Educação
Tese: Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ESCURRA • 16/9/2013 • Tese • 1.139 Palavras (5 Páginas) • 239 Visualizações
Educação
Na área de educação, o público classe C deverá buscar principalmente cursos profissionalizantes, de informática e de idiomas. “São cursos que dão melhor acesso ao mercado de trabalho, em geral”, diz Luciana. De olho na oportunidade, redes que oferecem cursos a preços populares, como Eurodata e Microcamp, estão buscando franqueados para expandir suas bandeiras, incluindo forte investimento nas marcas de ensino de idiomas – segundo dados do Ibope, apenas 23% das pessoas desta faixa de renda falam uma segunda língua. Segundo a Data Popular, os gastos da classe C com estudos subiram de R$ 1,8 bilhão em 2002 para R$ 15,7 bilhões em 2010 e os alunos deste segmento da população já são maioria na rede particular de ensino, ocupando 51,8% das vagas. E a tendência é que os investimentos continuem crescendo.“Cada ano de estudo a mais impacta em um aumento médio de 15% em renda”, justifica Meirelles.
São Paulo - O ensino de idiomas é um dos filões mais antigos do mercado de franquias brasileiro. Com redes consolidadas operando no País há mais de 60 anos e dezenas de marcas disputando os potenciais alunos, o setor poderia estar caminhando para um cenário de desaceleração no crescimento. Mas tudo indica que na verdade as escolas de idiomas devem entrar em um novo ciclo de expansão, impulsionado pelo boom da classe C, pelo bom desempenho da economia brasileira e pelos grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos
Um dos indicativos do potencial de crescimento do setor é o aumento dos gastos do brasileiro com ensino. Segundo números do Provar (Programa de Administração do Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), o gasto com educação na classe C, cuja renda média é de 1,5 mil reais mensais, subiu de 8% a 10% do orçamento no ano passado para 15% a 17% neste ano.
Boa parte destes gastos é com cursos de idiomas. Os cursos ficaram mais acessíveis e houve um aumento significativo na demanda”, destaca Nuno Fouto, diretor de estudos e pesquisas do Provar. “O sonho de todo pai é dar uma educação melhor para o filho. Cada vez mais essa faixa tem condições de fazer esse investimento”, acrescenta Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.
Dono de uma franquia da rede CNA no bairro do Jardim da Saúde, em São Paulo, o empresário Ronaldo Zabeu já sentiu um aumento no movimento. A unidade, que tem 470 alunos e fatura em média 65 mil reais mensais, deve ter um crescimento de 30% no número de alunos – e, conseqüentemente, em receita - até março de 2011, quando termina o ciclo de captação de alunos para o próximo semestre.
Segundo o empresário o aumento na demanda é acompanhado por um amadurecimento do consumidor da classe C. “Antes este público vinha com o dinheiro contado e se contentava com o que era oferecido. Hoje eles estão mais exigentes, negociam desconto e querem qualidade”, ele aponta.
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Mas não é só a expansão da classe C que está aquecendo o setor. O crescimento da economia brasileira como um todo vem reforçando as exigências do mercado de trabalho quanto ao domínio de idiomas. “As empresas brasileiras estão se tornando empresas globais e o inglês não é mais um diferencial, é uma exigência”, enfatiza Camargo.
Esta foi a motivação da pedagoga Vivian Andrade, que, com mais de 10 anos de experiência como educadora, decidiu comprar uma unidade da UNS Idiomas. A rede oferece cursos de curta duração, focados em conversação. “Meus alunos não têm tempo para cursos de cinco ou seis anos. Eles precisam aprender a falar inglês agora, pois estão perdendo oportunidades de emprego”, relata.
Além da motivação profissional, muitos alunos buscam os cursos rápidos para se preparar para ir estudar ou trabalhar fora do Brasil, uma vez que o aumento no poder de consumo tem proporcionado a mais brasileiros a possibilidade de buscar experiências no exterior.
A modalidade de cursos rápidos também deve ser impulsionada pela demanda por qualificação nas cidades sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. “Esses eventos vão gerar a necessidade da formação da mão de obra ligada a hotelaria, restaurantes e transporte, entre outras áreas”, afirma Claudia Bittencourt, especialista em consultoria para
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