coleção de Sêneca mostra-nos como a educação retórica floresceu após o fim da Republica e dominou até o fim da educação antiga.
Sob o Império, a educação floresceu como nunca antes, havia inúmeras escolas em Roma e nas províncias. Vale ressaltar que as escolas antigas não era como a de hoje. Era uma organização com uma grande equipe e com inúmeras matérias.
A escola consistia em um mestre, algumas vezes com um assistente, que ensinava apenas uma disciplina, havendo escolas diferentes para disciplinas diferentes. Além do mestre da escola primária, o “ludi magister” que ensinava ler e escrever, havia também o “grammaticus grego e o latino”, o “rhetor grego e o latino”, escolas de geometria e música e numa posição inferior, o calculator, professor de aritimetica e o notarius, professor de taquigrafia, cuja escola não era tão popular. Era possível freqüentar diversas escolas, sucessiva e simultaneamente e as mais importantes nesse período era as gramática e retórica que passavam os romanos bem nascidos e destinados a política.
Apesar de terem perdido um pouco da sua posição, o grammaticus era uma espécie de mestre-escola que preparava os rapazes antes que entrassem na escola de retórica, ensinavam com um sentido moderno, mas grande parte do seu tempo era para a leitura de poetas e clássicos literários, não ensinavam composição, essa era obrigação do retórico.
Na escola de retórica, os rapazes aprendiam a declamar e falar em publico, os temas tendiam a ser fantásticos e melodramáticos e os declamadores buscavam o aplauso imediato.
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