Educação de Surdos e a Reorganização Escolar

Educação de Surdos e a Reorganização Escolar

Durante os tempos a humanidade tinha teve preconceitos em relação aos surdos e sempre impôs regras para a socialização deles que surgiram ainda na antiguidade antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo.

Apenas na idade media a vida escolar do surdo teve mais atenção e só no século XVIII que sugiram escolas com educadores voltados a causa dos surdos fazendo com que a sociedade os visse de uma maneira mais humana já que a língua de sinais que é uma forma de oralização para se integrar na sociedade majoritária ouvinte onde eles aprendiam e os tonava apto a exercer profissões. Por um período de cem anos os surdos passaram a ser subjugados por praticas ouvinistas, pois tinha em vista que a língua de sinais era prejudicial ao desenvolvimento cognitivo e, foi adotado o Oralismo desrespeitando completamente a identidades dos surdos.

Os surdos passaram a ser tidos como deficientes mentais com o insucesso do Oralismo pois eles consideravam o método infalível e o culpado era sempre do surdo. Roy Holcon em 1968 cria um método de uma comunicação entre os surdos deixados um pouco de lado a primazia da aprendizagem da língua oral. Originou-se uma teoria que considera a língua de sinais a língua nativa dos surdos e a língua oral oficial do país a segunda língua na modalidade escrita que foio chamado de BILINGUISMO.

Desde os primeiros anos de vida de um surdo os pais tem um importante papel tanto nas relações escolares quanto em seu dia a dia, pois eles são seus primeiros passos a o mundo exterior ouvinte, o professor tem uma grande responsabilidade no desenvolvimento do aluno surdo já que ele se tornará uma via de comunicação entre o surdo e o mundo ouvinte.

As redes estaduais e o ministério da educação têm por obrigação ter estruturas para auxiliar o corpo docente e as famílias dessas crianças tendo em vista que as prefeituras podem solicitar os serviços em sistemas de cooperação na busca de ajuda nas associações especializadas como também é de obrigação das instituições publica fornecer não apenas educação, mas serviços especializados como atendimento ao fonoaudiólogo e psicólogo quando for necessário tudo isso cita no acordo da Lei 9.394/96 que estabelece as diretrizes da educação nacional.

Existem leis especificas para os surdos como a Lei 9394/96 que representa um marco histórico na vida de um surdo e da escola já quem a incumbência de implantar num trabalho pedagógico voltado as necessidades educacionais para os surdos, por isso no seu Art.1º passa vigor acrescida do Art.26-B que diz que serão garantidas as pessoas surdas em todas as etapas e modalidades da educação básica, nas redes publicas e privadas de ensino, a oferta de a língua brasileira de sinais LIBRAS, na condição de língua nativa das pessoas surdas. Sabendo que cada região tem seu próprio sotaque e costumes dados em seu meio de vida e que os surdos necessitam da língua portuguesa ou de sua naturalidade para sobrevivência na sociedade majoritária ouvinte já que tudo esta voltado para os ouvintes e que as informações passadas ao seu redor estão para elas, como exemplos de sinalizações de advertência, informações de locomoção, localidade, pesquisa e entre outras mais...