O DIA A DIA EM SALA DE AULA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

PORTIFOLIO - UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO.

MÓDULO A – FASE I CICLO II

CIDADE

2018

O DIA A DIA EM SALA DE AULA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA.

O presente trabalho apresenta uma observação sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular, nosso objetivo foi analisar a política de inclusão e os seus interesses nos processos de interação, socialização e de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais e suas atividades diárias dentro de uma instituição de ensino, observamos uma sala de aula de apoio que se anexa dentro de uma escola regular, e analisamos que são vários ainda os pontos a ser melhorados, as leis da inclusão estão longe de serem alcançadas, levantando uma breve critica a educação inclusiva constatamos que como no regular os problemas são os mesmo, falta de matérias adequados, tanto tecnológico como didáticos, salas com adaptações feitas aos alunos com dificuldade de locomoção  em mal estado, carteiras inadequadas aos alunos que ali estão. Atende na sala de aula apenas uma professora que por sinal usa ótimas ferramentas para pôr em andamento sua aula, pois a maioria dos alunos necessita de uma maior atenção que apresentam dificuldades de aprendizagem, decorrentes das suas necessidades educacionais especiais no cotidiano da sala de aula.  A prática no cotidiano escolar, numa sala de aula, onde o professor tem que atender as diferenças, tanto em relação às dificuldades de aprendizagem e comportamental não e uma tarefa fácil, pois o comportamento as vezes necessita de um atendimento que em sua maioria o docente deixa de lado suas atividades pedagógicas de lado para dar um maior apoio aquela situação. A escola está cumprindo seu papel com estratégias que permitam a integração dos alunos de forma mais autônoma, tomando por si as vezes atitudes e decisões para melhor atender esse público, pois o apoio que vem das autoridades não supre as necessidades do dia a dia para esse público, existe um longo caminho para enfrentar os desafio da educação inclusiva para que esses alunos tenham uma escola de qualidade. Refletindo que a educação regular já está muito longe de ser como deve ser, e que a inclusiva se encontra em um caminho ainda bem maior. Cada aluno em sala de aula apresenta uma características diferente do outro por se tratar de diferentes síndromes, necessidades próprias e informações que os tornam únicos e especiais, necessitando sempre de uma atenção maior, no pedagógico, comportamento,  criando uma diversidade de interesses e ritmos tanto do aluno como do professor que atende esse aluno, pois ele também passa a ser um sujeito que vai aprender muito com seus educandos inclusos, eles trazem cada dia uma informação nova para aquela situação que e a escola, uma sede de aprendizagem, a escola está presente na vida dos alunos, e  que bom  saber que apesar das dificuldade de estrutura ,matérias , e muitas outras que observamos essa inclusão está sendo adquirida e acolhida dentro das escolas, as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos tem esse direito.

   A rotina em  sala de aula apresenta varias queixas pela escola em relação às dificuldades de socialização e interação dos alunos, não existe um apoio de parte de saúde dentro dessas escolas regulares, alunos que necessitam de apoio psicológico ,terapeuta, fazendo com que essas situações de quadros dos educandos cada vez se agrave mais, levando as vezes os alunos  a não suportar  as diferenças dentro das escolas, existem várias situações de alunos que saíram do regular para estudar em escolas especiais especificas, por a escola não conseguir lidar com demandas, de corpo docente, estrutura física e estrutural, é muita das vezes os preconceitos e  confusões entre os alunos do regular e inclusão. Essas situações levam a tardar ainda mais os objetivos da escola sobre inclusão, em estudo com os demais colegas da sala, negação em participar das aulas e agressividade em relação aos colegas da sala. Na observação na hora do intervalo vivenciamos cenas de piadinhas e exclusão entre os colegas do ensino regular. Considerando a queixa da professora da sala e as informações sobre as dificuldades de socialização e participação nas atividades, o comportamento dos alunos, dificuldades de aprendizagem e atitudes que geram agressividade por parte desses alunos. Observando alguns alunos na sala de aula, foi possível ver que os mesmos são inquietos, distraídos e não demonstram interesse pelas atividades. Isso vem acarretando problemas que geram indisciplina, afetando o bom andamento das atividades e o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

De modo geral, a maioria das crianças dessa sala apresenta algum problema sócio-afetivo. Pode-se constatar também um desconhecimento e negação pelas necessidades especiais desses alunos por parte de alguns colegas da sala, que acabam se afastando e rotulando esses alunos em estudo. Diante da situação os alunos de inclusão ficam a maior parte do tempo sem participar das atividades. Apenas observando, como se não fizessem parte do ambiente, tornando-se irritados, agressivos e se negando em permanecer na sala de aula. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece o direito à educação para todos, e a Constituição Federal em seu art. 206 destaca os princípios eminentemente democráticos, cujo sentido é nortear a educação, com igualdade de condições não só para o acesso, mas também, para a permanência na escola e a liberdade de aprender e ensinar. De acordo com a legislação todos têm direitos de educação de qualidade, porém os alunos de inclusão, ao invés de se sentirem iguais, estão se isolando pela falta de integração educacional, afetiva e social com os demais alunos.