Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços Não Escolares

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UNOPAR

CURSO PEDAGOGIA - LICENCIATURA

ALUNO

RELATÓRIO DE ESTAGIO

Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços Não Escolares

SANTA RITA

2021

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ALUNO

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2.1 LEITURA OBRIGATÓRIAS....................................................................5

2.2. REGIMENTO ESCOLAR.......................................................................8

2.2.1 A função do regimento no ambiente escolar........................................8

2.2.2 Os aspectos  contemplados em um regimento escolar........................8

2.3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA        ......................................................10        

2.3.1  As principais atribuições do(a) diretor(a) da escola...........................10

2.3.2  A atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes.......................................................................................................10

2.4 PLANO DE AÇÃO......................................................................................12

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................15

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre as experiências, feitos e   constatações obtidas durante a realização do estágio referente a disciplina de Estágio Educacional e Espaços Não Escolares a fim de contrastar a diferença observável entre a teoria e a prática. O que é exposto a seguir visa a sistematização dos aprendizados obtidos na referida disciplina.

O trabalho abrange também uma análise do papel do pedagogo e seus diversos campos de atuação, abordando a educação, com suas definições e seu papel social da prática pedagógica, presente para além da docência e do ambiente escolar, lançando um olhar reflexivo sobre a atuação desse profissional em ambientes como hospitais, museus, empresas, presídios, meios de comunicação entre outros locais onde haja projetos com foco educativo. Este relatório apresenta, ainda, as análises da atuação do pedagogo feitas a partir de materiais audiovisuais e leituras diversas. É apresentado, também, como o pedagogo desempenha papel de orientador e supervisor dentro da instituição em que atua, além de contextualizar as singularidades existentes entre a educação formal, não formal e a informal.

A pesquisa realizada teve como objetivo cumprir os requisitos do curso de Pedagogia, uma área do conhecimento com campo de atuação muito vasto, sendo, portanto, de fundamental importância em todas as instituições de cunho educativo. Diante do que será exposto tornasse-a evidente que o profissional dessa área está, cada vez mais, extrapolando os muros da escola e, consequentemente, a pedagogia tem estendido seu campo de ação para diversas instituições sociais na atualidade.

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1.   LEITURAS OBRIGATÓRIAS  

O presente trabalho tem por finalidade apresentar as oportunidades de atuação do pedagogo, assim como evidenciar alguns fatos que se fazem necessários, de modo introdutório sobre a temática da formação do pedagogo. O parecer CNE/CP 5/2005 (Concelho de Nacional de Educação, 2006), estabelece que pela graduação de Licenciatura, o pedagogo obtém o direito de exercer papeis desde a educação infantil, cursos de nível médio, formação docente, apoio escolar, educação profissional de serviço até áreas não escolares, como pedagogo empresarial e pedagogo hospitalar, por exemplo. O curso de pedagogia oferta uma variedade de possibilidades de atuação ao pedagogo, entretanto, a função de pedagogo escolar vem sendo a área que apresenta maior campo de estudo e de trabalho ao egresso da Pedagogia. O estudo de Libaneo (2010) discorre sobre o desejo do pedagogo de atuar em outros espaços além do ambiente escolar e que também são espaços educativos.

A Pedagogia, vale destacar, é a área do conhecimento que tem como finalidade ensinar a teoria e a pratica. No passado, na Grécia e Roma antiga, o papel do educador era o de compartilhar conhecimento e, ao longo dos anos, sua formação foi se aperfeiçoando até chegar a atualidade como mediador do conhecimento e realizador de práticas educativas em contexto e ambientes variados. Sobre esse tema Libaneo (2006) observa que a Pedagogia é um campo de conhecimento que analisa meticulosamente o ato educativo concreto existente na sociedade como item elementar para configuração da atividade humana. O ingresso dos portugueses no Brasil, durante o período colonial, trouxe a educação praticada pelos jesuítas, que sugeria uma pratica educacional na escola tradicional e conservadora. Portanto, como observa Saviani, “a história da educação brasileira tem início em 1549, com a chegada do primeiro grupo de jesuítas” (SAVIANI, 2008, P.26). A partir de 1759, reformas começaram a surgir na educação e esse período foi destacado pela reforma pombalina, que permuta os conceitos religiosos pelas ideias regionais e o Estado se torna possuidor dos cuidados com a formação escolar.

Perante o que foi estudado sobre o parecer 5/2005 que discorre sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, o mesmo foi produzido em 1939 e tem como motivação a formação educacional de crianças nos anos iniciais além do foco na gestão educacional. A princípio o curso ganhou a denominação de “estudo da forma de ensinar”, “obteve também outra designação de técnicas em educação”, estes assumiram com atribuições de administradores e elaboradores de currículos, entre outras funções, contudo nenhuma que incluísse a sala de aula. Com o passar dos anos, o sistema de desenvolvimento profissional sofreu algumas modificações. Até 1969 a formação se decompunha em bacharelado e licenciatura, apelidado como “esquema 3+1”, pois ao longo de 3 anos aprendia-se a teoria e formavam-se bacharéis, que trabalhariam nos departamentos “técnicos”. Para exercer como licenciado é necessário mais um ano de formação prática, apenas depois dessa   etapa   o   educando   poderia desempenhar a função de professor. Com a reforma universitária de 1969 e o parecer CFE n.252/69, as formações se agruparam e, na atualidade, o curso possui quatro anos de duração, além de as atividades práticas já estarem contidas nos anos de formação. O aluno concluinte do curso de pedagogia, portando seu diploma de licenciado, está apto a desempenhar suas atividades na formação dos anos iniciais e também nas disciplinas de Geografia, Matemática e Estudos Sociais no primeiro ciclo do ensino secundário.