Ensino De Ed
Artigo: Ensino De Ed. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sthe115 • 9/5/2013 • 3.399 Palavras (14 Páginas) • 687 Visualizações
Introdução
Durante muito tempo a maioria das lojas de supermercados era gerenciada pelos seus proprietários, e estes executavam a gestão de seus negócios utilizando sua experiência prática, os estoques para eles não eram uma grande preocupação, já que o fato de ter produtos estocados era garantia de valorização sobre o dinheiro investido.
A gestão de estoques no varejo brasileiro sempre esteve em segundo plano para os gestores, pois quase não tinham competição entre as redes varejistas. Houve uma grande transformação nos comércio varejista marcado pela competição acirrada entre empresas, criando um ambiente de negócios onde as mudanças são rápidas e constantes. Neste ambiente, os supermercados buscam na logística uma forma estratégica de ''Levar os produtos certos para os lugares certos, no momento certo e com o serviço desejado, pelo menor custo possível'' (NOVAES, 2007, pag. 241). A gestão de estoques é necessária devido à preocupação em manter níveis adequados a fim de evitar que a falta dos produtos traga a insatisfação dos clientes e que os recursos financeiros investidos nos produtos encalhem na organização.
A exigência dos consumidores serviu como alerta para o varejo, o comerciante percebeu que se não implantasse mudanças rapidamente tornando-se competitivo, correria o risco de desaparecer.
1. Fundamentação teórica
Nesta seção serão apresentadas algumas definições do tema estudado, por autores das áreas específicas.
1.1.1 Estoques
Estoques são acúmulos de recursos materiais entre etapas de um processo de transformação. Os níveis de estoques variam quando os fluxos de entrada e de saída da etapa variam um em relação ao outro (CORRÊA, 2010, p.269).
Os estoques servem como uma espécie de arma, atuando nas diferenças entre entradas e saídas, proporcionando independência nas etapas do processo de transformação, ou seja, se um fornecedor sofrer uma parada em sua fábrica, essa parada será sentida no cliente final, se o fornecedor não tiver nenhum estoque (CORRÊA, 2010)
1.1.2 Gestões de estoques
A gestão de estoques é necessária devido à preocupação em manter níveis adequados a fim de evitar que a falta dos produtos traga a insatisfação dos clientes e que os recursos financeiros investidos nos produtos encalhem na organização. A principal função do estoque é regular as diferenças entre produção e demanda do mercado que ocorre devido à falta de coordenação entre as fases de um processo de transformação, a incerteza sobre a demanda futura e a especulação(CORRÊA E CORRÊA, 2009).
A falta de um estoque adequado acarreta ao insucesso das organizações, pois surge a perda de vendas e a baixa satisfação do cliente. Na produção ocorre a falta de matéria-prima e conseqüentemente a parada da produção. O estoque excessivo também é preocupante, pois aumentam os custos, diminui a lucratividade e pode tornar o produto obsoleto. O estoque ideal seria a produção sob encomenda, ou seja, fabricação de produtos conforme o pedido dos clientes (BOWERSOX & CLOSS, 2010).
1.1.3 Tipos de estoque
Segundo Abreu (1998) a necessidade aos estoques está relacionada tanto com características internas do sistema de produção como em sua vota. Podendo ser classificados suas funções em:
• Estoque em processo: Estoque em processo é o estoque de componentes e submontagens de cada produto acabado. A linha de produção de automóveis, em que todos os carros dispostos ao longo da linha nos diversos estágios de montagem, são estoques em processo.
• Estoque cíclico: Produtos são geralmente fabricados em lotes cuja quantidade supre uma demanda ao longo de um determinado período, no final do qual outro lote é fabricado reiniciando o ciclo. Quando as vendas de um varejista de livros atingem uma média de dez caminhões de livros por mês. As decisões que o varejista deve tomar em relação ao estoque cíclico envolvem a quantidade para reabastecimento e a freqüência com que o pedido deve ser feito.
• Estoque de segurança: O estoque de segurança é o estoque mantido como precaução no caso de a demanda ultrapassar as expectativas
As empresas mantêm o estoque de segurança com o objetivo de atender a uma demanda inesperada.
• Estoque sazonal: O estoque sazonal é o estoque criado para combater a variabilidade previsível da demanda.
Muitas vezes, quando a demanda de um produto varia ao longo do tempo de uma forma previsível e cíclica, a opção de produzir durante o período de baixa demanda para atender aos pedidos durante o período de pico, pode ser uma solução economicamente atraente, pois ela pode reduzir a necessidade de uma elevada capacidade de produção durante um curto período e ociosidade desta capacidade no restante do tempo (ABREU, 2003, p 228).
1.2 Cadeias de Suprimentos
A cadeia de suprimentos é todo o processo interligado a fim de atender ao pedido do cliente, englobando todo o processo como: transportadoras, depósitos, varejistas, fornecedores, fabricantes e os próprios clientes, que são o motivo principal da existência da cadeia de suprimentos, ou seja, o objetivo final da cadeia de suprimentos é satisfazer o cliente, iniciando-se com seu pedido e terminando no pagamento do cliente pelo produto, transformando assim a cadeia de suprimento em um processo gerador de lucros (CHOPRA & MEINDL, 2003).
As integrações de todos os participantes da cadeia de suprimentos resultam na capacidade de se destacar em relação aos demais, tornando assim a competitividade não mais entre empresas e sim entre cadeias de suprimentos. O compartilhamento de um integrante a outra cadeia de suprimentos pode não resultar no mesmo sucesso, devido à estratégia da empresa
não estar alinhada e integrada com a cadeia de suprimento (CORRÊA, 2010).
O objetivo de toda a cadeia de suprimentos é a lucratividade, ou seja, a diferença entre o valor do produto final pago pelo cliente e o empenho realizado pela cadeia de suprimentos para atender ao pedido do cliente. Esse objetivo deve ser mensurado com base na cadeia inteira e não nos lucros de um estágio da cadeia isolado ( CHOPRA & MEINDL,2003).
A união dos participantes da cadeia de suprimentos, buscando
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