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Educar para a vida ou para o trabalho?

Por:   •  6/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  364 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................

3.CONCLUSÃO        6

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Mediante as várias modificações sócio-políticas e econômico-culturais ocorridas na sociedade em que vivemos revisitar o passado sempre que for necessário se faz pertinente para refletirmos criticamente o contexto educativo atual com todas as suas influências recebidas. A cada mudança, o papel e as práticas pedagógicas do professor também são alteradas. Segundo Roldão (2007. p.95), a função de ensinar é caracterizada pela “figura da dupla transitividade e pelo lugar de mediação”. Assim, ensinar é a especialidade de fazer aprender alguma coisa (currículo), a alguém (destinatário da ação).

Objetivamos com essa produção textual refletirmos e fazer pontuações acerca da problemática levantada por nossos professores: educar para vida ou para o trabalho?. Considerando, logicamente as transformações sociais ocorridas que influenciam diretamente nas necessidades de implementação nos currículos dos cursos de formação inicial e continuada em serviço.

2. DESENVOLVIMENTO

                De acordo com as pesquisas realizadas, compreendemos que nossa matriz de conhecimento: cultural, social, ideológico, surgiram daí.  Entretanto, quando nos referimos à educação, infelizmente em ambas as nações a mesma era restrita a uma pequena parcela da sociedade (homens livres), ou seja, a educação não era democrática, e demorou a ser, mesmo tendo um caráter integrativo entre pessoas, culturas e sociedade.

                Atualmente as tecnologias da informação têm impacto significativo nas transformações culturais. O acúmulo e a velocidade com que as informações se propagam substituíram em muitos casos o ser humano. Tedesco (2000) aponta a necessidade da democratização do acesso ao conhecimento como fundamental para a coesão social, e para tanto, a necessidade de transformação do sistema educacional. Logo, a necessidade que se criou em torno da informação influencia também os padrões de conduta.

                No período greco-romano a maneira de ensinar era mais humanizada pois o conhecimento não era de acesso de todos, embora fosse uma educação elitista. Na atualidade, segundo Roldão (2007. p.95), a função de ensinar é caracterizada pela “figura da dupla transitividade e pelo lugar de mediação”. Assim, ensinar é a especialidade de fazer aprender alguma coisa (currículo), a alguém (destinatário da ação). Logo:

Saber produzir essa mediação não é um dom, embora alguns o tenham; não é uma técnica, embora requeira uma excelente operacionalização técnico-estratégica; não é uma vocação, embora alguns a possam sentir. É ser um profissional de ensino, legitimado por um conhecimento específico exigente e complexo. Roldão (2007, p.102)

                Na sociedade em que vivemos, as palavras de ordem são agilidade, lucro, prazo, para ontem, currículo, experiência, formação, objetividade, etc. Partindo desse viés para a educação notamos que a educação atualmente também passou a ser fragmentada. Não temos mais aquele conhecimento adquirido de maneira contemplativa como na Grécia, que via o homem como um ser político. Temos sim, uma educação voltada para atender a demanda capitalista do lucro, onde o ser humano tem que saber exercer inúmeras funções ao mesmo tempo. O ensino tecnicista voltou com todo vigor para atender a demanda de mão de obra fragmentada.

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