Educação regular

DESENVOLVIMENTO

A inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular tem sido um tema amplamente discutido no meio educacional, nos últimos anos.

A realidade demonstra que a maioria das instituições de ensino brasileiras parecem não estar preparadas nem estruturadas para incluir os alunos com deficiência e dar atendimento adequado a essa nova demanda. Parecem faltar, nos órgãos responsáveis pela educação, ações que transformem em realidade o caráter inclusivo da educação, presente nos textos oficiais. Contudo, é sabido que muitas escolas têm tentado adequar suas ações, buscando atender a demanda do alunado nelas matriculado.

Miranda (2010, p.62), ao abordar a questão dos saberes necessários para atuar na escola inclusiva, afirma ser "a incorporação de alunos com deficiência no ensino comum" o maior desafio para o sistema educacional.

Sobre o assunto, Mazzaro (2007, p.103) registra "[...] Os professores tentam adequar suas práticas pedagógicas às propostas de inclusão, porém, faltam-lhes as condições básicas para atender à diversidade, que requer estrutura que a escola não possui". O autor questiona posturas assumidas por autoridades nacionais, pois "as políticas provenientes de países que já superaram, há décadas, problemas básicos, estão longe da realidade brasileira". Isso por que, além de estruturas adequadas, dentro das condições básicas para atender a diversidade, encontra-se, também, a necessidade de entender as concepções de deficiência e de inclusão.

Implementar salas de recursos multimídia como apoio no processo inclusivo e capacitação do professor especializado, para esse atendimento demostram bons resultados no processo inclusivo. Salas de Recursos Multifuncionais, MEC (2007), é um programa do Ministério da Educação que fornece alguns equipamentos de informática, mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, para a criação de salas destinadas a integrar alunos com nas escolas públicas regulares por meio da política de educação inclusiva.

Contudo, revela que o trabalho nela desenvolvido não deve e não pode ser confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos curriculares da classe regular. Ela deve ser um espaço de desafio no qual o aluno, com deficiência, encontra condições necessárias para o desenvolvimento do processo de aprendizagem, com vistas à superação de seu próprio limite, em busca da verdadeira inclusão.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cabe à escola criar condições necessárias para o desenvolvimento do aluno e para a superação de seu próprio limite, a tecnologia deve ser utilizada como um elemento capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, porém a formação de professores é essencial para a qualidade da educação inclusiva.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Marcílio. Inclusão. Recife, Folha de PE, 30 de Jun. 2012. Disponível em: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/educacao/arquivos/2012/janeiro/0146.html.