Educação especila
Por: vanessasalva • 24/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.703 Palavras (11 Páginas) • 217 Visualizações
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PEDAGOGIA 7° SEMESTRE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Prof.ª TUTORA A DISTANCIA: TALITA RUIS
Prof.ª PRESENCIAL: ISABEL CRISTINA BIONDO MORETTE
ALUNOS:
Elisângela Cristina Alves de Souza RA: 218622
Nilva Neves Messias Dan 218479
Prisciliana Maria da Silva 219447
Priscila Munhoz Vieira da Silva 218440
Roseli Brenha 199352
AMERICANA 2013
ETAPA 1
O QUE É INCLUSÃO?
Segundo o Professor Mel Ainscow “Inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados”, ou seja, é a maneira de vencer barreiras, e tornar o acesso à educação livre para todos sem desigualdades ou diferenças, um meio que faça o próprio ser humano vencer seus preconceitos e seus medos e ver o quanto o diferente é natural.
O mesmo autor define a Inclusão em 3 níveis, o que é bem interessante. A inclusão deve acontecer com a presença do aluno na escola, mas não apenas isso, ele também precisa participar, e através dessa participação adquirir conhecimentos para o seu processo de aprendizagem.
Para o Professor Jamil Cury diz que não da pra se falar em inclusão em considerar o seu oposto que é a exclusão. É preciso identificar os excluídos para que se faça a inclusão, e nos caso da Educação, que é um direito de todos, é imprescindível que todos façam parte, pois é o meio para o desenvolvimento pessoal e da cidadania.
A inclusão é o primeiro passo para se construir uma sociedade mais justa, já que as crianças aprender a conviver com o diferente dentro da escola, e começam a perceber o quanto isso é normal e que todos tem o direitos e deveres a serem cumpridos.
A educação inclusiva acolhe os alunos com deficiência e os levam a interagir com o mundo e com as pessoas a sua volta, e isso é um bem imensurável para ambos.
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA?
O Professor Mel Ainscow, com toda sua vivencia sobre o assunto, diz que a característica que mais o impressiona é a cooperação. A escola onde pais, professores e alunos trabalham juntos para que a inclusão aconteça, com certeza é uma escola que da certo. Os pais devem ser participantes ativos no desenvolvimento do seu filho na escola, e se tratando de inclusão isso não pode ser diferente, deve ser intensificado. Os professores por sua vez, devem ser transmissores do conhecimento sem fazer diferenças, mas com entusiasmo e dedicação, os demais alunos da escola precisam estar abertos para o novo. Todo esse cenário faz com que o aluno incluído se sinta acolhido, despertando nele interesse e o entusiasmo.
O Professor também afirma que é preciso dar oportunidade de formação para os professores, e esse se conscientizar do seu próprio processo de aprendizagem, ele deve ser continuo e novo a cada dia, pois a cada criança incluída, é preciso um processo de pesquisa e conhecimento, pelo fato de que as deficiências são variadas, e a inclusão é um processo bem particular.
Os professores precisam se sentir valorizados, é necessário dar a eles oportunidades e condições para o trabalho e para o crescimento pessoal e profissional, e que o trabalho seja reconhecido.
Em relação a participação da família na escola o professor Mel Ainscow diz que em uma escola onde a família tem participação significativa o aprendizado das crianças é efetivo. Todos devem fazer parte da tarefa de educar, cada um desempenhando o seu papel, a educação é uma tarefa muito importante para ser executada apenas pelos professores, é o que diz o professor.
É também tarefa e direito dos pais cobrar o governo para que amplie as vagas e ofereça qualidade e melhores condições para que o aluno com deficiência esteja na escola.
Para o professor Jamil Cury vê o sistema de inclusão como uma nova cultura, e para inserida na escola é um processo lento que inclui muitos desafios, e o primeiro desses desafios é a estrutura física, pois o prédio da escola precisa estar adaptado para acolher os alunos, cada um com sua necessidade.
Outra questão que ele sublinha é a sensibilização dos demais alunos da escola, é necessário fazer com que eles entendam o que é a inclusão, e alerta-los em relação a apelidos, piadinhas e coisas do tipo. E outro desafio que ele cita é a importância primordial da formação do professor, esse tem que estar preparado para acolher, e auxiliar o aluno deficiente, colaborando para o desenvolvimento do seu aprendizado. Também é de suma importância que os laços entre a escola e a família sejam estreitados, ambos devem participar do desenvolvimento do aluno.
Uma escola inclusiva deve ter um bom Projeto Pedagógico, deve partilhar experiências e distribuir conhecimentos entre o corpo docente, deve trazer a família pra dentro da escola, valorizar a cultura, historia e a experiência de cada um, devem ter suas praticas revistas, e avaliar sua atividades com frequência, precisa planejar, buscar meios, aprimorar. Enfim, uma escola inclusiva precisa acolher, abraçar, e desempenhar o seu papel com respeito e muito amor.
ETAPA 2
O “SER DIFERENTE”
CARACTERIZAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Dentro de uma unidade escolar cada aluno vem com sua bagagem, suas necessidades, sua vivencia familiar e seu processo de aprendizado, cada aluno é um aluno, e precisa ser tratado e avaliado com único. E, se tratando em Educação Inclusiva, essa ideia precisa ser ainda mais defendida, pois alem de toda bagagem, já citada acima, o aluno tem uma necessidade especial, uma deficiência, seja física, visual, auditiva ou mental, e precisa ter o seu próprio processo de aprendizado, não pode ser cobrado dele o que é cobrado dos demais.
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