RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAIS NA PRATICA PEDAGÓGICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO ANO DE 2013, NA ESCOLA MUNICIPAL NILO PROCÓPIO PEÇANHA
Por: Adrianadg • 29/4/2017 • Artigo • 5.977 Palavras (24 Páginas) • 621 Visualizações
Faculdade de Alta Floresta (FAF) [pic 1][pic 2]
Adriana Ester Lopes
RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAIS NA PRATICA PEDAGÓGICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO ANO DE 2013, NA ESCOLA MUNICIPAL NILO PROCÓPIO PEÇANHA
Alta Floresta – MT
2013
Adriana Ester Lopes
RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAIS NA PRATICA PEDAGÓGICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO ANO DE 2013, NA ESCOLA MUNICIPAL NILO PROCÓPIO PEÇANHA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Alta Floresta (FAF), como requisito final para obtenção de grau em Licenciatura em Pedagogia, sob orientação da Profª. Jeane Maria de Freitas Rocha e co-orientador do Prof. MSc Ademilso Sampaio de Oliveira
Alta Floresta – MT
2013
RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAIS NA PRATICA PEDAGÓGICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO ANO DE 2013, NA ESCOLA MUNICIPAL NILO PROCÓPIO PEÇANHA
Lopes, Adriana Ester[1]
adrianaluedk@hotmail.com
ROCHA, Jeane Maria de Freitas[2]
jemafrerocha.rocha@gmail.com
RESUMO
O presente trabalho cujo tema é Relação Étnico-Raciais na Pratica Pedagógica nos iniciais foi realizado, na escola Municipal Nilo Procópio Peçanha, no município de Alta Floresta – MT, no ano de 2013, segundo depoimento dos docentes, onde se objetiva a importância dos problemas étnico-raciais no ensino fundamental. O Brasil trouxe ao longo de sua historia a discriminação racial e o preconceito, do qual sempre fez parte do cotidiano da população afrodescendente desprestigiada, situação que analisando perdurou nos quinhentos anos de existência e atualmente percebe-se que pouco se alterou. Mesmo assim os negros trouxeram para o Brasil sua riquíssima cultura.
Este artigo visa apresentar a importância atribuída pelo professor às questões étnico-raciais em sua pratica pedagógica no currículo escola. Compreendendo e identificando como a formação dos professores esta contribuindo para a lei 10.639/03, entendendo sua identidade étnica e de seus alunos. Para a realização deste artigo, foi utilizada a técnica de questionários, para saber a opinião de 10 docentes. Os questionários contem 18 perguntas fechadas e abertas, posteriormente tabuladas e apresentadas em gráfico. Nos resultados desta pesquisa foi observado que a política publica educacional deve estar mais comprometida com a superação da desigualdade Étnico-raciais dentro da escola e que a discriminação racial prejudica o rendimento escolar.
Palavras-Chave: Preconceito; Discriminação Racial; Escola.
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais convivemos em uma sociedade fortemente preconceituosa, onde ser diferente continua sendo pretexto de discriminação, especialmente quando se fala da pessoa negra, onde por anos sofreu com preconceito e racismo. Sendo assim cabe a nós ligarmos experiências vividas e torna-as reconhecidas ao cotidiano escolar, já que o resultado quando se fala do negro enquanto negro é pequeno, pois a discriminação racial é um preconceito vivido não somente no recinto escolar, mas em vários setores mesmo que de forma sutil.
A UNESCO realizou um estudo sobre as relações raciais na escola e afirma que “[...] o conceito de raça implica considerar necessariamente a sua plasticidade, ponderando a dinâmica que a mestiçagem provoca nas relações sócio-raciais em termos de gradações, quer quanto a estigmas, quer quanto a aceitações e nomeações do outro” (UNESCO, p.145, 2006).
Apesar de este tema ser importante não existe muita pesquisa sobre a questão em Alta Floresta MT, educadores precisam trabalhar intencionalmente para combater todo tipo de preconceito e discriminação em sala. Neste trabalho, enfocaremos especificamente as formas pelas quais os educadores inserem no currículo escolar a história e a cultura afro-brasileiras. É socialmente relevante indagar se essa política de combate ao racismo nas escolas, introduzida pela Lei 10.639/03, está sendo apropriada pelo poder público local e pelos educadores da Cidade de Alta Floresta- MT.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
A escola tem um dos papeis centrais quando tratamos de Relações étnico-raciais, porque é no ambiente escolar que recebemos a base para nos tornarmos cidadãos dignos e bem visto perante a sociedade. Uma sociedade se torna dentro da escola, com o desenvolvimento da escola, dos alunos e a comunidade, isso contribui para a interação dos alunos entre si, pois todas as crianças têm direito a educação, independente de raça, de classe social, faixa etária. As crianças possuem características, interesses e habilidades que são únicas e necessárias para sua aprendizagem e sua interação com colegas e professores no ambiente escolar e na comunidade.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal, de número 8.069 promulgado em julho de 1990, que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil. Estabelece:
“O direito à saúde, a educação, ao lazer, a convivência familiar e comunitária para meninos e meninas, e também abordam questões de política de atendimentos, medidas protestivas como abrigo ou medidas sócio-educativas como prestação de serviços comunitários, entre outras providências” (ECA, 1990, Lei n° 8.069).
São os direitos referentes, a vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária esses são direitos de todas as crianças e adolescentes.
Caberá a toda sociedade escolar e a comunidade, escolher, respeitar e trabalhar como cada individuo em sala de aula toda essa questão de tratar seus colegas de classe por igual.
A criança rejeitada socialmente na maioria das vezes desenvolve um processo descontrole emocional, podendo se isolar e não obter o desenvolvimento esperado, sendo assim, o papel da escola é de formar o aluno para o exercício de cidadania, do trabalho e continuar aprendendo ao longo da vida. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê essas questões.
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