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Educação para as relações etinicos - raciais na escola

Por:   •  28/7/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  155 Visualizações

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O presente texto pretende discutir sobre questões éticas raciais no contexto escolar, que é um dos principais desafios dos educadores na atualidade, o fato de haver tantas desigualdades sociais acaba ocorrendo dificuldade de lidar com o preconceito e descriminação na escola, isso acontece pelo fato de que alguns espaços da nossa sociedade ainda são especialmente propícios ao surgimento da discriminação. E a escola, por ser um ambiente em que crianças e adolescentes exercem uma enorme pressão acaba se mostrando como um desses espaços, a intervenção pedagógica relacionada às populações negras, terá um tratamento de igual para igual, tanto para o branco ou mesmo de qualquer outra cor de pele ou raça. As relações raciais são importantes de serem trabalhadas a partir da pré-escola o respeito à diversidade étnico racial deve ser compromisso de todos os envolvidos com a Educação, a fim de promover a igualdade racial, mostrando, a importância de se respeitar as diferenças explicando para as crianças que não somos iguais fisicamente, comisso cuidando do bem-estar de cada um.

Geralmente, as manifestações do racismo e do preconceito ocorrem de maneira implícita, raramente, aparecem de formas diretas, através de hostilidades ou de defesa racial da ideia de inferioridade natural do negro, esse é um comportamento fruto de um processo de construção ideológica, que nega a existência de desigualdades raciais no Brasil.  Ao classificar o preconceito racial e até o racismo, como fenômeno de natureza, subjetiva por expressarem-se através de ideias, valores e sentimentos, enquanto a discriminação racial implica em uma ação de exclusão, restrição ou preferência que impede o tratamento ao acesso igualitário a direitos e oportunidades em função da cor. O racismo pode ser definido como a perpetuação da ideia de que somos diferentes raças e que existe uma superior a outra, entre elas  as características físicas traços do comportamento humano. Conforme explica CAVALLEIRO, (2005 p. 24) ” o racismo é um preconceito racial como um conjunto de ideias, atitudes e comportamentos apoiado em um conceito de opiniões. ”

Entretanto, saber que a “democracia racial “ brasileira não poderia ser interpretado apenas como “ilusão”, pois em grande medida fora e ainda é uma ideia importante para acalmar e reprimir preconceitos que  não passa de um mito estruturante, ou seja não é uma realidade estruturada  da nossa sociedade, é aonde se estuda através de dados de violência o motivo da diferença racial, a democracia está longe de ser atingida, pois a sociedade tenta criar uma imagem positiva que não coincide com a realidade, no entanto devemos levar em consideração que o racismo vem acompanhado da miscigenação, onde realmente questionamos se somos ou não pertencente a uma cultura racista. Para outros o mestiço definitivamente comprova que enlace sexual entre os diferentes atesta que o nosso país não é racista. Surge então o mito da chamada democracia racial.

Cresce no Brasil movimentos para fortalecer um ensino de história da cultura afro brasileira e indígena, Lei N°11.645, de 10 março de 2008. A implantação dessas questões no currículo escolar é fundamental para promover uma sociedade igualitária incluindo nesses processos de ensino trazendo conhecimento africano. A primeira classificação racial dos homens foi a “Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui lhabitent” (Nova divisão da terra pelas diferentes espécies ou raças que a habitam) de François Bernier, publicada em 1684, o termo raça, tem uma variedade de definição geralmente utilizada para descrever um grupo de pessoas que compartilham certas características iguais, a palavra raça é utilizada para referir a cor da pele na maioria das vezes.

Após as reflexões aqui apresentadas, verificou-se que a questão do preconceito racial no Brasil tem implicações em os âmbitos da sociedade, pois se trata de uma questão que é cultural, estrutural e social. A escola, por ser um espaço de múltiplas relações, se torna um lugar privilegiado para a discussão da questão do preconceito em todas as suas facetas (mulheres, homossexuais, jovens, idosos, gordos, baixinhos deficientes, migrantes, social, racial), pois, uma vez que esta reproduz o mundo social, no seu interior estão presentes as ideologias que estruturam o modo de ser e fazer na sociedade brasileira, logo também está presente o racismo e seus derivados.

Entrevista com a professora Ana Paula do Ensino Fundamental l EMEF EMB. RAUL FERNANDES  

1- Você acha que é importante hoje no brasil conversar com esse tema étnicos raciais.

R- Eu acredito que seja de suma importância porque através da lei de 1983 para a escola ter essa conversa, eu me identifico muito porque sou uma mulher negra, tenho filho negro e sou casada com homem negro e as vezes as pessoas acham que isso tem um peso. Mas a gente sofre algumas questões na sociedade que as pessoas acham que isso não acontece, e eu vejo que a escola além de ser formadora de opinião ela também tem que trazer esse discursão dentro da escola, é um discursão saudável vê o que os alunos estão pensando e vê o que eles sabem sobre isso para partir para uma conversa para o estudo mais aprofundado.

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