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Estudo de Caso

Por:   •  3/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  174 Visualizações

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Estudo de Caso

Victor, uma criança com 6 (seis) anos de idade, matriculada numa escola pública da rede municipal de ensino na turma da primeira série dos anos iniciais no Ensino Fundamental 1. Victor apresenta diagnóstico clinico de Baixa Visão. No contra turno em dias alternados o aluno participa da sala de AEE e Escolinha de Futebol Bate Bola.

O aluno com deficiência visual (DV) encontra, muitas vezes, dificuldade para inserir-se no ambiente não escolar. Na maioria das vezes esta dificuldade está na falta de ambiente adaptado, materiais adequados e professores preparados. A visão é um sentido altamente influenciador do desenvolvimento da criança, o que podemos perceber quando, na ausência da visão, seu relacionamento com o mundo exterior fica limitado. Por isso, vemos a necessidade de um planejamento, orientação e mobilidade específicas para desenvolver suas habilidades, como parte essencial do processo educacional de toda a criança DV. Nesse sentido, há a necessidade da criação de propostas para auxiliar na inclusão do aluno com deficiência visual. Nas atividades Físicas o aluno também encontra este entrave, necessitando também de auxílio no trabalho do professor. A contribuição da atividade Física na saúde e bem estar do DV pode ser bem significativa, para seu desenvolvimento global; tanto do equilíbrio, do desempenho motor, da imagem corpora e postura adequada. O aluno DV é um ser lúdico, como todo o ser humano. Ao educador físico cabe a função de ampliar o conhecimento nato e suas possibilidades de lazer, como através da prática de jogos e brincadeiras.

Durante muito tempo, em nossa sociedade, as pessoas com algum tipo de deficiência foram excluídas do convívio social. A educação inclusiva pede flexibilização no desenvolvimento dos conteúdos, e se faz necessário que escola e sociedade se empenhem para incluir alunos com deficiência no meio onde estiverem inseridos. Devemos entender e reconhecer o outro como nosso semelhante, com sentimentos e necessidades de convivências como todos. No entanto, para podermos viver bem e em harmonia com as pessoas diferentes devemos aceitar primeiramente como eu sou depois que somos seres humanos cheios de defeitos. Que as pessoas são diferentes e possuem limitações. Para tanto devemos nos esforçar, aprender com eles e compreendê-los, para que possamos ajudá-los e nos ajudar dentro e fora do contexto escolar. Só assim veremos a inclusão acontecer, primeiramente dentro de nós mesmos. Não podemos limitar a vida do Deficiente Visual, e sim ao contrário, é nosso dever incentivá-lo e dar total apoio para que seja um indivíduo de vida normal como as pessoas que tenham visão normal. A inclusão é um direito de todos. É preciso que o professor sempre esteja preparado para receber e enfrentar possíveis obstáculos e preconceitos, viabilizando uma educação para todos, respeitando individualidades. Necessita-se, então, ressignificar a prática, pois da diversidade é que podemos chegar uma educação rica na sua essência. Para isso, o conteúdo metodológico deverá ser adaptável e flexível, criando alternativas de inovar e atender a todos para que ocupem o seu espaço na sociedade atual.

Sendo assim, podemos dizer que o Deficiente Visual jamais deve ser privado de participar das atividades nas aulas de atividade física, mas sim orientado e estimulado, para

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