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Educação inclusiva: adaptando a sala de aula

Por:   •  26/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

NOME DO ALUNO, RU

PORTFÓLIO

UTA...

MÓDULO A – FASE I

SALVADOR

2018

VIVÊNCIAS ESCOLARES: O PROCESSO DE INCLUSÃO EM FOCO

A lei 13.146 de 2006 é uma conquista histórica e um grande avanço alcançado através de luta e persistência para promover os direitos de cidadãos que, de acordo com o censo de 2010, chegavam aos 45,6 milhões de deficientes. Visando assegurar direitos, promover a acessibilidade e trazer igualdade de oportunidades, a chamada lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência demonstra que não é o cidadão com deficiência que deve se adaptar ao sistema e sim o sistema, nas suas mais variadas vertentes, que deve adaptar-se ás necessidades desses cidadãos.

No campo educacional, 10% das vagas de cursos profissionalizantes e superiores devem ser reservadas para o acesso de pessoas com deficiência. No ensino regular, que vai até o ensino médio, as escolas são obrigadas a promover a igualdade e a não-discriminação mas enfrentam barreiras de ordem estrutural, urbanística e algumas vezes até mesmo de comunicação.

A visita realizada a uma escola que atende até o ensino médio, utilizando a lei como parâmetro e trazendo a inclusão para o foco das análises foi importante para observar as fragilidades encontradas nos ambientes educacionais. Apesar de a instituição se considerar inclusiva em todos os níveis e modalidades educativas, percebe-se que os estudos e pesquisas nessa área de inclusão não são frequentemente considerados, acarretando algumas concepções equivocadas.

Em termos de estrutura, não se encontra acessibilidade, ou seja, a instituição não conta com rampas de acesso, elevadores ou corrimãos. Tais mudanças estruturais não podem ser vistas como algo sem importância ou supérfluo. De acordo com o arquiteto Eduardo Ronchetti:

 Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida pudessem participar de atividades que incluam o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras. (RONCHETTI,2013)

A instituição não conta com educação bilíngue, ou seja, não existem profissionais que saibam a língua de sinais para assistência a alunos com deficiência auditiva, caso hajam. O problema aqui é grave. O domínio da Libras é um instrumento essencial para a promoção da igualdade de oportunidades para o aluno desde a alfabetização. Segundo o pedagogo Doug Alvoroçado

“Cabem à família e à escola se apropriarem também da Libras e, enquanto o aluno não se comunica por ela, valorizar a comunicação e a expressão por diversos canais: imagético, oral, facial, teatralizado, sinalizado, alternativo e ampliado. (ALVORAÇADO,2017)

Os professores da instituição não contam com um programa de formação continuada, nem com incentivos para especialização em áreas que contribuam para a implementação de um trabalho mais efetivo com inclusão. Por isso os mesmos enfrentam muitos empasses ao lidar com as exigências da lei, pois sem preparo enfrentam uma rotina dificultosa. Segundo Daniela Alonso “Educar na diversidade exige um direcionamento para o estudo de práticas pedagógicas que valorizem as diferenças e a diversidade nas salas de aula.”

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