Educação social
Por: iguiin • 14/11/2015 • Resenha • 749 Palavras (3 Páginas) • 312 Visualizações
Educação Social de Rua
Autor: Walter Ferreira de Oliveira
A presença cada vez mais numerosa de crianças nas ruas das grandes capitais torna-se para o autor um fenômeno urbano que começou a preocupar governos e cidadãos. Esses “meninos de rua”, tornam-se fenômenos a princípio nas cidades de médio e pequeno porte, em geral, filhos de famílias pobres de zonas afastadas.
O autor também cita os primeiros programas de atendimento a esses meninos como sendo de natureza filantrópica e desenvolvimentista – assim como explica, estimulação à educação e ao trabalho.
Os primeiros programas que foram trabalhados, segundo ele, foram: oferecer refeições e locais para dormir, ensinamentos de habilidades que ajudariam na inserção no mercado de trabalho, e ainda mais longe, facilitar a organização de cooperativas de produção e comercialização de produtos. Tudo isso juntamente com o trabalho de intelectuais, religiosos e trabalhadores sociais formaram, segundo o autor, essa nova categoria de serviço social.
O educador social é o profissional que constroi e mantém vínculo a fim de criar expansões das possibilidades da realização. Utiliza de ferramentas pedagógicas como o conhecimento teórico, a experiência prática e as conexões que estabelece no meio social que ajudam na inclusão. De acordo com o autor, este trabalho exige tempo, compromisso e vontade, pois é difícil educar crianças que não gozam dos benefícios e estruturas devidamente adequadas.
Para Walter, se faz necessário formas efetivas de combate à exclusão. Com base em suas experiências, aponta aspectos que ajudam no bom desenvolvimento, como valorizar a cultura local e revisar o sistema de planejamento dos municípios.
Texto: Pedagogia Social
Autor: Maria Estela Santos Graciani
Segundo a autora Maria Estela, hoje a pobreza e a exclusão social são temas dominantes que requerem imediatamente atenção e definição de foco no âmago da totalidade socioeconômica, das que geram pobreza, desigualdade social e injustiças para a maioria da população excluída da sociedade.
Neste amplo cenário socioeconômico e cultural, reaparece a Educação como responsável pela pobreza, desigualdade e exclusão social, seja por falta de recursos, instrumentos e mecanismos para a melhora de qualidade da educação e o pleno êxito do aprendiz no que se refere ao seu espírito crítico, criativo e participativo, a partir de uma aprendizagem competente e questionadora.
De acordo com a autora, os empobrecidos não pertencem à comunidade política e social, uma vez que não tem acesso ao consumo dos bens e serviços de cidadania. Assim, a concepção de exclusão social é inseparável do conceito de cidadania e se refere aos direitos que as pessoas tem de participar da sociedade e usufruir dos benefícios e bens produzidos por ela.
Graciani afirma que para efetivar uma Pedagogia Social competente e conseqüente historicamente, é imprescindível: de um lado buscar conhecer a sabedoria popular; de outro, entender que o povo não se apresenta como uma entidade única.
A Pedagogia Social exige um processo permanente de teorização sobre a prática, para o avanço do movimento popular no qual se insere.
A autora explica a práxis como essência da metodologia dialética, assim, a proposta dela implica na pedagogia social, três processos fundamentais de apropriação: conhecimento universal acumulado historicamente pela civilização sobre a realidade do mundo, da sociedade e do ser humano e de si próprio; a apropriação das faculdades e instrumentos teóricos adequados para critica-lo e superá-lo para ir além no plano de percepção e compreensão; e por fim, a apropriação das faculdades e instrumentos práticos adequados para reconstruir, recriar e transformar a história, a realidade e a sociedade.
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